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As redes sociais permitem acompanhar a onda de  euforia que varre as praias das várias esquerdas, como se, com a vitória do Syriza, a Europa tivesse ficado melhor. Para nós, portugueses, trata-se, ..." /> — ler mais..

As redes sociais permitem acompanhar a onda de  euforia que varre as praias das várias esquerdas, como se, com a vitória do Syriza, a Europa tivesse ficado melhor. Para nós, portugueses, trata-se, ..." /> Quinta do Careca - Record

Quinta do Careca

Passos e Costa nas mãos do Syriza

30 Janeiro, 2015 0

As redes sociais permitem acompanhar a onda de  euforia que varre as praias das várias esquerdas, como se, com a vitória do Syriza, a Europa tivesse ficado melhor.

Para nós, portugueses, trata-se, é verdade, de uma boa notícia. Uma vez mais, a Grécia – que recebeu 240 mil milhões de euros da troika, o triplo de Portugal – se presta a fazer de cobaia…

Texto em www.alexandrepais.pt

Reviver o pesadelo em Auschwitz

29 Janeiro, 2015 0

<p>A 30 de Setembro de 1975, o Presidente Costa Gomes deixou Lisboa para uma visita de Estado à Polónia e à União Soviética. Se a memória não me atraiçoa, foi num hotel de Varsóvia que os jornalistas souberam da ocupação do Palácio Foz – onde trabalhava o ministro da Comunicação Social do VI Governo provisório, Almeida Santos – por dezenas de manifestantes pró-Otelo…

Texto em www.alexandrepais.pt

Diários espanhóis perdem metade das vendas em sete anos

28 Janeiro, 2015 0

Entre nós, como a APCT trabalha à portuguesa, só dentro de um mês conheceremos a hecatombe. Mas CM à parte, não andaremos longe da realidade espanhola.

http://www.prnoticias.com/index.php/prensa/209-ojd-/20138014-ojd-los-diarios-pierden-la-mitad-de-su-difusion-desde-2007#.VMexnl4-1Dw.twitter

O destemido professor Neca

26 Janeiro, 2015 0

Num debate televisivo sobre futebol, um antigo jogador mediano irritou-se e acusou dois dos “colegas” que o contraditavam de “nunca terem entrado num balneário”. Ele, que é semi-analfabeto – diz “tênhamos” e “fáçamos”… – pode fazer comentários, mas quem não jogou à bola (julga o rapaz) não devia ser autorizado a pronunciar-se sobre os jogos e os seus intérpretes. Coitado.

Se essa “luta de classes” é entendível à luz da ignorância e da intolerância de um caráter enviesado, parece-me menos aceitável que oficiais do mesmo ofício, com telhados de vidro, atirem pedras uns aos outros.

Passo a explicar. O Belenenses, treinado por um técnico competente e pragmático, segue em sexto lugar no campeonato, com mais dois pontos que o sétimo, o Estoril. Como se fosse pouco, não aproveitou totalmente o facto de o Sporting se apresentar no Restelo, para a Taça da Liga, com uma segunda formação, e atuou de início sem cinco ou seis dos habituais titulares, lançando também gente jovem e com qualidade. A perder por 2-0, deu a volta ao marcador e venceu a partida, com rasgados elogios da crítica.

Na edição de Record de dia 12 deste mês, após a derrota dos azuis do Restelo no Dragão, o professor Neca afirmava, destemido, que o sexto classificado da Liga tinha “um plantel muito limitado”. E depois de referir que Lito Vidigal havia evitado “outra hecatombe” – após os 7-1 de Braga – Neca sublinhava, para que não restassem dúvidas, não apenas a limitação, mas mesmo a “baixa qualidade do plantel” do Belenenses.

Não sei o que dirá Neca das equipas que se encontram entre o sétimo e o décimo-oitavo lugar, pois gastou todas munições a arrasar os jogadores de Belém. E só o posso compreender por uma razão: treinou sempre plantéis de altíssima qualidade e é, como o outro, um mestre dos balneários.

Canto direto, Record, 26JA15

Got talent mas pouco

24 Janeiro, 2015 0

Com “Got Talent Portugal”, a RTP honra a sua função de serviço público, goste-se ou não do trabalho produzido. E o certo é que a estreia ultrapassou 1 milhão de espectadores e não ficou tão longe como se poderia esperar da “Casa dos Segredos”, da TVI, sinal de que, entre um serão de alguma coisa e outro de coisa nenhuma, há cada vez mais pessoas a procurar qualidade nos conteúdos televisivos.

