Estava escrito algures (não, não era nas estrelas) que a renovação frustrada de Carrillo iria dar nisto, uma “opção técnica” que o retira da convocatória quando há jogos para ganhar, dinheiro para completar o orçamento, e são precisos os melhores em campo.

Diz-se que o Sporting optou pela via musculada, como sucedeu no passado com Maniche, no Benfica, e Féher, no FC Porto – só para citar dois exemplos-, porque não quer valorizar jogadores que possam estar comprometidos com a concorrência.

Mas como isso está tudo bem calculado na gestão moderna das SAD portuguesas, os jogadores que recusam assinar nem por isso deixam de receber religiosamente os seus salários. Sem trabalhar.

Isto é, os clubes aceitam ser duplamente penalizados – retribuem aquilo de que não usufruem. É um problema para o qual a “ciência económica” não encontra resposta, mas que uma boa política de recursos humanos é capaz de resolver. Por Jesus, o caso estava solucionado: Carrillo jogaria sempre que ele entendesse e enquanto tivesse contrato. Porque os melhores têm de jogar.