Vieira e Pinto da Costa: a memória dos homens é curta
Fazendo fé nos últimos relatos, Luís Filipe Vieira e Jorge Nuno Pinto da Costa falaram ao telefone para resolver o problema dos árbitros.
Ou seja, FC Porto e Benfica teoricamente adiantaram mais de meio milhão de euros para pagar o que estava em atraso, como resultado do fim de mandato de Mário Figueiredo.
De pé estava a ameaça, serôdia, de uma greve dos árbitros, com uma narrativa que falava de problemas pessoais dos mesmos devido aos pagamentos em atraso.
A FPF, que não tem a responsabilidade de pagar a arbitragem dita profissional, fez de conta que não era nada com ela.
Tiveram por isso de ser os clubes que sustentaram a candidatura única de Luís Duque a resolver o problema. De onde veio o dinheiro que pagou a arbitragem e porque razão os clubes sentiram que a ameaça dos árbitros era sério é algo que ainda me escapa.
Como não consigo perceber que dois dirigentes que tudo fizeram para aniquilar o opositor surjam agora em ambiente dialogante. A não ser que tudo isto seja mentira, não quero acreditar na verdadeira intenção de quem coloca os lábios na boca de quem vomitou ódio sobre o novo “colaborador”.
Não será propriamente algo de espantoso mas, repito, a ser verdade, é algo de absolutamente degradante.