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  Os cinco diários generalistas de circulação nacional, os dois de economia e dois de desporto – Record e “O Jogo” – venderam em conjunto, em banca e em 2012, menos 14,8 milhões de exemplares do qu..." /> Quinta do Careca - Record

Quinta do Careca

Diários perderam cerca de 18 milhões de exemplares em 2012

28 Fevereiro, 2013 0

 

Os cinco diários generalistas de circulação nacional, os dois de economia e dois de desporto – Record e “O Jogo” – venderam em conjunto, em banca e em 2012, menos 14,8 milhões de exemplares do que no ano anterior, uma descida de 11,9%, havendo ainda que contar com a quebra de vendas de “A Bola”, que recusa a auditoria da APCT, mas que se calcula tenha sido na ordem dos 3 milhões de exemplares/ano.

As perdas maiores foram do “Jornal de Notícias”, que caiu 13.624 exemplares/dia, 17,8%, quase 5 milhões/ano, cabendo ao líder “Correio da Manhã” o melhor resultado, com menos 1,8 milhões, apenas 4,1%.

Nos quatro títulos semanários, a queda foi igualmente assinalável, 25.094 exemplares por edição, menos 12,4%, de que resultou uma quebra de 1,3 milhões de exemplares. O “Sol” foi o mais penalizado, com uma diminuição de vendas em banca na ordem dos 26,8%.

Quanto aos grupos de média, a líder Cofina foi a que menos perdeu, 7%, “contra” 15% da Controlinveste, 12% da Impala e 11% da Impresa. O grupo em que se integra o nosso jornal vendeu em banca, no ano findo, 77,6 milhões de exemplares, confirmando ser o maior editor português, com um “share” de 35%, dois pontos acima do que se verificava em 2011.

A circulação total paga de Record foi de 55.196 exemplares/dia, com uma quota de mercado de 71%, e a de “O Jogo” terminou 2012 nos 22.897 mil exemplares, de acordo com a relatório da APCT hoje divulgado.

 

Os cinco diários generalistas de circulação nacional, os dois de economia e dois de desporto – Record e “O Jogo” – venderam em conjunto, em banca e em 2012, menos 14,8 milhões de exemplares do que no ano anterior, uma descida de 11,9%, havendo ainda que contar com a quebra de vendas de “A Bola”, que recusa a auditoria da APCT, mas que se calcula tenha sido superior a 3 milhões de exemplares/ano. As perdas maiores foram do “Jornal de Notícias”, que caiu 13.624 exemplares/dia, 17,8%, quase 5 milhões/ano, cabendo ao líder “Correio da Manhã” o melhor resultado, com menos 1,8 milhões, apenas 4,1%.
Nos quatro títulos semanários, a queda foi igualmente assinalável, 25.094 exemplares por edição, menos 12,4%, de que resultou uma quebra de 1,3 milhões de exemplares. O “Sol” foi o mais penalizado, com uma diminuição de vendas em banca na ordem dos 26,8%.
Record na frente. Quanto aos grupos de média, a líder Cofina foi a que menos perdeu, 7%, “contra” 15% menos da Controlinveste, 12% da Impala e 11% da Impresa. O grupo proprietário do nosso jornal vendeu em banca, no ano findo, 77,6 milhões de exemplares, confirmando ser o maior editor português, com um “share” de 35%, dois pontos acima do que se verificava em 2011. A circulação total paga de Record foi de 55.196 exemplares/dia, com uma quota de mercado de 71%.

Coragem e competência em Camp Nou

27 Fevereiro, 2013 0

Pois é, o Barcelona tem a melhor equipa e o maior jogador do Mundo, mas luta contra um problema clássico, velho como o futebol: há sempre um dia quem jogue mais, quem, em 90 minutos – ontem, outra vez hoje e de novo amanhã, ou depois, numa altura qualquer –, consiga ser melhor.

A partida de Camp Nou tinha tudo para assustar madridistas medrosos. Desvantagem na eliminatória, uma diferença “desmoralizadora” na liga – que não mata mas mói –, Casillas, Pepe, Marcelo e Benzema lesionados, em recuperação física ou fora de forma, 500 apoiantes na bancadas “contra” o clamor de 90 mil almas hostis. 

Mas Mourinho, Cristiano e restante companhia portuguesa deram-nos de Barcelona mais um exemplo – que bem poderíamos aproveitar por aqui – do que pode a coragem e a competência quando os ventos sopram contrários. Montaram uma equipa sólida, unida, competitiva, “intratável”, e deixaram o próprio Cristiano, Di María e Varane “partir a mobília” e garantir os golos para uma vitória histórica.

O Barça continua a ser a melhor equipa do Mundo, o Real vai à final da Taça do Rei. Chapeau!

