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José Mourinho passa por dificuldades: o Manchester United é oitavo e está, à 10.ª jornada, a 8 pontos dos líderes da Premier, que são logo três, e a 7 pontos do quarto classificado, correndo sérios..." /> — ler mais..

José Mourinho passa por dificuldades: o Manchester United é oitavo e está, à 10.ª jornada, a 8 pontos dos líderes da Premier, que são logo três, e a 7 pontos do quarto classificado, correndo sérios..." /> Quinta do Careca - Record

Quinta do Careca

Jesus e Mourinho em sofrimento

31 Outubro, 2016 0

José Mourinho passa por dificuldades: o Manchester United é oitavo e está, à 10.ª jornada, a 8 pontos dos líderes da Premier, que são logo três, e a 7 pontos do quarto classificado, correndo sérios riscos de voltar a não se apurar para a Liga dos Campeões. Pior é a vida de Frank de Boer: o Inter – que como o MU gastou mais de 100 milhões de euros em “reforços” – é 11.º no Calcio, a 13 pontos (!) da Juve, e vê também a Europa por um canudo.

Jorge Jesus, sendo melhor técnico do que o holandês mas não superior a Mourinho, não foge aos altos e baixos da vida de um treinador de futebol e encontra-se em situação igualmente complicada: só com um quarto do campeonato decorrido, o Sporting segue a 7 pontos do Benfica, já é quarto, atrás de Porto e Braga, e tem apenas mais 1 ponto que o quinto. Se juntarmos os 4 pontos que separam os leões do Real e do Borussia, na Champions, o quadro completo é negro.

A tarefa de Jesus não é, apesar de tudo, tão complexa como a de Mourinho, e uma conjugação de resultados mais feliz pode fazer regressar a esperança. Na quarta-feira, há que procurar um resultado positivo em Dortmund, cuja equipa não parece tão sólida assim, e no domingo levar de vencida o Arouca, em Alvalade. E se o FC Porto cumprir a obrigação de derrotar o Benfica no Dragão – do que duvido – então o Sporting reduzirá a diferença dos encarnados para 4 pontos e o sol estará de volta. O futebol muda a cada jogo a face das coisas. Basta trabalhar e ter uma ponta de sorte.

Uma palavra final de público apreço para o Fábio Lima, jornalista cá da casa. Ele sabe porquê e “eles” também.

Canto direto, Record, 31OUT16

Nós, os detetives que já não vamos em conversas

30 Outubro, 2016 0

Pedro Dias não se encontra em fuga, está apenas escondido, diz quem percebe da poda. Tenho igualmente essa ideia, não por ser entendido na coisa mas pela licenciatura de muitos anos de histórias de polícias e ladrões, e pelo mestrado que os últimos dias me ofereceram, ouvindo as teorias dos especialistas sobre o massacre de Aguiar da Beira e o desaparecimento do pequeno Martim.

Longe vai o tempo em que o Big Brother estava no ovo…

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O grande repórter do quotidiano

28 Outubro, 2016 0

RR1a

Há um mês, quando vi, junto ao relvado do Restelo, o repórter-fotográfico Rui Raimundo homenagear, ao lado de outros jornalistas, um companheiro de profissão tragicamente desaparecido, voltei 32 anos atrás, ao mesmo estádio do Belenenses onde ambos jogámos, num desafio promovido pela Fundação Portuguesa de Cardiologia, a que presidia o prof. Fernando Pádua.

Desse 1984…
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Sabe o que é um contramolde do molde interno?

27 Outubro, 2016 0

Abro o livro a pedido da minha filha mais nova e leio que existem dois tipos básicos de fósseis: os somatofósseis e os icnofósseis. Aprendo a seguir que a moldagem é o processo mais frequente de fossilização, podendo os moldes serem externos ou internos. E cito: “Por vezes, o molde interno é…

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O triunfo dos cães de guerra

24 Outubro, 2016 0

Não sei se Nelson Évora tinha, ou tem, mais um ano de compromisso com o Benfica, não sei se o Sporting fez bem ou mal em contratá-lo, não sei se Telma Monteiro irá deixar também os encarnados, como não sei se essas deserções, a confirmarem-se, terão algo a ver com o regresso de Fernando Tavares à liderança das modalidades do clube da Luz. E não sei porque não me interessa. Eles, sim, conhecem bem as linhas com que se cosem.

