Portugal versus País do Galo
Entre as freguesias matosinhenses de Perafita e de Leça da Palmeira um mini-moinho com um presépio serviu de inspiração para mais um momento vernacular de apoio à equipa dita de todos nós.
De Cevide, no Alto Minho, ao Ilhéu de Fora, nas Selvagens, muitos portugueses (e algumas cagarras) manifestam a sua identidade nacional das mais diversas formas enquanto a outra metade ridiculariza as bandeirinhas.
Na parte que me toca, adoro coisas como esta que encontrei numa casa do bairro Luso-Venezuelano.
Ontem, em Vimioso, numa das zonas do Portugal profundo, onde o tempo parece ter parado, também gostei de ver bandeiras e camisolas nas casas e nas poucas pessoas que fui encontrando nas ruas. Um boné, uma camisola que se passou de novo a ferro, um cachecol, és a nossa fé, Portugal olé.
Até 4.ª feira o país do Galo espera pelo País de Gales. Esta expetativa quanto mais não seja torna o hodierno se expande como uma galáxia. Não se trata tanto do tal deixem-nos sonhar mas sim de uma espécie de deixem-nos estar assim com esta ilusão de pertencermos a uma tribo que nos protege e dá sentido à vida.