Passe curto, publicado na edição impressa de Record de 27 fevereiro 2013

P ois é, o Barcelona tem a melhor equipa e o maior jogador do Mundo, mas luta contra um problema clássico, velho como o futebol: há sempre quem jogue mais, quem, em 90 minutos – ontem, outra vez hoje e de novo amanhã – consiga ser melhor.
A partida de ontem, em Camp Nou, tinha tudo para assustar medrosos. Desvantagem na eliminatória, uma diferença “desmoralizadora” na liga – que não mata mas mói – Casillas, Pepe, Marcelo e Benzema lesionados, em recuperação física ou fora de forma, 500 apoiantes na bancadas “contra” o clamor de 70 mil almas hostis. 
Mas Mourinho, Cristiano e restante companhia portuguesa deram-nos de Barcelona mais um exemplo – que bem poderíamos aproveitar por aqui – do que pode a coragem e a competência quando os ventos sopram contrários. Montaram uma equipa sólida, unida, competitiva, “intratável”, e deixaram Cristiano, Di María e Varane fazerem o resto: garantir os golos para uma vitória histórica. O Barça continua a ser a melhor equipa do Mundo, o Real vai à final da Taça do Rei. Chapeau!

Antena paranóica: talvez palhaço

25 Fevereiro, 2013 0

Não gosto de galas, seja lá isso o que for, tão gasto está o conceito por coisas rascas sem fim. É-me pouco menos que insuportável ver sorrisos de plástico a tentar exibir uma felicidade inexistente ou roupas emprestadas que disfarçam, tantas vezes, vidas pobres e desgraçadas. Nada é mais deprimente que a visão de gente pequenina disfarçada de poderosa.

Acompanhei, assim, de longe, a comemoração dos 20 anos da TVI. Sou admirador, isso sim, do sucesso real, daquele que só pode ser conseguido porque a indispensável pitada de sorte caiu sobre o talento e sobre o trabalho. E, nem de propósito, pude seguir um dos melhores momentos da noite, aquele em que Pedro Pinto recordou José Eduardo Moniz e o que ele representou para o êxito da estação – o que foi sublinhado por uma enorme ovação.

Já perto do final encontrei, enfim, a minha praia, com a performance dos Four Station – quatro notáveis jornalistas-músicos! – que terminou com um “medley” que pôs a sala a cantar e a dançar. É isso, preciso também de aprender outra arte. Talvez palhaço, sempre tenho alguma prática.

Antena paranóica, publicado na edição impressa do CM de 23 fevereiro 2013

Crónicas da Sábado: pedregulho neles!

24 Fevereiro, 2013 0

Anda toda a gente muito irritada com o peregrino agravamento das coimas que pretendem punir a não reclamação de facturas e com o reavivar de uma lei que não pertence a este governo. Acho que se trata mais de aproveitar uma oportunidade para desancar quem nos está a ir ao bolso pela medida grande do que outra coisa. É que não seria possível, com a enorme redução de funcionários públicos em curso, aumentar a vigilância do Estado sobre o consumidor, quando nem sequer se aperta com os emissores dos papelinhos, que são em menor número. Mas como o secretário de Estado das Facturas quis fazer prova de vida para gozar com a gente, só se perdem as que caem no chão. Como diria Cavaco, o outro: não há paciência para ajudantes de ministro.

Não é que ser secretário seja assim tão mau. Pode, mesmo, ser uma montra, uma oportunidade de mostrar serviço, de arranjar um gancho numa empresa na vidinha futura ou, apenas, de ficar bem visto perante a vizinhança ou de ter o protagonismo que a profissão, se a houver, nunca deu. Pois, se nem sendo esse o caso, até o ex-ajudante Francisco José Viegas se viu na necessidade de divulgar a sua importante posição quanto à suposta fiscalização das facturas, não vá cair-nos no esquecimento! Mais: temendo, quiçá, não ser contundente o suficiente para se valorizar nas redes sociais e na blogosfera da presunção, não hesitou em utilizar linguagem imprópria de um vulto da intelectualidade, recorrendo, no entanto, à expressão brasileira, que sempre torna mais cosmopolita a ordinarice. Coitado do secretário Núncio, até viu estrelas.

