António Oliveira: o sucessor de Pinto da Costa
Por mais espantoso que hoje possa parecer, o homem ao qual um dia o Record enfiou um capacete de guerra e colocou na primeira página, o mesmo que foi protagonista do célebre caso “Off-Record” (com toda a propriedade assim chamado), é hoje um dos grandes colunistas do nosso jornal. O que apenas demonstra a sua capacidade para se reinventar e perceber que oque lá vai, lá vai…
O homem mais poderoso do futebol português, ao contrário do que costuma ser propalado, é Oliveira mas não se chama Joaquim. Chama-se António.
Maior accionista individual do FC Porto, detentor de uma colecção de arte espantosa, investidor em bancos e plataformas petrolíferas, empresário com interesses no Brasil, António Oliveira mostrou nos últimos quatro anos que é, de facto, um “adiantado mental”: com relativa facilidade, tirou a licenciatura em Direito numa das mais exigentes faculdades do país, a Católica do Porto.
O hoje dr. António Oliveira é, cada vez, o sucessor do sempre eterno Pinto da Costa. Mas não está com pressa. O FC Porto está bem assim e Oliveira apenas tem de continuar atento, enquanto vê alguns pseudos candidatos a candidatos caírem pelo caminho.
Para além do mais, Oliveira é de todas as figuras que conheço no futebol português a que mais se aproxima da personalidade do líder e criador dos dragões. A que acrescenta o facto de ter sido um dos maiores jogadores do futebol português, o treinador do tri e do tetra azul e branco e o seleccionador nacional que nunca falhou fases finais. Pretender mais credenciais do que isto é capaz de ser excessivo quando está em causa um homem que foi criticado pelo facto de ser anti-nazi.
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