O que sei, eu que me considero equidistante de Sporting e Benfica – apreciando ambos porque não vejo o desporto como um palco de ódios – é que me desgostou a forma, exageradamente eufórica, como Nelson Évora se apresentou, no sábado, em Alvalade. Acho que não havia necessidade que um campeão olímpico, já mais perto do que longe do final da carreira, se prestasse a ser acha de fogueira da suja hostilidade que opõe leões e águias. Uma hostilidade que desprestigia os agentes desportivos e entristece os adeptos civilizados – a esmagadora maioria – mas que constitui um maná para os cães de guerra especializados em vomitar mentiras, promover vaidades e atiçar frustrações.

Por outro lado, não entendo o modo frio como tantos atletas, em especial futebolistas no ocaso dos percursos profissionais, trocam os clubes com os quais se identificam – e com os quais os identifica o grande público – por um prato de lentilhas. Ganham alguma coisa, no imediato, para uns últimos aforros? Talvez, mas é bem pior o que deitam fora: os corações daqueles que os admiravam. E em termos de futuro, então, isso transforma-se – e não faltam exemplos – num completo desastre.

Canto direto, Record, 24OUT16

Da caça ao homem ao pente fino, todo um reality show

22 Outubro, 2016 0

Vamos para duas semanas de perseguição ao responsável por uma série bárbara de crimes, uma ação policial que tem sido um maná para a informação da TV e um pesadelo coletivo: para as autoridades, que desesperam, para as populações, que tremem de medo, para os repórteres, que já não sabem o que reportar, e para nós, infelizes observadores, esmagados…

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Uma vida a dar palpites e nem assim

21 Outubro, 2016 0

Nas últimas  semanas, ao ver-me no topo do TotoRecord – veremos o que acontece este fim de semana – recuei aos tempos de criança, quando eu e o meu pai inscrevíamos os nossos palpites sobre os resultados do futebol nuns papeluchos fornecidos pelo organizador do jogo clandestino: uma papelaria de bairro. Ainda não havia Totobola e a emoção era total.

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Mas nem esse precoce exercício me dá…

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Táxis, turistas e sardinhas em lata

20 Outubro, 2016 0

O ministério das polícias e a própria PSP dispuseram de tempos sem fim para preparar a invasão da capital por milhares de táxis, mas deram-se por felizes com a estratégia montada para impedir o bloqueio de São Bento. O pior é que o acantonamento não aconteceu na Av. 24 de julho e antes na única zona onde poderia doer e que não foi protegida…

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Gallardo

18 Outubro, 2016 0

Como é meu hábito, lia no sábado o diário “Marca”, e desfrutava da excelência da crónica “Comprimidos”, que preenchia na totalidade a última página do melhor desportivo espanhol, quando dei comigo a pensar na caterva de anos que tiveram de decorrer para que o autor do texto, Juan Ignacio Gallardo, chegasse a diretor daquele jornal.

Na minha década à frente do Record, o título de Madrid trocou quatro ou cinco vezes de responsável editorial, tentando que “a frescura de um novo olhar” – como Bárbara Reis definiu, no seu texto de despedida da direção do “Público”, a necessidade de mudança – travasse a quebra de vendas que desde o início do século atingiu as edições em papel por todo o Mundo.

gallardo

A cada substituição de líder, a “Marca” mudava tudo, do grafismo ao alinhamento do jornal, da composição das direções e chefias à escolha dos colunistas. Mudava tudo, não, porque duas opções resistiam: as aberturas de edição, largamente dedicadas ao Real Madrid, e a permanência de Juan Ignacio Gallardo no núcleo duro do diário – ou muito perto dele.

Só o conhecendo através de amigo comum – e ele que escreveu no Record tantas vezes! – sei bem porque sobreviveu Gallardo às sucessivas purgas. Por um lado, porque a sua qualidade era superior à das sumidades a quem a “Marca” inutilmente recorria. E por outro, porque os diretores fabricados pelo marketing pessoal percebem pouco de jornais e precisam de um artesão, com conhecimento e tarimba, para os colocar no mercado. A vaidade e a pretensão esfumam-se em meses, são curtas para a dura luta dos dias que vivemos.

Canto direto, Record, 17OUT16

Taxistas com saídas de gato

15 Outubro, 2016 0

Ao liderarem, com entradas de leão e saídas de gatinho ronronante, uma “manif” de seis ou sete mil viaturas que se ficou pela metade e acabou em centenas, a Antral e a Federação dos Táxis deram uma mão à concorrência.

Durante quase 24 horas…

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