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Ainda trabalhava no jornal “A Bola” quando fui destacado para fazer reportagem em Braga, no velhinho 1.º de Maio. Não era costume mandaram-me para aqueles lados mas lá fui. Cheguei um ..." /> Sp. Braga: um caso de sucesso sem exemplos - Bola na Área - Record

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Sp. Braga: um caso de sucesso sem exemplos

18 Outubro, 2011 712 visualizações

Ainda trabalhava no jornal “A Bola” quando fui destacado para fazer reportagem em Braga, no velhinho 1.º de Maio. Não era costume mandaram-me para aqueles lados mas lá fui. Cheguei um bocadinho atrasado e encontrei os meus colegas no hall à conversa com um jovem com opiniões no mínimo desabridas. Entrei na conversa e esta foi rolando até que o personagem se despediu.

– Quem é esta peça?, perguntei aos meus colegas especialistas no clube.

– É o presidente, o Salvador. – esclareceram estes.

A partir desse dia fiquei curioso sobre o percurso do novo líder do clube bracarense. O tal que nos últimos anos juntou ao sucesso desportivo o sucesso financeiro. O Sp. Braga será em breve o único clube português sem passivo bancário, o que é notável, e se vender Pizzi em Dezembro terá garantido 22 milhões de euros no próximo exercício (mais o 7 milhões de Sílvio).

A SAD bracarense, cujo segundo maior accionista é a Sportinveste de Joaquim Oliveira, tem ainda 14 milhões de passivo para resolver mas está claramente no bom caminho: a equipa afirmou-se como 4.º grande do nosso futebol e começa a ter orçamentos, logicamente suportáveis, na ordem dos 20 milhões de euros. Há alguns anos isto seria algo de impensável.

Salvador mudou o chip. O clube está em contra-ciclo com a crise generalizada mas tem de saber dosear o esforço pois já tem 76 funcionários nos seus quadros, tendo a rubrica ordenados consumido na última época 7,5 milhões de euros. Na época precisamente em que os elementos do conselho de administração passaram a ter direito a senhas de presença, o que implicou um gasto na orde dos 100 mil euros.

Para o Sp. Braga neste momento tão importante como continuar a valorizar ativos no mercado internacional e a facturar nas competições europeis é não cair na tentação de querer dar um passo maior que a perna.