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A noite eleitoral nos canais de sinal aberto foi ganha “de goleada” pela TVI, que compreendeu melhor que a SIC o tipo de espectador a servir e utilizou bem “A Quinta”, ensanduichando as peripécias ..." /> Quinta do Careca - Record

Quinta do Careca

A TVI deu um “banho” de audiências à SIC

31 Janeiro, 2016 0

A noite eleitoral nos canais de sinal aberto foi ganha “de goleada” pela TVI, que compreendeu melhor que a SIC o tipo de espectador a servir e utilizou bem “A Quinta”, ensanduichando as peripécias de um ato com vencedor certo entre uma expulsão preparada e uma “gala” dominada pelo habitual menu do disparate.

Sem macacadas agropecuárias para captar uma audiência de largo contorno popular, a SIC adotou a linha editorial conservadora…

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Em Paris, Serena

Aos 24 anos, o seu percurso como tenista é ainda modesto. No Grand Slam, tanto em singulares como em pares, a japonesa Misaki Doi fica-se na maioria das vezes pela primeira eliminatória. E foi o que aconteceu neste último Open da Austrália, apesar de ter ganho o primeiro set, no tiebreak, à alemã Angelique Kerber, e de ter falhado por muito pouco o 2-0, já que dispôs de um matchpoint no segundo set, de novo no tiebreak, que desperdiçou para vir a perder por 1-2 (7-6, 6-7 e 3-6) e ser eliminada.

Quis a gloriosa incerteza do desporto que Kerber, de 28 anos e n.º 6 do ranking WTA (hoje já n.º 2), se recompusesse desse susto de “quase eliminação” e chegasse à final do Open. Para defrontar, azar dela, a campeoníssima Serena Williams, de 34 anos e 36 (!) títulos do Grand Slam: 21 em singulares, 13 em pares (sempre com a irmã, Venus) e dois em pares-mistos.

Antes do confronto derradeiro, as hipóteses de Kerber eram mínimas. A tenista germânica jogava a primeira final e a norte-americana vencera as suas últimas nove, de 2012 a 2015. Mas basta uma hipótese num milhão para ser possível a vitória, e Kerber, contra todas as previsões, conquistou justamente o seu primeiro grande título. E Serena perdeu a sétima das 43 finais do Grand Slam – 26 em singulares e 17 em pares – que disputou desde 1998, já lá vão 18 anos!

Há quem diga – e não faltarão por aí preconceitos – que Serena entrou no ocaso da carreira. Isso sucederá um dia, mas acredito mais que a maior campeã da história do ténis não acabará assim e que voltaremos a vê-la, já em Roland Garros, a ganhar a 44.ª final. Vai uma aposta?

Almeida Santos, o apagador de fogos que desapareceu

29 Janeiro, 2016 0

Ministro da Coordenação Interterritorial até Agosto, Almeida Santos assumiu, a 19 de Setembro de 1975, a pasta da Comunicação Social do VI Governo provisório, liderado por Pinheiro de Azevedo. O seu trabalho era terrível, com o País social e politicamente desestabilizado e a comunicação social a funcionar sobre brasas. Após os assaltos à embaixada e ao consulado de Espanha, que foram incendiados, e a pretexto de reivindicações dos Deficientes das Forças Armadas, deu-se a tentativa de sequestro do Governo – com um autocarro da Carris a barrar a entrada da residência oficial de São Bento…

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Belém traçou o seu destino

28 Janeiro, 2016 0

Enquanto uns vibravam com o entusiasmo inútil dos velhos comícios, que só convencem os que já estão convencidos, Marcelo falava, no final da campanha, em Celorico de Basto – e na televisão – da sua avó Joaquina e da ligação à terra, combatendo com isso a tradicional abstenção no interior do País, afinal aquela que mais o poderia prejudicar.
No polo oposto, reinava o desnorte, com Maria de Belém…
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Peseiro e Vingada, o regresso da velha guarda

Tive o gosto de ver, ontem, no Dragão, o reencontro de dois excelentes treinadores que a luz da realidade fez regressar à ribalta do futebol português: José Peseiro e Nelo Vingada.

Peseiro, de 55 anos e com 24 de carreira, estava proscrito desde que teve não o verdadeiro mérito de levar o Sporting à final da Taça UEFA, em 2005, mas o suposto demérito de a perder. E depois de um episódico e não bem sucedido regresso a casa, para treinar o Sp. Braga, José Peseiro parecia condenado ao exílio até ao final dos tempos.

