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Terminou de forma espectacular o que pode ser a primeira série da Noite do Futrebol, com Pedro Henriques a dar ordem de prisão ao refractário Paulo Futre. O programa do Paulinho fica na história. ..." /> Noite do Futrebol: um programa histórico - Bola na Área - Record

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Noite do Futrebol: um programa histórico

16 Maio, 2012 640 visualizações

Terminou de forma espectacular o que pode ser a primeira série da Noite do Futrebol, com Pedro Henriques a dar ordem de prisão ao refractário Paulo Futre.

O programa do Paulinho fica na história.

Futre revolveu o baú das suas memórias e convidou para o programa grandes figuras do nosso futebol a que normalmente a Comunicação Social não dedica a atenção devida.

Como se isso não bastasse, promoveu o emprego de muitos jovens.

Futre foi enorme e o Mano Sousa teve a sua melhor performance em televisão.

Ficamos todos à espera de mais.

Entretanto

…foi uma rapidinha!

COMENTÁRIO EM DESTAQUE

Tic-tac disse em 17-05-2012 às 02h45

Futre apareceu quando eu tentava sair da infância e entrar na adolescência. Tive, portanto, a felicidade de me deliciar com as suas arrancadas fulgurantes, dribles sucessivos a deixar vários adversários para trás, jogadas à linha de fundo como hoje nenhum jogador faz, enfim, muita magia e classe naquele que foi um dos meus maiores ídolos na “idade dos ídolos” e que considero o segundo melhor jogador português dos últimos trinta anos (a seguir a Rui Costa). “Gravei” este incrível jogador na memória e é esse Paulo Futre que eu quero preservar até que o Alzheimer me permita. Abdico com veemência do “Futre pós-chinês” e desse que, pelo que consta e por aquilo que vi no programa em que o convidado foi Rui Costa (o único que vi, e por saber que ia lá o “grande” Rui), se tem entregue à categoria de “cromo” (não o das cadernetas dos anos 80). Julgo que Futre está “bem na vida”, não deveria ceder a tentações de vil metal, “emancipando” esta versão em detrimento da versão grande craque (só não tem uma ou duas Bolas de Ouro em casa porque esteve no Atlético de Madrid e não no Real, Barça, Milan ou Inter). Poderá, eventualmente, não estar assim tão “bem com a vida” (espero, do fundo do coração, que esteja enganado – quando eu tinha doze anos e Futre vinte, deu-me um autógrafo após um treino da selecção em Braga, e pareceu-me uma “boa alma” , apesar de estar, naquela altura, compreensivelmente “nas nuvens”, vaidosinho…) e/ou sofra daquela dependência que Valdano um dia referiu que era, em Maradona, bem maior do que a das drogas: a dependência da fama.

Fico, por isto, à espera que… não haja mais. Já não bastava ter ao domingo o “Gaspar do jornalismo desportivo” a fazer horas extras, à segunda-feira dois canais (que aprecio) “dizimados” pelo “chucky mãozinhas e outras figuras da “oligarquia de bronze” cá do burgo, à terça-feira mais um canal ocupado por um dos maiores bajuladores do “Zé das Medalhas”, Hugo Gilberto, e pelo Rui “Asneira à posta” ( o séxologo foi do melhor que apareceu, todavia), e ainda tinhamos que levar com noites de “putrebol”.

O Mano Sousa que faça programas de bajulação do “Zé das Medalhas” que, aí sim, atinge boa performance, fazendo concorrência ao Nuno “Apaga a Luz” e ao Hugo em “Canal Aberto”. Mano Sousa que até trata por tu o seu “Deus Mou”, tendo nesse acto um dos seus maiores “orgasmos”, ao insinuar, com tal trato, que tem muita intimidade e confiança com o seu venerando e, julgando que, desse modo, está a fazer inveja à classe dos jornalistas e a impressionar os anónimos e mortais telespectadores. Jornalismo e comentário sobre futebol na televisão? Passem a bola ao Carlos Daniel e, apesar de um desmesurado “cientismo”, ao Freitas Lobo.