Afinal havia outro…
Hoje andei a monte. Atenção: andei a monte, não estou a monte.
Sei que às vezes sou um tipo inconveniente e que tal normalmente só me rende chatices. Mas já sou velho para mudar.
Vou falar apenas de arqueologia e da forma como esta nos pode surpreender.
Por exemplo, depois de ser surpreendido no monte por uma chuvada, numa prospecção infrutífera, fiquei a saber que Vilamoura não é apenas uma praia da moda.
É também uma off-shore de Baião.
Todos sabemos como a vida pode ser um calvário. Na freguesia da Folhada, no Marco de Canaveses, o calvário tem esta expressão:
A pedra não engana. Mas, ao contrário, os homens enganam-se.
Como se enganou o Benfica quando disse que a PJ apenas tinha pedido o contrato de Júlio César. O DN disse mesmo estar em condições de garantir que só tinha pedido esse contrato e não também o de Roberto.
Luís Filipe Vieira, ao que me contam, confirmou que o contrato de Roberto também foi levado pelos investigadores da PJ, disse ele à Judite. A de Sousa, evidentemente.
Isto nada tem aparentemente a ver com arqueologia. Mas até tem. Como se sabe, quanto mais se escava mais se descobre. O problema surge apenas quando não nos deixam escavar mais. Há solos sagrados. Temas sagrados. Os três estarolas do “Dia Seguinte”, por exemplo, sabem bem do que estou a falar mas para eles o que é importante é o “alarido social”. Os jornalistas, esses agitadores!
Vamos lá ver se este caso consegue aguentar-se. Aceitam-se voluntários para a posição central.