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Caso Edu/Antero: a ponta do icebergue?

3 Julho, 2015 1929 visualizações

O negócio da segurança é cada vez mais uma área privilegiada, tal como o da recolha de informação.

Com este caso que tem como figura central Edu, o dono da SPDE, a empresa que faz a segurança no Dragão e também cuida do staff portista, mais uma vez se coloca a questão relativamente à legalidade da operação.

Falta saber muito sobre a ligação do CEO portista à SPDE. As suspeitas criminais são fortes e, para já, Antero Henrique terá de explicar por que tinha 70 mil euros num cofre, em sua casa.

Há uma miríade de escutas telefónicas para esmiuçar e só estas nos poderão dar a verdadeira dimensão da ligação de Edu ao vice-presidente do FC Porto.

Recolher informação sobre jogadores, dirigentes, treinadores e jornalistas não é uma questão nova no nosso futebol.

Eu, por exemplo, sei que estou “fichado” em vários sítios. Não é algo que me preocupe muito pois quem não deve, não teme.

Todas as grandes empresas investem neste tipo de, digamos assim, “esquemas”. A informação privilegiada é um bem muito importante. A forma como se chega lá é que é sempre discutível.

É cedo para dizer muito mais sobre este caso mas por ora dá para perceber que nem todos são iguais perante o impacto das notícias. O que se entende pois vivemos num mundo onde a subserviência é normalmente premiada a título pessoal mas raramente em prol do coletivo.

De resto, continuo à espera de sentir o cheiro de uma nota de 500 euros.