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Diz-me o Record que os oito mil adeptos leoninos que se deslocaram a Alvalade no último sábado, para assistirem ao treino da equipa principal, criaram no estádio um clima de euforia. Euforia, mesmo..." /> Quinta do Careca - Record

Quinta do Careca

A nervosa euforia de Alvalade

28 Dezembro, 2015 0

Diz-me o Record que os oito mil adeptos leoninos que se deslocaram a Alvalade no último sábado, para assistirem ao treino da equipa principal, criaram no estádio um clima de euforia. Euforia, mesmo euforia? Hum…

Antes, há que sublinhar o mérito da iniciativa solidária, que permitiu à Fundação Sporting recolher mais de três mil brinquedos destinados a crianças desfavorecidas – cada pessoa devia “pagar” a entrada com uma oferta mas vivemos tempos difíceis. Foi, de qualquer forma, um passo importante numa frente em que se vê por aí muito egoísmo e gente com responsabilidades preocupada apenas com a própria vidinha.

A sessão de treino à porta aberta aproveitou igualmente o espírito natalício, e a qualidade regeneradora do sorriso associado à época, para ajudar à “convalescença” dos leões após a eliminação da Taça de Portugal, aos pés do Sp. Braga, e a derrota na Liga, com o União. Esses insucessos de Jorge Jesus, dois em cinco dias, podem ter quebrado a tal euforia – a autêntica, não a nervosa de hoje – que se sentia anteriormente em Alvalade, pelo que tentar recuperar os níveis de confiança dos jogadores e agitar de novo os ventos de vitória é o trabalho em curso.

O Sporting está obrigado a ganhar ao FC Porto: porque atua em casa, pela necessidade de restaurar a real euforia dos adeptos, voltando a liderar o campeonato, e para fazer esquecer a perigosa lição que Braga e Madeira deram aos seus adversários: a de que Jesus é duro de roer mas não tem o segredo da infalibilidade. E cuidado, que primeiro ainda há o Paços…

Canto direto, Record, 28DEZ15

Um jornal de serviço público

26 Dezembro, 2015 0

Por ter sofrido uma hemorragia cerebral, David Duarte, de 29 anos, foi enviado de urgência, na sexta-feira, dia 11, do hospital de Santarém para Lisboa e morreu, na segunda-feira seguinte, sem ser operado, por ao fim de semana não haver neurocirurgiões em São José.

A desgraça, consequência de um criminoso corte de despesas…

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Ribeiro Cristóvão: o reencontro com uma referência

25 Dezembro, 2015 0

ARC3

O António Ribeiro Cristóvão é um daqueles jornalistas que, tendo obtido êxito profissional em Angola, foram forçados a recomeçar do zero, em Portugal, a seguir ao 25 de Abril. Entre 1963 e 1975, ele trabalhou no Rádio Clube do Huambo, e já em Lisboa, em 1976, entrou para a Rádio Renascença, tendo criado e dirigido o departamento de Desporto. Em 1982, ano em que passou a colaborar também com a RTP, Ribeiro Cristóvão reparou num pequeno grupo de maluquinhos que ousou lançar um novo título desportivo, o Off-Side – ideia do jornalista Ilídio Trindade.

Num almoço para o qual me convidou, o António…

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Tão ricos que nós somos

22 Dezembro, 2015 0

O que me chateia é o labéu que me colocam, essa cretinice dos mais ricos, como se aqueles a quem o Estado retém bem mais de metade do que deviam receber não fossem apenas menos pobres do que a maioria – em vez de ricos, que rico é coisa diferente.

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Um almoço de jornalistas pouco revolucionários

15 Dezembro, 2015 0

Após o 25 de Novembro de 1975, a Emissora Nacional passou a designar-se Radiodifusão Portuguesa e os serviços de informação, transferidos para as instalações da Rua Sampaio e Pina, deixaram de contar, nas redacções, com mais de uma dezena de jornalistas que aguardaram, no hall de entrada e ao longo de semanas, que se esclarecesse a sua participação no golpe. Foram momentos duros para todos e que abriram feridas que o só o tempo conseguiu fechar.

Quarenta anos decorridos…
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13H-3

O papel de Luís Filipe Vieira na história do Benfica

14 Dezembro, 2015 0

Com um passivo que se estima em cerca de 430 milhões de euros, o Benfica travou, enfim, a bola de neve que o ameaçava conduzir um dia à insolvência. Mas não se trata apenas da vitória da crua realidade dos números e muito menos da tomada de consciência que transportou o bom senso para Luz. O que se passa é simplesmente a preocupação de um homem com a forma como a história do Benfica virá a registar a sua ação e o seu nome. Evitada a bancarrota, arrumada a casa, recuperada a credibilidade, restaurada a dimensão europeia e conquistados os títulos, Luís Filipe Vieira sabe que está hoje mais perto de concluir o seu magistério e que subsiste, e até se agravou, um problema pelo qual não quer ser recordado: o do passivo.

