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Erros de arbitragem: incidentes e ocorrências

30 Novembro, 2014 1166 visualizações

Esta jornada está a ser marcada pela discussão de alguns erros de arbitragem.

Confesso que estive off line e quando assim é esforço-me para me depurar um pouco destas lides. Mesmo assim, ainda deu para ver o Benfica aqui no 1.º de maio e para rever algumas imagens relativamente aos jogos do Sporting e do FC Porto.

Começando pelo campeão e líder (que contou com mais um árbitro da arquidiocese), Luisão estava em fora-de-jogo no lance do fora-de-jogo, é um facto, mas quem estava mesmo fora do jogo era o guarda-redes da Académica. Bem, a Académica também esteve muito tempo nessa situação…

Quanto ao que aconteceu em Alvalade, o sururu levantou-se a propósito de um eventual erro técnico de Artur Soares Dias, devido ao facto de William Carvalho ter tocado duas vezes na bola na marcação de um livre que deu origem a um golo. Vistas as imagens, o que se verifica é que é o pé de William que toca efetivamente uma primeira vez na bola mas tocado pelo pé de um colega que procurou tocar na bola primeira. Há, de facto, dois toques na bola de William mas trata-se de um simples erro de avaliação e não de um erro técnico. Portanto, a questão morre aqui, embora ainda possa alimentar a ilógica dos paineleiros.

Relativamente ao jogo do FC Porto, a coisa estava complicada ao intervalo. Mas depois o FC Porto abriu a torneira. Até esse momento, o Rio Ave reclamou, quanto a mim bem, duas grandes penalidades. Acontece.

Os erros no futebol são avaliados à luz de diversos primas. Por exemplo, os presidentes raramente erram nas contratações, os treinadores erram muito nas suas opções (sobretudo quando perdem) e os árbitros estão sempre a errar de forma, ao que se diz, intencional.

Para a generalidade das pessoas, os árbitros “estão controlados” e beneficiam sempre os nossos adversários.

É uma forma simplista de ver as coisas mas que prevalecerá. Nada há a fazer quanto a isso.

Penso conhecer bem os árbitros portugueses para poder afirmar que genericamente amam o que fazem e não gostam de errar. E posso afirmar também que por vontade dos dirigentes e dos adeptos iriam apenas errar quando tal nos desse qualquer benefício. Felizmente, a arbitragem portuguesa mudou. O que não mudou com a intencionalidade e a intensidade para transformar os árbitros no 12.º jogador da nossa equipa.