— ler mais..

Depois dos árbitros e de Pinto da costa foi a vez de o governo ser atacado pelo presidente do benfica. Com razão Após as dezenas de entrevistas de jogadores e responsáveis do Benfica a baterem nos ..." /> — ler mais..

Depois dos árbitros e de Pinto da costa foi a vez de o governo ser atacado pelo presidente do benfica. Com razão Após as dezenas de entrevistas de jogadores e responsáveis do Benfica a baterem nos ..." /> A nova guerra de Vieira - Lado B - Record

Lado B

Voltar ao blog

A nova guerra de Vieira

7 Junho, 2012 631 visualizações

Depois dos árbitros e de Pinto da costa foi a vez de o governo ser atacado pelo presidente do benfica. Com razão

Após as dezenas de entrevistas de jogadores e responsáveis do Benfica a baterem nos árbitros depois da derrota na Liga, o alvo seguinte foi Pinto da Costa pelos incidentes no pavilhão do Dragão, onde a equipa encarnada foi obrigada a festejar o título de basquetebol nos balneários. Luís Filipe Vieira está de volta aos discursos truculentos e à procura de inimigos que façam esquecer a fraca temporada da equipa que comanda. Técnica de comunicação antiga e que lhe é ditada, bem ou mal, por alguém com experiência no ramo.

Apesar de o ataque ao governo parecer algo gratuito, nomeadamente justificando a ausência de um torneio em Angola, a verdade é que Vieira tem razão na queixa. Secretário de Estado que se preze deve referir-se de outra forma em relação ao Benfica ou a qualquer outro emblema. Por alto que fale a clubite, quando se ocupam cargos públicos e de responsabilidade evidente, o comportamento tem de – ou devia… – mudar. Sinal dos tempos e da fraqueza de alguns elementos de um governo que nos tem dado mais razões para chorar do que rir. Vamo-nos habituando, diga-se, seja qual for a cor de quem manda.

Mesmo com razão, uma nova frente de batalha, agora com um elemento menor do elenco de Passos Coelho, não vai ao encontro das preocupações dos benfiquistas. Hoje o que os adeptos querem saber é se Witsel ou Gaitán ficam e quem vem reforçar o plantel de Jorge Jesus. Passar mensagens de combate quando o sol já chama para as praias, mesmo contra um governo odiado, não passa de fait-divers mais ou menos picante.

A Seleção Nacional está na mira. O português não perdoa o insucesso, de preferência antes de tempo, encontrando logo as razões para o que pensa ter de correr mal. Não há volta a dar. É a sina de um povo que lida pessimamente com o sucesso do próximo e mais dado ao fado e à saudade do que à alegria. As diferenças para os espanhóis são evidentes, mesmo que só desde 2008 nuestros hermanos saibam ganhar grandes competições. Aliás, todos nós sabemos como fazê-lo. E melhor do que Bento, Ronaldo ou Scolari, esses badamecos.