Não foi deslumbrante, longe disso! Tapete duro, resultante de um dia de Inverno, que em nada convidava a pagar bilhete para assistir o jogo ao frio e de certa forma à chuva. Pode dizer-se que os 25.000 que estiveram na Luz ajudaram a aquecer um espectáculo q.b. e uma noite bastante fria. Onze inicial, Carlos Martins a "10" (com todo o respeito pelo jogador), era a prova que JJ não entrava neste jogo a todo o gás e, talvez também devido ao desgaste europeu, ganha – acima de tudo não perder o comboio da liderança – seria o mais importante, mais até do que uma brilhante exibição frente à equipa do Algarve, ou se preferirem – Olhanense. O jogo até estava bastante equilibrado, quando o ingénuo Vasco Fernandes cometeu uma claríssima grande penalidade sobre o mais que experiente Máxi Pereira e, de certa forma, mudou o rumo ao jogo. Muitos benfiquistas devem ter tremido quando Bracali adivinhou o lado do remate do paraguaio Cardozo, mas o que é certo é que o 1-0 de Cardozo trouxe confiança ao Benfica e consequentemente mais controlo do jogo ao encarnados e controlo da partida. A justiça venha ao de cima, não se pode negar que o Olhanense deixou mesmo o autocarro na garagem, como anteriormente prometera Sérgio Conceição, e como tal, explorou sempre os poucos erros do Benfica. No entanto, diga-se a bem da verdade que se defensivamente os "miúdos" de Conceição criaram dificuldades, no capítulo ofensivo foram praticamente inexistentes.. ok, ligeiramente mais do que isso. E a história do jogo foi pouco mais que isto até que, depois de Garay avisar (e de que maneira) Bracali após um canto, Luisão a papel químico provou que os avisos são para levar a sério e "matou" um jogo com pouca história ao marcar o segundo golo do Benfica. A partir de então, ficou praticamente sentenciada uma partida que até ao fim ainda contou com duas oportunidades claríssimas de Salvio para o 3-0, falhadas, e alguns laces de relativo perigo do Olhanense. No rescaldo, fica uma vitória justa do Benfica