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Com dois empates nos últimos cinco jogos – embora com a tal goleada sobre o Benfica incluída nesta série -, o FCP do jovem André Villas-Boas mostrou em Alvalade alguns sinais de erosão. R..." /> ESTALOU O VERNIZ - Bola na Área - Record

Bola na Área

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ESTALOU O VERNIZ

28 Novembro, 2010 1083 visualizações

Com dois empates nos últimos cinco jogos – embora com a tal goleada sobre o Benfica incluída nesta série -, o FCP do jovem André Villas-Boas mostrou em Alvalade alguns sinais de erosão. “Aquela máquina” que vive muito das explosões do homem verde começa a ser percebida pelos adversários e alguns dos motores dão sinais de desgaste. Costuma acontecer quando se prepara uma equipa para “entrar com tudo” numa época. Os treinadores ditos modernos costumam defender que essa história dos picos de forma é coisa do passado mas a verdade é que os homens ainda não são máquinas e ninguém é capaz de se manter 9 meses num nível excepcional de forma. Presumo que possa ser acusado de ultrapassado só pelo facto de usar a palavra “forma” mas a análise semiótica ou semiológica pouco me interessa, prefiro uma visão perfeitamente empírica ou então confiar no meu instinto. E o que este me diz é este FC Porto parece ter atingido o pico da montanha e que agora começa a esforçar-se para não escorregar. A vantagem dos portistas é enorme mas há claramente fragilidades que os seus adversários podem ou não explorar. Uma delas é a exuberância do próprio Villas-Boas, algo que podemos até interpretar com a velha expressão que é “perder as estribeiras”. Viu-se mais uma vez em Alvalade que a encenação do discípulo de Mourinho foi claramente exagerada. Jorge Sousa não lhe perdoou, tanto mais que é um árbitro com pergaminhos e não gosta muito de ser visado com vernáculo por um rapazito da Foz. Ok, este é o estilo que o jovem André escolheu e que tem dado também resultados. Veremos agora se este leve estalar do verniz não resulta em algo mais, na certeza de que atrás do jovem André está sempre “aquela máquina” made in Vinhais…