Árbitros debaixo de fogo
A época ainda não começou a os nossos árbitros já estão sob pressão. O incidente com Pedro Proença não foi propriamente uma surpresa. O árbitro lisboeta há muito que mantém uma atitude pró-activa que por vezes degenera em momentos difíceis. Esta atitude e o excesso de exposição público, quiçá estimulado por um ego demasiado grande, são factores a ter em conta na leitura de um incidente que a maioria dos comentadores abordou da fora mais fácil, atribuindo este clima de crispação às declarações de alguns dirigentes.
Ora, o que se passou com Pedro Proença é apenas o resultado de dois factores:
– A altivez do árbitro.
– A falta de educação de um adepto do Benfica.
Tudo a que a isto se acrescentar não passa de uma cortina de fumo que vai servindo aos interesses instalados. Isto pelo menos enquanto os nossos árbitros não tiverem um líder que ponha à frente de tudo a coesão da classe e o seu equilíbrio e não use e abuse de uma política do tipo “eu não tenho nada a ver com isso”. Mas até penso que Fernando Goes já chegou.