Vingada, de 62 anos e já com 35 de percurso profissional, percorreu o Mundo – de Marrocos ao Irão, da Jordânia à Coreia e à China, com um interregno de quatro meses em Guimarães, em 2009 – desde que há quase uma década terminou o seu contrato com a Académica. Como se o saber, a experiência e os resultados fossem coisa pouca para um mercado nacional que se virou, por vezes de forma bacoca, para técnicos classificados de “inovadores”, apresentados como sucos de barbatana da ciência da bola e donos do futuro, na vã descoberta de mais Mourinhos – como se o original tivesse cópia.

É bom que o nosso futebol tenha, dentro de portas, treinadores sólidos e ainda jovens, como Rui Vitória ou Sérgio Conceição, Paulo Fonseca, Lito Vidigal ou Jorge Simão. Mas quando chega o aperto e as experiências laboratoriais falham, é a escola de Jorge Jesus, a velha guarda que integra Peseiro e Vingada, Norton de Matos, Vítor Oliveira e outros que é chamada a pôr valor seguro no lugar da pretensão e do aventureirismo.

Canto direto, Record, 25JAN16

Helena Isabel foi jornalista por uns dias

26 Janeiro, 2016 0

Há quase 42 anos, a redacção da extinta revista Alcance convidou a actriz, e então ocasionalmente cantora, Helena Isabel – entrevistada nesta edição – para integrar a equipa de jornalistas que iria fazer a cobertura do Festival Eurovisão da Canção, que se realizaria no início de Abril de 1974. Fiz parte dessa comitiva, com Sena Santos e com o saudoso repórter-fotográfico José Tavares, que surgem na foto do escriba, aqui ao lado…

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Bruno de Carvalho, o arranca-pinheiros

23 Janeiro, 2016 0

Em outubro, o Sérvia-Portugal, transmitido a um domingo pela RTP1, teve uma audiência média de 1,3 milhões de telespetadores, um pouco abaixo do que se verificaria se o confronto fosse decisivo. E partindo desse registo, seria lógico esperar que o direto do Portimonense-Sporting, de terça-feira passada, na TVI, um desafio da insossa Taça da Liga, se ficasse pelo milhão de pessoas à frente do televisor.

Raciocínio errado…

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Os candidatos presidenciais e o clube do amor

21 Janeiro, 2016 0

Na Quadratura do Círculo, António Lobo Xavier revelou estar como Jorge Coelho e “gostar deles todos”. Referia-se à gente do CDS e não à do PS, claro. Eu peço imodestamente licença para me juntar a esse clube do amor, a propósito dos candidatos presidenciais.
 
Na realidade, gosto de…
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A ideia errada de Bruno de Carvalho

19 Janeiro, 2016 0

Quando os objetivos dependem do trabalho de equipa, é bom e é útil – diria que é mesmo indispensável – que quem comanda se assuma também através de mensagens “para fora” que transmitam aos “de dentro” os sinais de determinação e de liderança sem as quais o grupo não se motiva, não ganha confiança e poucas possibilidades terá de êxito.

Bruno de Carvalho desempenha essa tarefa no Sporting, mas exagera na intensidade e entra quase sempre “a matar”, recolhendo por vezes os efeitos opostos ao que pretende. Foi o que sucedeu no sábado em Alvalade, ao minuto 29, ao protestar para além do que devia e somar assim à expulsão de Rui Patrício a sua, agravando com isso a já difícil situação em que se encontravam os leões. Bem o compreendeu Jesus, que tentou evitar o inevitável, perante a aparente tranquilidade de Octávio Machado – um e outro sabendo muito bem quando devem “dar-se ao espetáculo” e quando, ao contrário, o tempo aconselha contenção, evitando que o drama suba ao patamar da tragédia.

Não duvido que se o Sporting é hoje talvez o maior candidato ao título é porque tem este presidente e este presidente contratou este treinador. Têm sido igualmente as arengas de Jorge Jesus – a par do trabalho técnico, claro – a puxar pelos jogadores e a fazer com que acreditem nas suas capacidades e ganhem os jogos. Mas pode ter-se chegado a uma altura em que o excesso de palavreado e a repetição de manifestações de autoconfiança passem a ideia, errada, de que a glória é garantida. Não é, como se vê pelos pontos, que eram quatro e já são só dois.

Canto direto, Record, 18JAN16

A CMTV e a cultura das notícias

16 Janeiro, 2016 0

A 14 de janeiro, dia em que a televisão do “Correio da Manhã” passou a ser distribuída também pela NOS, cumpriu-se mais uma etapa no longo e difícil caminho que levará – com investimento adequado e a determinação de sempre – a estação deste jornal à liderança dos canais cuja especialidade são as notícias.

Esta certeza resulta…

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