Martins dos Santos com termo de identidade e residência (vídeo)
O tribunal de Gondomar já estava posto em sossego há algum tempo, depois de aqui se ter vivido intensamente o julgamento do processo principal do Apito Dourado. Hoje de manhã voltou a animação. O protagonista volta a ser o antigo árbitro Martins dos Santos, que aqui já foi condenado num processo em que estava em causa um Marítimo-Nacional da Madeira, tendo ficado provado que Martins dos Santos foi abordada por António Henriques, então dirigente do conselho de arbitragem da FPF, no sentido de “ajudar” o Marítimo, tendo como contrapartida um empurrãozinho na carreira do seu filho, o também árbitro Daniel Santos. Neste processo o Marítimo só não “comeu” porque o colectivo não encontrou qualquer ligação directa entre a intervenção de Henriques e aquele clube insular, para desgosto de Rui Alves, que muito se empenhou no processo e que testemunhou em Gondomar. Este processo está em recurso e Martins dos Santos foi condenado em 20 meses de pena suspensa. Agora, volta a Gondomar de novo arrastando o seu filho, alegadamente pelo facto de ter pedido 5 mil euros, só recebendo mil, num jogo do S. Pedro da Cova disputado no passado fim de semana. Martins dos Santos foi entretanto almoçar na companhia do seu advogado, Carlos Duarte, e de um elemento da PJ. Durante a tarde vamos tentar atualizar esta notícia.
Martins dos Santos acaba de abandonar o tribunal, depois de ter sido ouvido no Ministério Público. Foi constituído arguido, indiciado de tráfico de influência. Carlos Duarte, antigo árbitro, é o seu advogado. Martins dos Santos não prestou declarações à procuradora do MP. A medida de coação tomada foi a mais simples: termo de identidade e residência.
