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Trabalhei com o maestro Joly Braga Santos, um ser superior, um génio, que por vezes vi subir a Rua Garrett simulando dirigir uma orquestra, para espanto dos transeuntes. E recordo-me dele sempre qu..." /> — ler mais..

Trabalhei com o maestro Joly Braga Santos, um ser superior, um génio, que por vezes vi subir a Rua Garrett simulando dirigir uma orquestra, para espanto dos transeuntes. E recordo-me dele sempre qu..." /> Quinta do Careca - Record

Quinta do Careca

Dr. Domingues, desapareça!

26 Fevereiro, 2017 0

Trabalhei com o maestro Joly Braga Santos, um ser superior, um génio, que por vezes vi subir a Rua Garrett simulando dirigir uma orquestra, para espanto dos transeuntes. E recordo-me dele sempre que vejo o ministro Mário Centeno, com o seu ar simplório de Zé Colmeia – como lhe chamam nas redes sociais, entre o coro habitual de alarvidades…

Texto integral em www.alexandrepais.pt

Bruno, 3 – Madeira, 2

25 Fevereiro, 2017 0

Um está no poder, o outro é candidato, um tem os dossiers, o outro tem a vontade, um mostra mapas, o outro repete intenções. Na luta desigual de ontem, na Sporting TV, cujo prolongamento foi estéril porque a repetição dos argumentos os tornou mais frágeis, Bruno de Carvalho ganhou aos pontos. Vejamos por partes, com avaliações de 1 a 5.

Postura corporal. Madeira Rodrigues levantou mais a cabeça, enquanto o opositor a baixou demasiado, sem conseguir disfarçar o tédio por ter de ouvir opiniões que não lhe interessam. Madeira venceu: 4-3

Imagem televisiva. Bruno tem a imagem feita e foi igual a si próprio. Madeira aparou a barba no pescoço, mas acabou com espuma na boca, um “gap” terrível – falta de prática. E perdeu: 4-1 para Bruno

Gesticulação. Mais clara e simétrica, e logo mais forte e convincente, a de Bruno. Madeira “falou” a uma só mão, por vezes sem largar a caneta, outra falha própria de um principiante em comunicação. Bruno por cima: 4-2

Expressão facial. Estiveram mal os dois candidatos. Bruno preocupado em não perder o verniz, o que poderia tirar-lhe votos mas que o privou da agressividade que faz parte do seu ADN, e Madeira reagindo com apartes, sem sinais de “incómodo” ou “revolta” no rosto. Empataram: 2-2

Dicção e tom de voz. Área de domínio natural de Bruno, com a voz colocada que qualquer estação de rádio não desdenharia. Fez algumas inflexões, indispensáveis à persuasão do telespectador. Mas Madeira, embora mais monocórdico, também não esteve mal. Bruno à tangente: 5-4

Contacto visual com o telespectador. Negligenciaram ambos este importante aspeto e só na declaração final Madeira procurou a câmara. E ganhou: 3-2

Argumentação. Houve bons momentos de parte a parte, mas a imagem global com que ficámos, e que é a que conta, foi de Bruno a ir buscar pastas debaixo da mesa e a mostrar gráficos – se certos ou errados é outra conversa – e de Madeira a enunciar projetos e a fazer apontamentos numa folha de papel. Bruno novamente: 4-1

Apurada a média, vitória de Bruno de Carvalho sobre Madeira Rodrigues por 3 a 2. Esperava-se mais do atual presidente e menos do candidato? Pois, mas aconteceu o contrário.

Análise ao debate da Sporting TV, Record, 24FEV17

Octávio Ribeiro: dez anos a dirigir o CM

Hoje, só se pode ser diretor de um jornal em duas situações. Uma é pertencer ao circo das relações privilegiadas, saber-se vender, encontrar amadores nas administrações e, mesmo assim, ir saltando de uma publicação para outra antes que alguém acorde para os resultados – e nos projetos falidos o sono é comum. A outra é…

Texto integral em www.alexandrepais.pt

Sócrates e Cavaco: a sombra e o fantasma

24 Fevereiro, 2017 0

Não sinto hoje simpatia por José Sócrates e por Cavaco Silva, em quem votei e que me dececionaram por motivos muito diferentes, um dos quais é comum aos dois: a forma rancorosa como olham para os seus adversários políticos, um tique de gente pequena, lamento dizê-lo.

