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Lado B

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Vamos lá por linhas tortas?

8 Julho, 2011 604 visualizações

Passou toda uma época – e tantas anteriores – e ninguém pareceu preocupar-se com as bolas de golfe que caíam no relvado, com as batalhas campais que antecederam os jogos entre Benfica e FC_Porto ou com as agressões nas viagens dos encarnados ao norte e dos dragões ao sul. Tudo menorizado, muita gente a assobiar para o lado, enquanto nos entravam por casa dentro imagens da polícia em papos de aranha para travar a crescente onda de delinquência que se vem instalando nos grupos de malfeitores em que se tornaram algumas claques.

Agora, eis que finalmente a sociedade civil, ou mais precisamente as autoridades, acordam para um grave problema que tem de ser resolvido. A insegurança que se vive em alguns jogos, a bandalheira instalada em relação ao que fazer a energúmenos que tentam estragar o desporto, tem de ser travada. A lei existe mas ninguém a cumpre. É preciso identificar e prender quem atira pedras e garrafas. Chega de pactuar com a cambada que se está borrifando para o futebol.              

Chegamos a isto porque há um sentimento crescente de impunidade. Os polícias estão fartos de correr atrás dos tontos das claques e depois vê-los repetir tudo no jogo seguinte. Mas o que faz acordar o ministro e traz o problema aos jornais é o custo da segurança. Pois. Em tempo de vacas magras, os contribuintes têm de perceber que são eles e não os clubes quem paga os policiamentos dos jogos. E só a época passada o Estado gastou nisto mais de um milhão em polícia. Ou seja, mesmo quem não gosta de futebol está a contribuir com os impostos para pagar aos coitados que fim-de-semana após fim-de-semana têm de andar a pôr na linha quem mal se quer portar.

Seja por que razão for, ataque-se o problema. Clubes com claques ilegais como o Benfica têm de ser responsabilizados. Adeptos que coloquem em risco a segurança de outros como acontece nos clássicos também. E batalhas como a que vimos em Alvalade com o Atlético Madrid não podem passar de memórias. Más.