Sporting mais e menos, FC Porto pior e nem por isso
Vi o clássico aqui no café da rua, mais uma vez com uma maioria de benfiquistas, ontem leões por duas horas… O café chama-se 1.º de Maio e o copo de vinho só custa 60 cêntimos mas não encheu (passou-se o mesmo em Alvalade…ou quase).
Foi o primeiro jogo do FC Porto que esta época vi do princípio ao fim.
A magia do futebol também é esta: não há nada tão ruim que não posso piorar. Em relação à última época, o FCP conseguiu baixar o nível. Já não via há muito tempo uma equipa deste nível permitir, durante toda a primeira parte, que o seu adversário saísse a jogar com todo o conforto até ao seu meio-campo ofensivo. Lopetegui alterou um bocadinho este disparate na segunda parte mas só um bocadinho.
Do FC Porto ficou este magnífico toque de calcanhar de Jackson e aquele remate de Herrera. De resto, tudo espremido pouco mais foi que nada. A 2.ª parte não foi tão penosa mas não deixou de ser medíocre.
O meio-campo portista esteve sempre em défice e a equipa sentiu dificuldade em acertar 3 passes seguidos. Ou foi um dia muito mau ou então vem aí bernarda.
Quanto ao Sporting, com Nani é outra coisa e o miúdo João Mário destroca muito. Mas falta ali qualquer coisa na fase terminal e, claro, só Marco Silva deve saber por que razão Paulo Oliveira, o melhor central português da sua faixa etária, continua no banco.
Os leões podiam ter resolvido o jogo na 1.ª parte e na 2.ª expuseram-se mesmo perante um FCP que não sabia o que fazer à bola. Nani estourou aí pelos 70 minutos, o que explica isto.
No geral, foi um jogo fraco, com uma arbitragem limpinha, limpinha. Se tiverem dúvidas, perguntem ao Pedro Henriques, que o especialista ontem mudou a sua foto de perfil.