O ex-Presidente lançou agora um livro que considera uma apresentação de contas aos portugueses, sabendo que…

Texto integral em www.alexandrepais.pt

O Mónaco jogou demais até se acabar a gasolina

21 Fevereiro, 2017 0

O Mónaco perdeu hoje uma oportunidade única de fazer história na Liga dos Campeões, goleando o Manchester City e deixando a equipa de Guardiola com um pé fora da prova.

O onze de Leonardo Jardim jogou uma hora com o turbo ligado e sabia, por isso, que teria apenas esse período de tempo para “acabar” com o jogo…

Texto integral em www.alexandrepais.pt

 

Árbitros e lamúrias, o filme interminável

20 Fevereiro, 2017 0

Com Sporting e FC Porto a atribuírem às arbitragens as culpas pelos resultados negativos, no Benfica percebeu-se não ser conveniente ficar a ouvir o chilrear dos passarinhos. E o inacreditável prejuízo sofrido pelos encarnados no jogo contra o Boavista, seguido das duas derrotas consecutivas, lançaram na Luz o pânico que leva Vieira e companhia a reunir-se esta semana com o Conselho de Arbitragem, que ainda há pouco recebeu os portistas e que a seguir ouvirá as queixas de quem mais lhe bater à porta. Trata-se de um diálogo inútil, já que dos emissores se ouvirá a defesa da tese da mania da perseguição, que sempre dá muito jeito, ao que os recetores responderão com a habitual conversa redonda. É um filme com décadas, uma lamúria interminável.

O que já não pertence ao mundo da ficção é o que regista a Liga da Verdade que Record publica à quarta-feira. Contando apenas com os erros grosseiros que se refletiram nos resultados, ou seja, golos mal anulados ou mal validados, e grandes penalidades não marcadas ou indevidamente assinaladas, o Benfica teria mais um ponto, o Sporting mais três e o FC Porto mais nenhum. Nada que alterasse substancialmente a atual classificação.

Coisa diversa é o que se vê na mesma rubrica do Record: 26 jogos com a mentira escarrapachada no marcador final. Mas isso não é uma cabala, é a incompetência desta geração de árbitros e de quem os formou, seleciona e dirige. Se voltasse, Vítor Pereira estaria mais que perdoado.

Canto direto, Record, 20FEV17

Isabel Silva: um talento extra

19 Fevereiro, 2017 0

Uma das piores tarefas que me poderiam atribuir hoje, se eu fosse repórter num canal de TV, seria o de uma reportagem de coisa nenhuma, tipo preço dos combustíveis, banhistas de inverno ou arroz de pato para turistas. Esperar-me-ia o desastre.

Mas para tudo, especialmente para o mais difícil, é preciso competência. E na última terça-feira, Dia dos Namorados, fui surpreendido, no “Extra” de “Let’s dance, vamos dançar”…

Texto integral em www.alexandrepais.pt

Atleta lendário chega aos 70

18 Fevereiro, 2017 0

Após um primeiro título no campeonato do Mundo de corta-mato de 1976 e as medalhas de prata nos Jogos Olímpicos de Montreal, desse ano e do Mundial de corta-mato, em 1977, Carlos Lopes mergulhou na penumbra de resultados e por cinco anos sentiu-se o peso dos problemas físicos no seu rendimento…

Texto integral em www.alexandrepais.pt

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Finalmente, a vida sorri a Carlos Lopes

17 Fevereiro, 2017 0

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Há 10 anos, Lopes recebeu o Record de Ouro das mãos de António Magalhães…

Em fevereiro de 2007, estava Carlos Lopes a completar 60 anos, a SÁBADO fez-lhe uma entrevista de vida que ficou marcada pelas lamúrias do campeoníssimo. De João Rocha a Moniz Pereira, passando por Fernando Mamede – o ex-amigo a quem nunca perdoou a grave ofensa da frase “se a minha avó não morresse ainda hoje era viva” – Lopes não se poupou nas críticas.

Compreendi-o na altura. Afinal…

Texto integral em www.alexandrepais.pt

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…E há 10 anos, deu uma entrevista de vida à editora da Sábado, Sónia Bento