O presidente do S. Pedro da Cova e a mariscada no “Miguel”
Dois temas a dominarem o dia informativo, para além dessa chatice do acordo com a troika…
Vítor Silva, presidente do S. Pedro da Cova, clube do distrital portuense, denunciou o ex-árbitro Martins dos Santos e este foi apanhado em flagrante pela PJ.
Mas, afinal, quem é este Vítor Silva?
Será o mesmo dirigente que há um ano acusou o árbitro Pedro Barbosa de lhe querer extorquir dinheiro, num caso que não se provou?
Será o mesmo que é conhecido por Vítor Cigano e que em 1993 entrou no relvado das Antas para dar uma lambada ao repórter da RTP Paulo Martins?
O melhor mesmo é perguntar ao mestre Alves.
…e uma página inteirinha da “Marca” sobre um jantar do árbitro do FCP-Villarreal com “directivos” do Oporto.
Mais uma vez a melhor marisqueira de Matosinhos, e provavelmente do mundo, em foco. O popular “Miguel”, assim mais conhecido o restaurante que dá pelo nome oficial de “A Marisqueira de Matosinhos”.
Este santuário que frequento quando sinto algum alívio na carteira esteve também em foco no caso da fruta. Foi ali que Jacinto Paixão e a sua equipa jantaram após o FC Porto-Estrela da Amadora da época de 2003/2004. Nessa altura Pinto da Costa e Reinaldo Teles terão mesmo estado presentes no restaurante. A grande questão era: quem pagou a factura. A equipa de arbitragem não o soube esclarecer e o dono do restaurante desarmou a PJ quando respondeu assim à pergunta:
– Meus amigos, eu quero é vender marisco!
Quanto a este caso levantado pela “Marca”, o facto de António Garrido ter jantado com os árbitros nada tem de anormal pois é ele o oficial designado pela FPF para acompanhar a equipa de arbitragem. Suponho que Garrido terá mesmo alguma dificuldade em comentar o que disseram os árbitros holandeses pois fala muito mal inglês e normalmente costuma levar uma tradutora para estes momentos.
Se Pinto da Costa e Reinaldo Teles estiveram ou não no restaurante, pouco interessa. Sei que costumam ir lá, sobretudo depois dos jogos europeus do FC Porto.
O marisco do “Miguel” é, de facto, de 1.ª qualidade. Mas mais uma vez se prova que a clientela do restaurante não é de confiança.
