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Só num país falido financeira e moralmente um presidente de um clube pode afirmar que no processo Apito Dourado a justiça branqueou a verdade. Ora, todos sabemos que o que é verdade para uns é ment..." /> QUARTO MINGUANTE - Bola na Área - Record

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QUARTO MINGUANTE

8 Outubro, 2010 896 visualizações

Só num país falido financeira e moralmente um presidente de um clube pode afirmar que no processo Apito Dourado a justiça branqueou a verdade. Ora, todos sabemos que o que é verdade para uns é mentira para outros. A justiça fez o seu trabalho no processo Apito Dourado. Houve absolvições, condenações (no processo principal, relativo aos jogos do Gondomar, e não só), há recursos ainda a correr, houve pronúncias, não pronúncias e houve também casos arquivados e reabertos. A Polícia Judiciária fez o trabalho mais difícil e só no dia 20 de Abril de 2004 o segredo foi quebrado, com as primeiras detenções. O Ministério Público entrou a seguir em força e os advogados também. Os casos acabaram por chegar, os que chegaram, às salas de audiências já com grande desgaste, muitos deles pendurados na fragilidade de uma testemunha construída por alguém cujo nome foi diversas citado por aqueles que a acompanharam em viagens a Lisboa. O processo custou uma fortuna ao Estado, foi caríssimo para os arguidos e também para a testemunha nuclear dos casos que atingiram Pinto da Costa. Ainda estamos hoje para saber quem vai pagar a factura ao advogado de Carolina Salgado, talvez um dia a própria o esclareça… Estas sucessivas vagas de escutas do Apito Dourado publicadas no Youtube por quem teve acesso ao processo – e que passou alguns dias no tribunal do Gondomar… – são apenas uma tentativa de aproveitamento de um processo que para além das condenações e das absolvições teve um efeito profiláctico importante. Aliás, é esse sempre o efeito pretendido em processos desta natureza. Mais importantes que as penas é o aviso que se deixa à sociedade. É pena que a necessidade aguce o engenho da trampolinice que é o aproveitamento constante das escutas sob a cobardia do anonimato. Mas percebe-se. Nesta guerra vale tudo mesmo que um dos seus generais seja a pessoa que, em Março de 2004, mandou dizer por um amigo (João Rodrigues, antigo presidente da FPF) que não queria para um jogo do Benfica “Duarte Gomes nem Olegários”, sendo cirúrgico na escolha do árbitro que tinha apitado o último jogo do Benfica com o Belenenses. Falta apenas revelar o nome do destinatário da mensagem: José António Pinto de Sousa.

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