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Texto publicado em Record Premium e na versão impressa a 4 de setembro de 2016 O treinador do Sporting dá hoje uma grande entrevista a Record. Sem fugir às questões, fala de tudo o que lhe é pergun..." /> Jorge Jesus no Record sem máscaras - Lado B - Record

Lado B

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Jorge Jesus no Record sem máscaras

19 Setembro, 2016 1349 visualizações

Texto publicado em Record Premium e na versão impressa a 4 de setembro de 2016

O treinador do Sporting dá hoje uma grande entrevista a Record. Sem fugir às questões, fala de tudo o que lhe é perguntado, não se esconde dos temas mais quente. Amanhã há mais. Mas nesta edição o mercado leonino é visto de fio a pavio. São poucos no futebol português que se abrem tanto quando conversam com jornalistas. JJ não tem receio de dizer o que pensa. Haja alguém.
O percurso em Alvalade é analisado friamente. Confessa que se assustou quando chegou, mas percebe-se que está satisfeito com o que conseguiu trabalhando com Bruno de Carvalho. Seria melhor, claro, manter craques como Slimani ou João Mário. Mas o técnico reconhece que o presidente fez grandes negócios, que Markovic foi bem sacado e que lhe tem sido dado tudo o que é possível num clube como o Sporting.

Esta é uma entrevista para ler com atenção. Mais o que aí vem amanhã. Por isso guardo para outras núpcias análise mais alargada ao que diz JJ. Mas do que li vale a pena. Belo trabalho dos meus camaradas Alexandre Carvalho, José Ribeiro e Pedro Ferreira.

Facto da semana extra-mercado é a saída de Antero Henrique do FC Porto. É provavelmente o dirigente não eleito mais importante de um clube português nos últimos 10 anos. Estava há 11 à frente do futebol do FC Porto e conquistou 18 troféus. Sete campeonatos, quatro Taças de Portugal , seis supertaças e uma Liga Europa. A saída são excelentes notícias para Benfica e Sporting. Junta-se a Fernando Gomes e Angelino Ferreira.

Não está em questão a capacidade, ou não, de Luís Gonçalves. Diz quem o conhece que é muito competente. Mas salta à vista que o problema portista não é, não era, Antero Henrique. Há uma guerra de sucessão surda que se agudiza e é difícil acreditar que Alexandre Pinto da Costa tem unhas para tanto. Pior, há muitos que nem o podem ver. O pai devia ter resolvido isto mais cedo.