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Foi no Porto, curiosamente através de um médico ligado ao FC Porto, o popular “dr. Zito”, que se criou uma nova figura do Código Penal, “a tentativa de homicídio por meio audiovis..." /> Semanada - Record
29 Novembro, 2011

Agressão por meio audiovisual

Foi no Porto, curiosamente através de um médico ligado ao FC Porto, o popular “dr. Zito”, que se criou uma nova figura do Código Penal, “a tentativa de homicídio por meio audiovisual.” No auge do “caso Paula”, a SIC fez uma emissão memorável, que acabou com o antigo selecionador nacional, António Oliveira, no hospital, em choque com as peripécias que metiam prostitutas ali divulgadas. Apareceu então José Carlos Esteves a dizer que a televisão de Carnaxide tentara assassinar Oliveira.

Agora, foi outra vez no Porto que se criou nova figura penal, mais leve, a “agressão por meio audiovisual.” Expliquemos.

O jornalista da TVI, Valdemar Duarte, foi insultado e agredido no Estádio do Dragão, depois de ter narrado o FC Porto-Sp. Braga. Lamentável, primária, cobarde, a atitude dos capangas encartados.

Mais tarde, Guilherme Aguiar explicou que tal arraial de porrada se deveu ao facto de Valdemar Duarte ter passado o jogo “a agredir” o FC Porto. Portanto… se a parvoíce valesse o Nobel teria no Porto dois distintos premiados: José Carlos Esteves e Guilherme Aguiar “themselves”.

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22 Novembro, 2011

Uma dupla pelo fairplay

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18 Novembro, 2011

No tempo da bola quadrada

 

No início dos anos 90 do século passado, as futeboladas sucediam-se, já que o ritmo do quadrissemanário Record permitia uns horários mais liberais e o físico aguentava. Ali no campo da Verbena, junto ao Castelo de S. Jorge, este lote de craques deu desgaste aos sapatos e repôs os níveis em mais uma almoçarada num daqueles restaurantes com vista para o Tejo.

Em baixo: João Cartaxana, Gomes Ferreira, Paulo Renato Soares, João Marcelino, Rogério Teixeira e Pedro Costa (um dos bons Homens que já partiu); em cima, Fernando Dias (o nosso team manager), Luís Óscar, António Varela, Ricardo Tavares, Carlos Louseiro, Fernando Ferreira, Pedro Almeida e Paulo Costa.

Para finalizar, “comme il faut”: bons tempos!

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15 Novembro, 2011

Agora uma fora do bombo

O grupo de trabalho contratado pelo ministro Miguel Relvas para fazer um relatório sobre o serviço público de televisão chegou a algumas conclusões muito discutíveis, mas há uma verdadeiramente arrepiante. A informação no serviço público deve limitar-se ao mínimo indispensável, sem recurso a comentadores, etc, etc., para evitar manipulações.

Subitamente, esta visão que o “grupo de trabalho” tem do Mundo e dos carneiros que veem televisão sugere-me a reincarnação de Staline no economista João Duque.

Enfim, é o relatório a que temos direito, pois mais não pagámos por ele (para que não fique dúvidas, fomos mesmo nós, os carneiros, a pagá-lo).

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8 Novembro, 2011

Falta inquérito em Braga

A primeira parte do Sp. Braga-Benfica durou 82 minutos, depois de três paragens provocadas pela quebra de energia elétrica. No fim da partida não havia gás e os jogadores foram impedidos de tomar banho.
Depois de muitas vozes e grandes dúvidas sobre as origens dos problemas que destruíram o jogo das duas equipas, o presidente da Liga, Fernando Gomes, esclareceu o Portugal futebolístico: o líder do Sp. Braga, António Salvador, disse a Luís Filipe Vieira que a deficiência esteve “nas caldeiras.”

Pode ser até uma boa explicação, convincente, sincera, capaz de deixar o presidente do Benfica satisfeito, mas devia suscitar uma inquietação imediata na Liga de Clubes, a ponto do seu presidente sugerir prontamente a abertura de um inquérito que esclarecesse estes azares de Braga.

Sabe-se como tudo no futebol português costuma ser “esclarecido” nos corredores frequentados pelos presidentes, só que desta vez é diferente, houve adeptos a pagar bilhetes de 65 euros e estes não se satisfazem com “conversinhas”, querem a verdade

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3 Novembro, 2011

Jag är Zlatan Ibrahimovic

Se fosse editor quereria muito comprar os direitos da autobiografia que o craque sueco se prepara para lançar com o título “Jag är Zlatan Ibrahimovic”, que é como quem diz, em português, “Eu sou Zlatan Ibrahimovic”.

Ibra, que ganha títulos por onde quer que passe, é a primeira grande voz a estilhaçar o unanimismo formado à volta de Pep Guardiola, o campeoníssimo treinador do Barcelona, mas também estende a severidade das suas críticas aos principais pilares do Barça, Messi, Xavi e Iniesta.

Ultrapassado na construção da equipa titular dos culés, Zlatan acaba por fazer nesta obra uma certa declaração de impotência perante a liderança de Guardiola. 

Em contramão ao sentido em que corre a multidão “Jag är Zlatan Ibrahimovic” está condenado a ser um sucesso de vendas. Pena não ser eu o editor.

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