Brasil de Felipão entra na história
A derrota do Brasil é o acontecimento do Mundial 2014. Vai ficar nos anais.
Felipão, que foi campeão do Mundo pelo Brasil em 2002, entra também na história dos grandes (des)feitos. Também pela forma como encaixou a goleada.
Temos assistido ao espetáculo dos ressabiados que nunca gostaram deste treinador, desmontado de imediato pela sua incapacidade para perceber o que é uma basculação, um jogo entre linhas ou uma transição rápida.</p>
Tretas. O currículo do Sargentão fala por si. Em regra por onde passou deixou a sua marca. No caso da seleção portuguesa, manteve-a sempre num nível alto, conseguindo consolidar o trabalho que tinha sido feito anteriormente por Humberto Coelho e António Oliveira.
O que aconteceu no Mineirão não foi um desastre tático do escrete – foi apenas futebol. No esplendor da sua magia.
O Brasil, relembre-se, chegou às meias-finais! Outras gloriosas seleções que dominam as transições e os ataques rápidos ficaram pelo caminho…
O fascínio do futebol é também isto de nos proporcionar gozação, catarse e descargas biliares. Vivemos todos muito bem com isso e ainda bem que é assim.
O Brasil, 1 – Alemanha, 7 não é a derrota de um homem ou de uma equipa.
É um grande hino ao futebol.
PS – A falácia que está a ser vendida é desmontada facilmente quando reparamos que os especialistas atribuem a Guardiola o sucesso de Espanha no Mundial de 2010 e ao mesmo treinador este percurso da Alemanha em 2014. Só o faz quem pensa que as batatas crescem nas árvores.