Dito isto, sublinhe-se a modéstia dos “talentos” apresentados…

Texto em www.alexandrepais.pt

Júlio Isidro, o comunicador inesquecível

22 Janeiro, 2015 0

Neste Janeiro em que completou 70 anos, e 55 de actividade profissional, Júlio Isidro continua figura consensual da rádio e da televisão em Portugal. No dia 16, merecidamente, as homenagens sucederam-se em directo e ao longo do dia, na RTP, a sua estação de sempre.

Texto em www.alexandrepais.pt


Quando elas ainda só eram as filhas de…

21 Janeiro, 2015 0

Isabel, de 15 anos, é peremptória, “adora política” e põe a hipótese de fazer uma carreira à semelhança do pai, Adriano Moreira. Confessa que gosta de discursar e de seguir pela televisão os debates, sobretudo quando são bem renhidos… Margarida, de 17 anos, não se interessa grandemente pela política. “Traz muitas chatices e estraga um bocado a vida familiar”, refere a filha de Ângelo Correia… 

Texto em www.alexandrepais.pt

A inteligência não é para todos

19 Janeiro, 2015 0

Na jornada em que, com exibições consistentes, o FC Porto continuou a ultrapassar problemas recentes e o Benfica mostrou já ter esquecido Enzo Pérez, o Sporting respondeu com o seu melhor desempenho dos últimos tempos, uma segunda parte de luxo contra o Rio Ave. E só uma superequipa leonina poderia ontem ter vencido os vilacondenses, um conjunto estruturado, sólido, bem dirigido e com um punhado de executantes que prometem largos voos.

A lição a tirar da atitude dos leões – feita de talento e velocidade, alegria e determinação – é a de que há tempestades que alcançam o que a bonança não permite. E se já aqui salientei o bom senso de Bruno de Carvalho ao impor a paz intramuros, quero hoje salientar a inteligência de Marco Silva, que aproveitou a força proporcionada pela solidariedade de jogadores e adeptos para apurar também os seus próprios conceitos.

Teria o “outro” Marco, o “antigo”, optado por Tobias Figueiredo em detrimento de Sarr? Teria dado tantas oportunidades a Tanaka? Ter-se-ia decidido já pela qualidade de Gauld? E por aí fora. Sair de momentos difíceis, reflectir e conseguir ficar mais forte é percorrer o caminho da sabedoria.

Deixo o parágrafo final para a cerimónia de entrega da Bola de Ouro e para a deceção que sofri – eu e seguramente muitos mais espectadores – com a vulgaridade de gente tão importante. Desde as “trombas” de Henry, que não disfarçou a incomodidade depois de ter expressado a sua preferência por Messi, ao discurso do premiado, que na hora em que ficou por cima foi incapaz de saudar os outros nomeados, a falta de grandeza foi chocante. Nem numa altura em que o Mundo atravessa uma fase tão perigosa, os multimilionários da bola se dedicam ao exercício do exemplo e da generosidade. É a inteligência a sair derrotada.

Canto direto, Record, 19JAN15

 

Júlio Isidro, o eventual colaborador

18 Janeiro, 2015 0

A RTP aplicou ontem duro golpe na sua má consciência ao dedicar largas horas da programação aos 55 anos de atividade de Júlio Isidro, um dos nossos últimos grandes comunicadores. Personalidades de diversos quadrantes da vida portuguesa deram testemunho das qualidades de um profissional que em 100 mil horas no ar na rádio e em 30 mil horas em televisão preencheu quase todos os géneros da comunicação e atingiu sempre a excelência.

Aos 70 anos…

Texto em www.alexandrepais.pt

Je ne suis pas Charlie

16 Janeiro, 2015 0

Ao criminoso ataque à redacção do Charlie Hebdo respondemos à boa maneira portuguesa: com dor, emoção e solidariedade. Entrou tudo pela porta, desde faróis da deontologia, em prova de vida, a despeitados caluniadores das redes sociais, em lavagem de carácter.

Travei o impulso mal controlei um primeiro sentimento de espanto e de revolta. Afinal, não sou Charlie e não posso entrar ao disfarce no grande albergue dos justos…

Texto em www.alexandrepais.pt