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As imagens, chocantes, surgem todos os dias como uma tortura que promete não terminar: são milhares de homens, mulheres e crianças que procuram desesperadamente atravessar o Mediterrâneo e atingir ..." /> — ler mais..

As imagens, chocantes, surgem todos os dias como uma tortura que promete não terminar: são milhares de homens, mulheres e crianças que procuram desesperadamente atravessar o Mediterrâneo e atingir ..." /> Quinta do Careca - Record

Quinta do Careca

Vêm aí 2500 refugiados

30 Maio, 2015 0

As imagens, chocantes, surgem todos os dias como uma tortura que promete não terminar: são milhares de homens, mulheres e crianças que procuram desesperadamente atravessar o Mediterrâneo e atingir solo europeu. Já vai longe o tempo em que os espanhóis controlavam com facilidade, nas ondas de Tarifa, os botes com que dezenas de marroquinos fugiam do desemprego e da fome.

Hoje, o abandono da terra-mãe…

Texto em www.alexandrepais.pt

O dia em que o “Correio da Manhã” não quis o velho

29 Maio, 2015 0

Decorria, se bem me lembro, o ano 2000, quando a minha filha Teresa Pais veio de Linda-a-Velha a Lisboa para falar com o administrador Miguel Ribeiro e Silva, então na Cofina (Investec), e com o qual trabalhara no grupo de Francisco Balsemão. Ele convidou-a para reestruturar e editar a revista de domingo do Correio da Manhã. A Teresa agradeceu a confiança mas não quis deixar os amigos que fizera na actual Impresa e manteve-se na Telenovelas – e por lá ficou até hoje.

Generosa, e sabendo que eu saíra da chefia do 24horas para a prateleira do Tal&Qual..

Texto em www.alexandrepais.pt

Os reformados usurários são apenas 14 por cento

28 Maio, 2015 0

A ministra das Finanças, que a quatro meses das eleições ganhava mais em estar calada, sofre do síndrome da incontinência verbal que distingue o seu colega dos Negócios Estrangeiros. Mas será só “incompetente a falar”, como a define Marcelo Rebelo de Sousa, ou não consegue, sim, esconder a sua aversão aos reformados?

Nos últimos tempos, não passa uma semana sem que a senhora recorde o seu desígnio obsessivo de continuar a cortar as pensões e desonrar os compromissos que o próprio Estado impôs…

Texto em www.alexandrepais.pt

Bruno de Carvalho e o prisma do génio

25 Maio, 2015 0

Quando os sportinguistas pensavam viver de novo no melhor dos mundos, eis que Bruno de Carvalho dá uma conferência de imprensa com recados e indiretas – que metem como sempre os jornalistas ao barulho – e coloca outra vez Marco Silva à beira da porta de saída. É uma cruz que terão de suportar. O presidente tem aquele estilo e defeitos vários, a par de qualidades importantes que fazem dele não o que parece, como outros que por aí andam ao disfarce, mas o que realmente é. A alternativa para os associados do leão é tornarem a eleger um banana ou um medroso que volte a mergulhar Alvalade na profunda crise, financeira e desportiva, em que se afundava antes de Bruno chegar.

O problema é que regressou o processo desestabilizador do meio da época, interrompido com sabedoria e agora inoportunamente retomado. Sim, logo agora, que o Sporting tem a possibilidade de ganhar a Taça de Portugal, para que foi Bruno de´Carvalho reabrir o armário dos fantasmas e das conspirações?

Quando, na penúltima jornada, os leões ficaram a perder, no seu campo, com o Sp. Braga – o mesmo adversário que vão defrontar no Jamor – pensei que o caldo se tinha entornado de vez e que a Taça já era. Esqueci-me, esquecemo-nos muitas vezes, que a vontade dos jogadores é que decide estas coisas. E a verdade é que, ao virarem o marcador sobre o intervalo, e ao ganharem a seguir em Vila do Conde um jogo que já “não contava”, os profissionais do Sporting deram ao presidente e aos adeptos um sinal inequívoco: o de que estão com o seu treinador.

Visto por esse prisma, talvez Bruno de Carvalho tenha acendido o fogo não da desunião mas da vitória. E se o fez de propósito, então, é um génio.

Canto direto, Record, 25MAI15

Pessoas de bem? Tão ladrões como outros

23 Maio, 2015 0

Tenho um amigo que passa a vida no colégio do filho a queixar-se que o miúdo, de 10 anos, se esquece de roupas e outros objectos na sala de aula ou no recreio e que as coisas nunca aparecem. A explicação é simples: há papás que aceitam que os meninos levem para casa, e não devolvam, aquilo que não lhes pertence.

