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Decorreram seis décadas sobre o dia 23 de setembro de 1956 em que o Belenenses inaugurou o Estádio do Restelo. Construído nos terrenos de uma antiga pedreira, cedidos pela Câmara de Lisboa, que pr..." /> — ler mais..

Decorreram seis décadas sobre o dia 23 de setembro de 1956 em que o Belenenses inaugurou o Estádio do Restelo. Construído nos terrenos de uma antiga pedreira, cedidos pela Câmara de Lisboa, que pr..." /> Quinta do Careca - Record

Quinta do Careca

Sonho azul concretizou-se há 60 anos

29 Setembro, 2016 0

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Decorreram seis décadas sobre o dia 23 de setembro de 1956 em que o Belenenses inaugurou o Estádio do Restelo. Construído nos terrenos de uma antiga pedreira, cedidos pela Câmara de Lisboa, que pretendia desalojar o clube das históricas Salésias – primeiro campo relvado de Portugal –, o recinto foi estreado com um desafio particular em que os azuis bateram o Sporting, por 2-1. Dias depois, deu-se a inauguração noturna, tendo então o Belenenses derrotado, por 2-0, os franceses do Stade de Reims, finalista vencido (pelo Real Madrid) da primeira Taça dos Campeões.

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Tive a felicidade de assistir…

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A ira de Cristiano Ronaldo

26 Setembro, 2016 0

Por diversas vezes aqui tenho defendido que o final do percurso futebolístico de Cristiano Ronaldo se dará no Man United, apesar de saber que há quem o veja mais a atuar nos Estados Unidos, que Bruno de Carvalho sonha com um regresso do jogador ao Sporting e que ele reafirmou, há pouco, a vontade de terminar a carreira no Real Madrid – esta última a hipótese em que menos acredito.

Viu-se no sábado, com a sua irada reação à substituição em Las Palmas, que Cristiano encontrou a sua zona de conforto nos dias de glória mas não está minimamente preparado para enfrentar o “dia seguinte”, aquele que nascerá mal se encerre o período de maior fulgor. Depois de, numa década, ter conquistado tudo e ter sido o melhor futebolista do Planeta, CR não conseguirá – como ser humano algum conseguiria – manter o mesmo alto nível exibicional e marcar indefinidamente mais de 50 golos por época.

Zidane explicou que substituiu o nosso craque para o poupar, uma vez que o Real tem, amanhã, o difícil confronto com o Borussia de Raphael Guerreiro. Mas é evidente que Cristiano se encontra fora de forma, embora o seu grande futebol tanto possa estar de volta já na partida com os alemães, como tardar mais umas semanas ou aparecer até com novos contornos a que teremos de nos habituar – nós, os adeptos e o próprio jogador.

Mas se CR não está preparado para um rendimento diferente, preparados também não estão os madridistas e a comunicação social espanhola que, sem tolerância, continuarão a exigir-lhe o impossível. Cristiano ainda não percebeu que, como Raúl, deixará Madrid mais cedo do que merece.

Canto direto, Record, 26SET16

De volta ao Gigi antes da eternidade

24 Setembro, 2016 0

Pode ter sido a última vez, nunca se sabe. O certo é que foi com súbita pressa que regressei à praia da Quinta do Lago para rever o restaurante de um ícone dos chefs e referência incontornável do beautiful people…

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Gigi com a mulher, Leonor, no Porteiro da Noite da Élan, em 1987

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Bazófias

19 Setembro, 2016 0

Os últimos auto-elogios de Jorge Jesus, empolgado com a bela exibição do Sporting em Madrid, surgiram na pior altura. Não pelo justo orgulho do técnico na sua capacidade – uma vitória em Camp Nou ou uma derrota na Arrentela manteriam tanto os seus méritos como os deméritos – mas pelo catastrófico efeito que não terão deixado de produzir nos jogadores, esmagados, quatro dias antes, pelo camartelo do Bernabéu.

Foram esses profissionais generosos, que estiveram à beira de fazer história no futebol, que ouviram o seu treinador, antes de uma partida que se sabia difícil, dizer que não tinha o melhor plantel – ou seja, os jogadores com que trabalha são banais – mas tinha a melhor equipa porque a diferença está no treinador… Palavras insensatas as de JJ, proferidas em tempo inadequado, uma vez que o foco devia estar na recuperação anímica e psicológica dos seus homens e não na glorificação da sua excelsa pessoa.

Antes de lhe construírem uma represa, em Coimbra, o rio Mondego era conhecido por “Bazófias” porque transbordava no inverno, para se reduzir, no verão, a um fiozinho de água. No futebol, hoje é-se “special”, amanhã perdem-se jogos consecutivos e enfrenta-se o despedimento. Não adianta cantar a vitória eterna porque a derrota, mais cedo ou mais tarde, aparece. E às vezes aos pares, como é o caso. Depois, não é bonito ver, pelo menos eu não gosto, “o grande Jorge Jesus” de que bem falava há dias o diário “Marca”, ser hoje o grande motivo da chacota popular.

Mas dou-lhe alguma razão no conceito “a diferença está no treinador”. Ontem, esteve em Nuno Capucho.

