Neste Rio ninguém se afoga
O problema do Porto passa muito, na minha modesta perspectiva, pelos portuenses que não se conseguem converter na fé muçulmana ou que vivem precisamente do facto de serem objectos exóticos usados pela mouraria, no jeito de quem mostra “estão a ver, estes são os nossos bimbos”.
Podia falar de alguns nomes mas eles não merecem publicidade no BnA.
Vem isto a propósito da polémica à volta do facto de as portas dos paços do concelho do Porto terem permanecido fechadas para as festas do título e das taças. Rui Rio pode bem com estas críticas pois já demonstrou que não precisa do futebol para ganhar eleições. O mesmo Rio que na sua primeira e segunda eleição viu Pinto da Costa afirmar-se como apoiante do seu opositor.
O futebol pode meter-se com a política mas para Rio a política e a administração pública devem afastar-se do futebol.
O presidente da câmara do Porto é a excepção que confirma a regra mas pelo menos não se arrisca a ser usado e deitado fora, como aconteceu com o presidente do outro lado do…rio.
Vejam bem: Luís Filipe Meneses ofereceu um centro de treinos ao FC Porto e até viu o seu nome outorgado ao mini-estádio do mesmo (na foto ali está a dar o pontapé de saída, observado pelo árbitro Sérgio Pereira, o tal que mostrou o apitinho douradinho à porta do tribunal de Gondomar…), nome entretanto retirado. O mesmo Meneses foi o único que se disponibilizou para se sentar ao lado de Pinto da Costa quando este saiu do tribunal de Gondomar, onde fora detido.
Vejam o que lhe aconteceu agora: disponibilizou a câmara de Gaia e a respectiva cidade para a festa do FC Porto e levou sopa.
Cada vez me convenço mais que Rui Rio pode ser casmurro mas burro não é.
