Mais um Santo(s) do panteão dos bem comportados
Excelente escolha da FPF.
Fernando Santos era tão só o mais desejado treinador do mundo.
Campeão da Europa e do Mundo, transpirando simpatia, com um cadastro disciplinar imaculado, católico praticante, com amigos nos clubes por onde passou, ex-treinador dos três grandes (o facto de apenas ter sido uma vez campeão em três épocas no FC Porto é insignificante), herói grego sem ter conquistado qualquer título numa década no país de Helena, antigo engenheiro do Hotel Palácio (onde nunca se viu uma lâmpada fundida), o novo selecionador nacional tem tudo para vencer depois de já ter convencido quase toda a gente quanto às suas qualidades.
Vamos ver agora como se entende com o dono disto tudo, isto é, o CR7. Ou se um dia vai ter de fazer um telefonema ao Queiroz.
Bem vistas as coisas, esta escolha não surpreende, pois tinha de cair no lote dos bem comportados, ou seja, aquele vasto grupo que não faz ondas e segue a máxima de António Araújo: Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Entretanto, chovem as mensagens de felicitações, dos paineleiros aos clubes, passando pelo zé pagode.