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SPORTING PROCURA NOVO TREINADOR. TERÁ DE SER FORTE PARA AGUENTAR O BARCO EM MAR REVOLTO Nunca é fácil fazer ruturas. Mesmo assim, no Sporting acontecem com uma regularidade impressionante. Provavel..." /> Que se segue agora, leão? - Lado B - Record

Lado B

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Que se segue agora, leão?

7 Outubro, 2012 662 visualizações

SPORTING PROCURA NOVO TREINADOR. TERÁ DE SER FORTE PARA AGUENTAR O BARCO EM MAR REVOLTO

Nunca é fácil fazer ruturas. Mesmo assim, no Sporting acontecem com uma regularidade impressionante. Provavelmente quem as promove acredita sempre que está a tomar a melhor opção. Quem sofre com elas sente-se injustiçado. Com Godinho Lopes e Sá Pinto as coisas não serão diferentes. Talvez mais estranhas, por tratar-se de um treinador que diz muito ao clube e de um presidente que está a demitir o segundo técnico em duas épocas. Mas se com Domingos tenho dificuldades em entender o timing e se terá sido a jogada certa, desta vez penso que a separação é boa para ambas as partes.

Há muito que ficou claro que a estrutura de futebol do Sporting estava descontente com o trabalho de Sá Pinto. As capas dos diários desportivos há duas semanas disseram tudo e o treinador esteve com um pé fora do clube na altura. A vitória sobre o Gil Vicente ainda colocou água na fervura, mas o que se seguiu tornou insustentável a continuidade. Ninguém pode dizer que Sá não tinha condições para dar a volta à situação, como não poderá jurar que a partir de agora seria melhor. O clima de paz podre vigente e a desconfiança sobre o trabalho realizado fazem com que seja melhor começar de novo, por muito que isso se esteja novamente a tornar num dos grandes problemas do clube. Sá Pinto poderá continuar noutras funções sem vergonha nenhuma ou mesmo sair sem mácula. Foram muitos os que falharam a treinar o leão. Não é nódoa que suje ninguém.

Na nova fase o Sporting tem muitos problemas para resolver. O primeiro, óbvio, a sucessão. É preciso um treinador credível, que tenha estofo para aguentar o barco e que coloque, quanto antes, a equipa a jogar à bola. Mas não é só. Há também a oposição latente a Godinho Lopes, com pouca vontade de esperar por eleições e escondida atrás de grupos de apoio que prometem infernizar a vida a quem lidera e, consequentemente, à equipa. Algo que nunca perceberei.

Texto publicado na versão impressa de Record de 6 de outubro de 2012