Não se pode dizer que tenham sido um jogo brilhante mas também não foi certamente um mau espectáculo de futebol. Bem pelo contrário. Duas excelentes equipas, muito bem organizadas tacticamente sem falhas defensivas de maior durante quase os 90 minutos. Um FCP a começar com 15 minutos muitos fortes e nos minutos seguintes o Braga a ganhar alguma supermacia, até que o equilibrio entre ambas as equipas nos minutos finais, justificava o zero a zero. Não obstante o excaixe tactico quase perfeito, fica a ideia de uma grande penalidade por marcar a favor do Braga, aquando de cruzamento (salvo erro de Salino) e desvio da trajecória com o braço, de Alex Sandro. Mas assim não entendeu Carlos Xistra e, portanto tudo a zeros no final da primeira parte. Na etapa complementar a história não mudou muito. Supermacia intercalada entre Braga e Porto e alguns lances de perigo de parte a parte. A destacar boas exibições de DOuglão, Ismaily no Braga e James Rodrigues, Danilo no Porto, so para citar alguns. Pareceu, no entanto que Carlos Xistra deixou uma segunda grande penalidade passar em branco após queda na grande área portista de Éder, após derrube de Alex Sandro. Falta assinalada ao contrário no entender de Xistra. De resto, quem viu o jogo apercebeu-se que o mesmo só poderia ser resolvido num lance de génio ou de alguma sorte, e James teve os dois. Remate a entrada da área de Beto, bota desvia em Douglão (que até então tinha estado praticamente impecável) e entra na baliza do Braga, quebrando o empate a 30 segundos dos noventa. Galvanizado, o FCP haveria ainda de marcar o segundo golo por… Jackson, pois claro! O resultado não é justo para o Braga que muito lutou durante o jogo, mas não é menos verdade que demonstra uma enorme eficácia do FCP e alguma felicidade na hora do remate de James (será a estrelinha de campeão?). Como se costuma dizer, só contam as que entram e nesse capítulo o FCP levou vantagem por duas vezes. Mas se a justiça do resultado não é duvidosa, certo é qu