LEIXONISMO
O Leixões sempre foi para mim um clube especial e não apenas quando lá joguei minibasquetebol (na foto sou o 1.º a contar da direita, na 1.ª fila) e andebol. Cedo acompanhei o meu pai na velhinha bancada de madeira do Estádio do Mar e em alguns jogos fora quando ele ia em missão de seccionista das camadas jovens (num deles entrei em campo ao lado do massagista). Fui atleta do clube, sou sócio desde que nasci e tive a sorte de estar em alguns dos grandes momentos do clube: vários títulos nacionais de voleibol no velhinho Siza Vieira, a Taça de Portugal com o Sporting (onde fomos tramados pelo Jardel e pelo Olegário Benquerença, sendo a ordem perfeitamente arbitrária), naquela vitória sobre o Belasika que nos colocou na pré-eliminatória final da Taça UEFA estando o clube na 2.ª B, na jornada de Salónica e nas mais recentes festas de subida de divisão. Nem sempre é fácil ir ver jogos ao Mar mas quando posso lá estou no meu lugar de sempre, na Superior agora coberta.
Vem isto a propósito de uma pergunta que costuma ser feita aos árbitros e aos jornalistas desportivos e que normalmente é respondida com uma mentira. Confesso que nunca vi tantos adeptos do Arrentela ou do Progresso como aqueles que são declarados por estas figuras.
Pois eu, acho que posso dizer que sou Leixões. A seguir Leixões. E depois, claro, como todos os leixonenses nascidos na década de 60 do século passado, confesso também que gosto de ver o Benfica ganhar.
Fica a declaração de interesses, para quem interessar.
E um pedacinho do passado com muitas saudades, ai, ai…
