Jesus: um castigo divino
Chego tarde à questão mas, se me permitem, aqui deixo o meu contributo.
Já se sabia há muito tempo que Jorge Jesus iria ter uma pena mínima e ridícula pela agressão (e não tentativa) a um jogador do Nacional no final de um jogo do Benfica. É certo que o Nacional numa primeira fase acorbadou-se e, temendo que o seu jogador fosse severamente punido, tentou também branquear o problema.
As imagens que todos vimos são esclarecedoras.
Jesus não deu a outra face e “foi-se” mesmo a Luís Alberto.
O castigo que lhe foi aplicado, os tais 11 dias de abstinência que fizeram com que falhasse o palpitante jogo com a Naval 1.º de Maio, é anedótico.
Porque a lei desportiva é sempre aprovada pelos seus grandes prevaricadores: os dirigentes.
Mesmo assim, o Benfica protestou, considerando injusto este castigo do seu treinador.
Há que perceber que alguém que tem como primeiro nome Jorge e como apelido Jesus num país de futebol e Fátima – que o fado está em vias de patrimonizado… – não pode sequer ser castigado com um segundo de suspensão. Devia ter imunidade.