Uma vitória clássica sem espinhas do FCP
O Sporting marcou primeiro mas depressa se viu que não estava com pedalada para o campeão nacional.
Falcão lá apareceu a repor a normalidade.
Num instante o FC Porto estava na frente. O Sporting continuava a abusar de um futebol direto que só funcionou quando Maicon decidiu descambar.
Villas-Boas decide intervir e faz entrar o Bigorna.
3-1.
Só então Couceiro descobre Saleiro no banco.
Matías ainda reduz e depois acontece o tal lance de Rolando. Sem oposição, o central portista escorrega e toca com o braço na bola. Tendo em conta o critério apertado que se usa neste tipo de lances, seria penálti. Mas Artur Soares Dias preferiu analisar o lance como apenas um incidente e não como uma intenção. Estou de acordo com ele. Mas há quem discorde.
Mas, para surpresa minha, as críticas dos responsáveis leoninos não incidiram sobre este lance que segundo o direito canónico daria direito a uma grande penalidade. Couceiro preferiu sugerir que os bancos sejam colocados em lados opostos. Carlos Freitas passou o tempo criticar o árbitro por ter marcado falta num lance em que Guarín lesiona Helton e que seria canto. Godinho Lopes aos que consta apreciou o catering do Dragão.
Contas feitas, um triunfo sem espinhas do FC Porto, mais um recorde igualado (15 vitórias consecutivas no campeonato).
A esta equipa de Villas-Boas já não se pode chamar “Os Invencíveis” mas sim “Os Imortais”. Já entraram todos na história.
Entretanto, a pedido de algumas famílias, aqui recordo tal penálti resultante de um desvio da bola com o pé de David Simão, no último Paços de Ferreira-FC Porto, apitado também por Soares Dias. O penálti deu ao FC Porto o 2-0 numa fase em que o Paços tentava o empate num jogo que acabou por perder por 3-0.