Já passaram uns bons anos desde que José Mourinho chegou ao Chelsea em 2004 e venceu um campeonato que há muito fugia à equipa londrina, além de muitos outros títulos que o tornaram herói para os "blues". Um pouco à semelhança do que acontece em todos os clubes por onde passa. Mas, se os primeiros 2 anos em Londres foram de sonho, as coisas começaram a piorar nos anos seguintes e culminaram com o seu despedimento em 2007, que diga-se, surpreendeu de certa forma. O melhor treinador do Mundo tinha acabado de ser despedido do Chelsea, no mínimo irónico! Certo é que desde então, muitos técnicos passaram pelo seu lugar: Avram Grant (2007/2008), Scolari (2008/2009), Guus Hiddink (2009) Carlo Ancelotti (2009/2011), André Villas-Boas (2011-2012), Di Mateo (2012) e, apesar da Liga dos Campeões, ganha pelo último na passada temporada, nenhum deles conquistou categoricamente os adeptos (e talvez o plantel) do Chelsea. Há rumores de jogos de poder no balneário e consta que o gerir os egos de Drogba (que entretanto saiu para a China e já rescindiu com os chineses), Lampard, Ashley Cole, Terry, entre outros, não é tarefa fácil o que provoca muitos atritos e pouco união nos balneários. A verdade é que nos últimos anos, a equipa de Abramovich não prima pela estabilidade dos treinadores, à semelhança do que acontece em Portugal no Sporting, onde já passaram vários treinadores só na Era Godinho Lopes, a saber: Domingos Paciência (2011), Sá Pinto (2011/2012), Oceano Cruz (Interino 2012) e actualmente Franky Vercautereen. Aliás, assim como no clube inglês, alguns rumores admitem a existência de um balneário nem sempre fácil de gerir e problemas de liderança dos últimos treinadores que por Alvalade passaram. Dois clubes diferentes, com orçamentos igualmente (muito) diferentes mas com problemas bastante semelhantes. Resta saber se tanto Benitez como Vercautereen serão as soluções ou simplesmente mais duas vítimas.