Cristóvão e outros que tal
Paulo Pereira Cristóvão foi inspetor da Polícia Judiciária durante 20 anos.
Estes simples facto deveria servir como credencial, digamos, à prova de bala.
Mas o que ficou da sua passagem pelo futebol, nomeadamente pelo Sporting, é uma grande trapalhada.
É feio bater em quem está no chão mas serve isto apenas para confirmar que o futebol é um meio onde por vezes acolitam figuras assim.
Não só no Sporting. Em quase todos os clubes.
A metodologia que PPC quis introduzir no Sporting apenas pecou por demasiada sofisticação. PPC pensou que dominava a área e que iria fazer estragos com os seus métodos de espionagem.
Enganou-se. No futebol há muitos xicos com uma esperteza que é tudo menos saloia.
Figuras que ainda por aí andam armadas em santinhos. Com boas contas no estrangeiro e uma boa rede de contactos. Provavelmente intocáveis.
PPC não foi um epifenómeno. PPC foi o que muitos são sem que nós, os amadores de futebol, imaginemos como conseguem permanecer incólumes.
O polvo não morreu – apenas está mais cauteloso.