A Torre de Lopetegui
Até ver a principal aquisição do FC Porto de Lopetegui foi a…torre.
Ao que se sabe, a torre colocada no meio dos relvados do centro de treinos de Olival/Crestuma vai servir para filmar melhor os treinos e também para o novo treinador fazer algumas observações.
Como se sabe, para os portuenses torre só há uma e é a dos Clérigos, por acaso situada junto ao antigo campo do Olival, hoje Cordoaria.
Quando me falam em torres penso logo no célebre êxito de Hollywood “A Torre do Inferno”.
Confesso que pequei – não só vi o filme várias vezes como também li o livro.
Mas outras torres há. As torres gémeas, por exemplo. A de Pisa, que todavia se mantém de pé. E a de Babel, muito popular em qualquer plantel português. Temos ainda várias torres espalhadas por esse país, de que destaco Torre de Palma, a magnífica villa romana do norte alentejano, que até conta agora com um belíssimo hotel por perto com o mesmo nome.
No xadrez, a torre é ainda uma das peças mais valiosas.
Não esquecer também que o ponto mais alto de Portugal continental é a Torre da serra da Estrela.
Temos ainda, em Trás-os-Montes, Torre de Dona Chama, o que seria muito perigoso numa cidade com arranha-céus, mas não é o caso.
E sim, um dos símbolos da história e da arquitetura portuguesa continua a ser a Torre de Belém.
Acho que já chega sobre torres.
Quanto a Lopetegui, o que se espera dele é que utilize bem a sua e que a mesma daqui a uns tempos não esteja a ser usada apenas por ornitólogos interessados nas aves que nidificam em Crestuma.
Ah, claro, fico também à espera do dia em que Pinto da Costa vai subir à torre. À do Lopetegui, claro.