Canto direto, Record, 19SET16

Impostora e amadora

17 Setembro, 2016 0

Uma boa promoção faz um artista. E no caso de “A Impostora”, a nova novela da TVI, faz também uma audiência. Influenciado pelo marketing, eis-me esta semana a ver uma cena, a bordo de um barco, interpretada por Fernanda Serrano e Dalila Carmo, e a comentar para uns amigos brasileiros: “Fantástico, olhem como aprendemos com vocês!”

Falava do desempenho das atrizes, mas o destino reservava-me uma humilhação…

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Frases com 20 anos e quase de hoje

16 Setembro, 2016 0

Na pesquisa regular de casos e protagonistas que possa transportar do passado até esta página, dou com declarações – umas datadas outras ainda atuais – que o decurso dos anos decidiu serem certeiras ou desfasadas, sérias ou fúteis, merecidas ou injustas, mas surpreendentes tanto tempo depois. Estas são do verão de 1995…

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“Querem Cavaco, votem Nogueira” – Marcelo Rebelo de Sousa, TSF

“O regime constitucional de 1976 entrou em agonia, é preciso outro” – Alberto João Jardim, O Diabo
“Devíamos ir todos presos” – António Oliveira, após o Portugal-Letónia (3-2), Record
“Espero que o dr. Santana Lopes, que meteu a dra. Zita Seabra neste lugar, a leve com ele para o Sporting, a bem do cinema portugês e do Benfica” – João Botelho, sobre a presidente do Instituto Português da Arte Cinematográfica e Audiovisual, Diário de Notícias
“A única coisa que o Sousa Cintra deixa de positivo é…

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Contra o destino, nada feito

15 Setembro, 2016 0

Em dez jogos em casa para início da Liga dos Campeões, o Real Madrid obteve dez vitórias. E isso aconteceu tanto a jogar bem como a não dar uma para a caixa, como ontem – ou como sucede, vendo bem as coisas, desde a última época de José Mourinho, quando os barões do balneário merengue se dedicaram, com pleno êxito, mais à intriga do que ao futebol. A esse peso estatístico chama-se destino e contra o destino, nada feito. Os leões ainda ousaram desafiá-lo até ao minuto 89, aquele em que Cristiano fez de “Talisca do Sporting” para conseguir meter a bola na gaveta de Rui Patrício, regressando assim à quase esquecida condição de emérito marcador de livres. Foi o seu terceiro golo, em três jogos, frente ao emblema que o formou, outro desígnio do que tem de ser.

Síndrome dos minutos finais. Jorge Jesus, aliás, lá estava, no Bernabéu, igualmente com o livro do destino debaixo do braço: mais uma vez expulso do banco por falta de autocontrolo emocional, uma pecha antiga, e atingido de novo pelo síndrome dos golos fatídicos dos últimos minutos, seu velho “compagnon de route”.

Burguesia madrilena. Não havendo vitórias morais e tendo em conta os empates caseiros de Benfica e FC Porto, perante adversários menos cotados, a verdade é que o Sporting dispõe, neste começo de temporada, da melhor equipa portuguesa. Até saírem Gelson Martins – o próximo fenómeno a encher os cofres de Alvalade – e Adrien, os leões vulgarizaram a burguesia madrilena e só perderam a batalha contra o destino porque já não se encontrava Slimani no lugar de Bas Dost – um avançado sem profundidade de jogo – nas duas ocasiões, aos 34’ e aos 63’, em que o holandês falhou a entrada à bola após centros de Gelson.

Já em 2007… A recente entrevista de Jesus ao Record fez com que lhe soltassem os cães ao caminho. Não tendo coragem para criticar Mourinho – viram como De Bruyne, que Mou não quis no Chelsea, moeu, no sábado, o MU? – mordem nas canelas de JJ. Em 2007, quando o Belenenses, liderado pelo mesmo Jesus, perdeu, por 1-0, com o Real Madrid, para o Teresa Herrera (ao contrário do que disse o comentador da Sport TV, o desafio não se realizou no Bernabéu), que “não se notou grande diferença em termos de jogo”, que “os jogadores do Belenenses foram melhores taticamente” e que “anularam as referências do adversário”. Nove anos decorridos, só não pode repetir essas palavras porque, “em termos de jogo”, a diferença foi grande e a favor do Sporting. Entender de futebol e saber trabalhar também é um destino.

Contracrónica, Record, 15SET16

Mário Quina, o velejador e o helicobacter

12 Setembro, 2016 0

Antes de deixar o Record, há três anos, inaugurei nas paredes de vidro da redação um painel fotográfico com todos os medalhados olímpicos portugueses – e que vai agora integrar Telma Monteiro. E lá estão, entre os manos Duarte e Fernando Bello, e o campeoníssimo Carlos Lopes, os irmãos Quina, Mário e José Manuel, que foram medalha de prata na vela – classe de Star, com o Ma Lindo – nos Jogos Olímpicos de Roma, em 1960.

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Em 2015, Cavaco Silva condecorou Mário Gentil Quina e o irmão, José Manuel, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique

Refiro Mário Gentil Quina porque…

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