A implosão do quase projeto de Godinho Lopes
É pública e notória a incapacidade do Sporting para contratar um treinador.
O clube não tem dinheiro mas, mais grave, também não tem orientação.
Pereira Cristóvão deixou Godinho Lopes completamente exposto.
O presidente leonino parece um navio de cruzeiro à deriva no Mar da Palha.
Anuncia-se agora uma reestruturação do departamento de futebol. Duque pode voltar ao Paço de Sintra, Freitas pode dar corda às sapatilhas de marca.
Godinho Lopes mais uma vez empurra com a barriga para a frente, antecipando o futuro de Duque, o tal do abraço a Sá Pinto após o 2-1 ao Gil Vicente…
Boloni diz hoje no jogo que o Sporting para ser campeão precisa de alguém que elimine Pinto da Costa e Filipe Vieira. Disse a verdade. O FC Porto está forte como o aço em termos desportivos, o Benfica revela mais uma vez a sua pujança no processo eleitoral em curso e ainda temos um Sp. Braga que tem como principal trunfo o facto de ser a única SAD que tecnicamente não tem passivo bancário.
Os mais de dois milhões de adeptos do Sporting têm todas as razões para estar preocupados. Cá por casa tenho alguns desses leões já conformados com o destino. O meu sobrinho Raul, por exemplo, já trocou o Sporting pelo Barcelona.
O Sporting é um balão que se esvazia e que hoje nem sequer pode colocar todas as culpas no chamado “projeto Roquete” – o tal projeto que, vá-se lá saber como, deu dois campeoantos aos Sporting!
Cabe agora Oceano apanhar os cacos e valorizar ativos que estão neste momento nas lonas. Não resolverá o problema mas será uma ajuda e nestes tempos negros para o emblema leonino uma ajuda é sempre de saúdar. Devem, por isso, os sportinguistas concentrarem-se nisto e fazer figas em eleições antecipadas que abram caminho para o tal treinador que acabou com a mais longa travessia do deserto do clube leonino no que a campeonato nacionais de futebol diz respeito.
O “projeto Godinho Lopes” ficou no bolsinho do colete. E verifica-se agora que até esse bolsinho estava roto…
E AGORA ALGO COMPLETAMENTE DIFERENTE, a propósito da sucessão de Pinto da Costa, pela pena de um especialista da fenomenologia portista.