Vieira compreendeu que só investindo na equipa poderia ambicionar retirar ao FC Porto uma hegemonia que se alargava por décadas, e o bicampeonato travou, para já, essa hegemonia. Agora, chegou a altura de aproveitar os 400 milhões de euros do novo contrato com a NOS e de iniciar a obra de “zerar” o passivo – e com isso assegurar um lugar nas páginas da frente, talvez até o de maior presidente de sempre do clube.

A dificuldade principal é que a popularidade dos presidentes tem muito, muitíssimo a ver com os resultados desportivos, além de que vivemos num país em que a banca não para de resvalar e em que tudo o que se julga poder fazer hoje é capaz de não ser possível amanhã. Veja-se como Cavaco Silva, que dá também tanta atenção ao modo como a História o julgará, já não se livra da imagem de deixar Portugal com um governo de esquerda – o horror em vida, coitado.

Canto direto, Record, 14DEZ15

O sal da traição na Quinta de La Guilherme

12 Dezembro, 2015 0

As audiências já não são o que eram, mas Teresa Guilherme não se conforma. “A Quinta” fica em baixo no top 10 diário e foi preciso levar a estúdio o marido, ou ex-marido – já ninguém sabe, nem o interessado – da inconstante Romana para que o sal da traição…

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O quarto escuro de Passos Coelho

10 Dezembro, 2015 0

Passos Coelho não consegue disfarçar a decepção por não ter continuado a governar. E muitos dos seus apoiantes não esperavam, certamente, que no Parlamento, no dia em que a esquerda derrotou a moção de rejeição da coligação, o ex-primeiro-ministro insistisse no discurso do coitadinho.
Com a aura do poder, todas as pessoas se sentem realizadas – e parecem até bonitas e virtuosas…
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A espiral basca

7 Dezembro, 2015 0

O que saltou à vista no confronto entre FC Porto e Paços de Ferreira foi a falta de confiança da turma da Invicta, que os falhanços do excelente Aboubakar ilustraram de forma concludente. E se a coisa vai andando é porque os resultados têm dado uma ajuda. Se, em Aveiro, foi Casillas quem defendeu o penálti e garantiu os 3 pontos, no sábado, outro penálti, esse a favor dos portistas, permitiu alcançar a vitória, quando cá fora já ninguém acreditava que a bola entrasse. No marcador, um golo para cada um dos mexicanos de última hora, a dupla preciosa que, com Iker, Maxi e André André, vem salvando a cabeça de Lopetegui.

Pelo meio, é certo, houve um triunfo claro na Madeira, mas pelo meio também chega o complicadíssimo jogo com o Chelsea, não só porque os blues têm na Champions a tábua de salvação para uma época desastrosa, mas também porque o FC Porto corre sérios riscos de cair na Liga Europa, aumentando com isso a intranquilidade da equipa e a “depressão” do técnico, cuja instabilidade é patente sempre que aparece aos jornalistas – desde a cena macaca com Jesus que nunca mais houve sossego.

E já que me referi a Jesus, duas vitórias do Sporting por 1-0: sobre o Belenenses, por um penálti caído do céu, sobre o Marítimo, graças a um super Rui Patrício. Tudo porque Jorge Jesus é o máximo e tudo o que faz é perfeito. Se fosse com Lopetegui – e como ele sente essa diferença! – até os cães lhe mordiam. Gostava de me enganar, mas creio que o basco entrou numa espiral de remoques e insinuações sem sentido da qual não vai conseguir sair.

Canto direto, Record, 7DEZ15

Isabel Oneto: a secretária com nome de combate

6 Dezembro, 2015 0

Afonso Cautela, António Ribeiro, Carlos Andrade, Eduardo Guerra Carneiro, Ilídio Trindade, Jorge Massada, Martinho de Castro, Victor Bandarra e este escriba eram, no início de 1980, alguns dos nomes da redacção do Portugal Hoje. Dirigido por João Gomes e propriedade de uma cooperativa do PS, o diário havia sido fundado em 5 de Outubro de 1979. Entre os jornalistas mais novos – e talvez fosse ela até a mais nova – estava uma estudante de Direito, Isabel Oneto, de 21 anos, há dias empossada como secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna do 21.º Governo.

A 14 de Maio de 1976…
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