A bola de ouro é um assunto para bimbos
Todos os anos tem sido a mesma coisa.
Bola de Ouro a aproximar-se e o pessoal a levar a sério o folclore.
Isto não passa de um fait-divers. Por acaso o “nosso” Cristiano Ronaldo parece dar demasiada importância ao prémio e faz questão de assim ser consagrado como o melhor do mundo. Atrás dele arrasta-se, penosamente, uma procissão de penitentes que chora baba e ranho perante a perspetiva do prémio ir para outro.
Num ano de Mundial, Platini veio dizer que entende que o BO deve ser um campeão do mundo. Os cães atiraram-se logo à sua canela, invocando a Liga dos Campeões conquistada pelo CR 7, que, claro, também seria exagero falar do que (não) fez no Mundial.
O Mundial, lembre-se, é aquela competição que por ser tão importante se disputa de 4 em 4 anos, como os Jogos Olímpicos.
Dou de barato que dar um prémio ao gajo que não sabe jogar a bola, o guarda-redes, também pode custar um bocadinho. Aliás, nem quero ir por aí. Estou-me nas tintas para a Bola de Ouro e sobretudo para o choradinho dos coitadinhos que fez com que hoje o presidente da FPF desse também a sua forcinha. Era algo que seria capaz de entender no presidente da Federação da Guatemala, na nossa…dá-me pena. A não ser que tenha sido uma imposição publicitária.
Também me custa um bocado dar razão ao Platini, até porque um dia lhe pedi uma camisola e ele quase me cuspiu para os pés. Mas como não pertenço a qualquer associação de amigos do CR7 ou de fanáticos de ronaldite, aqui fica a minha opinião. À consideração do Platini, já agora.
E, sim, é verdade, gosto mais do Messi.