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Lado B

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Um prémio merecido e um Natal curto

14 Janeiro, 2016 1297 visualizações

Pauleta, Scolari, Rui Costa, Cristiano Ronaldo, Figo, José Mourinho, Hulk, Pepe, Rui Costa, Jorge Jesus e Luisão. O Prémio Artur Agostinho é hoje um galardão respeitado, que só alguns podem almejar receber, porque uma vida dedicada ao desporto e recheada de sucessos isso lhes permite. O central e capitão é um contemplado justíssimo. Os 12 anos ao serviço do Benfica não deixarão dúvidas a muitos, mesmo aqueles cujo coração vibra com outras cores. Luisão é hoje uma referência do emblema da águia, mas um jogador respeitado pelos rivais. Muitas alegrias, algumas tristezas, um percurso cheio de aventuras para contar aos netos. Portugal é um segunda casa para o central, que o recebeu de braços abertos e o admira há muito. E se Luisão diz que ainda acredita, cuidado com o Benfica.

 

O Natal vai passando e as curtas tréguas registadas no futebol português devem estar para rebentar em breve. O clássico está aí à porta e as coisas prometem aquecer. De cadeirinha estarão os encarnados, à espera de ganhar pontos à concorrência.

 

Necessário será, no entanto, levar a sério a ida a Guimarães. Entre leões e dragões o ambiente tem estado mais sereno do que no eixo Alvalade-Luz. Resta esperar para ver quais as estratégias dos respetivos departamentos de comunicação. O Sporting tem optado pelo ruído constante, sem dar descanso aos adversários. O FC Porto, talvez mais confortável, tem escolhido o silêncio. Terá piada ver os caminhos escolhidos.

 

Hoje há futebol em Inglaterra. Ali não se brinca e nestes dias costumam suceder coisas bizarras. Este ano serão menos, porque toda a época tem propiciado resultados inesperados. Na certeza de que o Chelsea sucumbiu à facilidade em que todos alinham, de sacrificar o treinador quando a cama lhe é bem feita, resta saber o que nos reserva ainda o mais delicioso dos campeonatos.

 

Texto publicado em Record Premium e na versão impressa a 25 de dezembro de 2016