É essa falta de condenação social pelo roubo a faceta mais…

Texto em www.alexandrepais.pt

O dia em que me despedi de uma lenda: Miguel Di Pace

22 Maio, 2015 0

DiPace3
Em 2004, na redacção do Record, recuei meio século e despedi-me de Di Pace como de um velho amigo

Entre os 7 e os 12 anos, perdi poucos jogos do Belenenses, no campo das Salésias. Ia com o meu pai da nossa casa, na Estrela, e descia a Av. Infante Santo até ao eléctrico que nos levava a Belém. Em 1953, tinham chegado para os azuis três jogadores argentinos – Di Pace, Perez e Benitez – e o público acorria em massa.

Do trio, Di Pace era o artista…

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Arruaça fardada

21 Maio, 2015 0

Entre os agentes e os energúmenos, fico sempre do lado da polícia. No domingo à noite, no Marquês de Pombal, a tropa de choque carregou sobre baderneiros profissionais, inimigos do futebol e do respeito pela vida em sociedade. Fez bem.

Claro que alguma comunicação social, a que se aproveita de situações dúbias e cavalga a demagogia…

Texto em www.alexandrepais.pt

Jorge Jesus, um homem poupado

18 Maio, 2015 0

A imagem de raiva de Lopetegui, a rebentar a murro (!) a cobertura do banco portista no Restelo – tão patética como a nova e irritada conversa de pé de orelha, desta vez com o quarto árbitro, que manteve no final do jogo – é bem o sinal da incapacidade de controlo do técnico. Mas é igualmente consequência da péssima forma com que a sua equipa termina a época, o que se confirmou ontem, no Restelo, de onde os portistas só não saíram derrotados porque Camará não é Jackson.

Correndo o risco de ficar apenas com um ponto de vantagem sobre o rival, depois de empatar em Guimarães, o Benfica aproveitou o golo de Tiago Caeiro, um velho conhecido dos seus escalões jovens, para arrumar a questão e sagrar-se campeão, aliás, bicampeão, após três décadas de hegemonia portista.

Sendo os jogadores que jogam, é justo que se atribua também o mérito da proeza encarnada a Luís Filipe Vieira e a Jorge Jesus. Ao presidente porque protegeu o treinador nos piores momentos, naqueles em que passou de bestial a besta – repare-se como, em Madrid, já se esqueceram da Décima de Ancelotti… – e que foram alguns, e porque desistiu, nos últimos anos, de assumir o espúrio protagonismo na guerra das palavras, em que nem sempre ganhava, e se contentou, no futebol, com uma magistratura de influência. Nota alta nessa área para o papel de João Gabriel, que poupa Vieira aos danos colaterais do trabalho sujo das guerras de Alecrim e Manjerona. E o aplauso a Jesus, homem poupado, porque venceu a liga só com um olho, que lhe chega e sobra para ver mais do que alguns aprendizes de feiticeiro com os dois abertos. Se não ficar na Luz, cometerá o maior erro da vida – e Vieira da sua como líder do Benfica.

Canto direto, Record, 18MAI15

Na foto, entrega do Record de Ouro a Jorge Jesus, em 2012

Uma imagem que mata

16 Maio, 2015 0

Na Grécia, a popularidade do Syrisa cai ao ritmo a que se esfuma a utopia. Em Espanha, o Podemos deixou de liderar as preferências dos eleitores e, em Portugal, o PDR de Marinho e Pinto perdeu, de abril para maio, mais de 30% de intenções de voto, segundo a sondagem da Aximage para o Correio da Manhã. A realidade apresenta-se…

Texto em www.alexandrepais.pt

A minha vida começou com Dacosta

14 Maio, 2015 0

Lidei com o analfabeto José Saramago, o analfabeto José Cardoso Pires, o analfabeto Urbano Tavares Rodrigues, o analfabeto Sttau Monteiro…” – são palavras carregadas de ironia do escritor e jornalista Fernando Dacosta, numa passagem da grande e imperdível entrevista que deu, há dias, a Lúcia Crespo e Fernando Sobral, para o Negócios.

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Na foto de um casamento, em 1973, Fernando Dacosta, à direita, esconde-se atrás de Fernanda Mestrinho e Orlando Dias Agudo; à esquerda, José Neves de Sousa e Alexandre Pais

Reli, a propósito, outra entrevista sua, de 1989 e assinada por Cristina Arvelos, publicada naÉlan, e lá pude reencontrar o mesmo discurso frontal, com um sentido cáustico e demolidor que caracteriza fielmente a sociedade portuguesa – a de há 26 anos como a de hoje.

Não tenho, no jornalismo e na vida, muitas referências…

Texto em www.alexandrepais.pt