O triplete e a baba dos camelos
Quando uma equipa domina toda uma época e ainda consegue brilhar a nível internacional, o mais natural seria que os adeptos das outras equipas pelo menos soubessem reconhecer o seu valor.
Mas nem sempre é assim.
Dá para perceber por aí muita azia a propósito do triplete do Benfica: campeonato e as taças nacionais. Um feito inédito. Ponto.
Noutras épocas, noutras marés, noutras ondas de sucesso, outra equipa também conseguiu finalizar uma época com quase uma mão cheia de troféus, entre os quais troféus internacionais. Mas não é isso que vem para o caso.
A história já tem o seu lugar nos museus que entretanto os principais clubes inauguraram, percebendo que isto é muito mais que um negócio, valendo sobretudo como valorização e potenciação de uma memória, e não pode ser usada como arma de arremesso pelos biltres dos costume que não só não sabem ver os outros ganhar como, principalmente, nunca aprenderam a perder.
O Benfica foi a melhor equipa portuguesa da época finda. Ponto.
Que os seus concorrentes percebam como o Benfica foi capaz de ser tão bom e que se preparem para o derrotar na próxima época, sendo melhores.
O resto é baba de camelos. Ou seja, é doce mas não sacia.
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