A propósito: com esta história do asteróide, dou comigo a matutar no que faria se me fosse dito: como ele tem de chocar contra a Terra, escolhe lá tu o local. Confesso que passou o tempo em que só não matei por medo do Inferno ou da cadeia. Mas se fosse Deus e tivesse consciência do quanto tenho andado distraído desde a fase da Criação, creio que aproveitaria para deixar cair o pedregulho aí num deserto qualquer, cuidando, antes, de povoar a área com todos os malfeitores que encontrasse. Desde violadores de crianças a genocidas, numa fila para o cadafalso onde caberiam todos aqueles que vieram ao Mundo apenas com o desígnio de torturar, matar, fazer sofrer os outros. Ficaria por aí. Não consigo hoje estender os meus ódios à bandidagem comum, seja a que assalta para comer, a que arromba para consumir ou a que, mais refinadamente, se apropria do que não é seu, com descaramento, engenho e alguma arte. Calculo o que o leitor estará a pensar, mas não. Mandaria os responsáveis pelo roubo das nossas pensões, cometido sobre gente indefesa, para o deserto, sim, talvez o do Cazaquistão que é bem longe, mas fora da zona de impacto.

Observador, crónica publicada na edição impressa da Sábado de 21 fevereiro 2013

Pelo Record me penitencio

23 Fevereiro, 2013 0

Tudo parece encaminhado para o regresso do Boavista à liga principal após a frustrada tentativa de apagar do mapa um dos mais históricos clubes portugueses.

A facilidade com que se abateu o grémio do Bessa é chocante, embora não seja muito diferente daquela com que se julgam pessoas na praça pública, se assassinam reputações ou se atenta contra o caráter de quem, por falta de jeito ou de felicidade, foi apanhado na teia da inveja coletiva.

E a pergunta que se coloca é esta: se o Boavista foi injustamente punido, como se demonstrou, por que motivo demorou cinco anos a reparar essa injustiça? E como foi possível que tantos responsáveis permanecessem tanto tempo em silêncio? – alguns, por certo, na esperança de que a fragilidade dos homens e das instituições enterrasse de vez o caixão axadrezado.

Piso terreno armadilhado para me interrogar, até, sobre os motivos que terão levado a comunicação social a “esquecer” o Boavista e a considerar provados e satisfatórios os pressupostos da sua condenação. E a não prosseguir uma investigação que conduziria, fatalmente, à inexistência de crime nas condutas imputadas a Valentim Loureiro e a João Loureiro, à tese de prescrição dos processos, à não descida de Deus à Terra, enfim, o que fosse.

Como dirijo um diário com responsabilidades especiais no acompanhamento do fenómeno desportivo e na denúncia dos erros que gera, sinto-me tão à vontade a fazer a pergunta como a responder: nada havendo na comunicação social contra o Boavista, muito pelo contrário, não existem motivos que justifiquem a indiferença dos média quanto à sua sorte. Trata-se de um caso, mais um, de pura inércia. Aceitar o infortúnio alheio com desprendimento é sinal de uma sociedade doente, que perdeu valores e deixou de acreditar na justiça.

Pelo Record me penitencio: não nos devíamos ter calado. Bem-vindo de volta, Boavista.

Tudo parece encaminhado para o regresso do Boavista à liga principal após a frustrada tentativa de apagar do mapa um dos mais históricos clubes portugueses.
A facilidade com que se abateu o grémio do Bessa é chocante, embora não seja muito diferente daquela com que se julgam pessoas na praça pública, se assassinam reputações ou se atenta contra o caráter de quem, por falta de jeito ou de felicidade, foi apanhado na teia da inveja coletiva.
E a pergunta que se coloca é esta: se o Boavista foi injustamente punido, como se demonstrou, por que motivo demorou cinco anos a reparar essa injustiça? E como foi possível que tantos responsáveis permanecessem tanto tempo em silêncio? – alguns, por certo, na esperança de que a fragilidade dos homens e das instituições enterrasse de vez o caixão axadrezado.
Piso terreno armadilhado para me interrogar, até, sobre os motivos que terão levado a comunicação social a “esquecer” o Boavista e a considerar provados e satisfatórios os pressupostos da sua condenação. E a não prosseguir uma investigação que conduziria, fatalmente, à inexistência de crime nas condutas imputadas a Valentim Loureiro e a João Loureiro, à tese de prescrição dos processos, à não descida de Deus à Terra, enfim, o que fosse.
Como dirijo um diário com responsabilidades especiais no acompanhamento do fenómeno desportivo e na denúncia dos erros que gera, sinto-me tão à vontade a fazer a pergunta como a responder: nada havendo na comunicação social contra o Boavista, muito pelo contrário, não existem motivos que justifiquem a indiferença dos média quanto à sua sorte. Trata-se de um caso, mais um, de pura inércia. Aceitar o infortúnio alheio com desprendimento é sinal de uma sociedade doente, que perdeu valores e deixou de acreditar na justiça. Pelo Record me penitencio: não nos devíamos ter calado. Bem-vindo de volta, Boavista.Tudo parece encaminhado para o regresso do Boavista à liga principal após a frustrada tentativa de apagar do mapa um dos mais históricos clubes portugueses.A facilidade com que se abateu o grémio do Bessa é chocante, embora não seja muito diferente daquela com que se julgam pessoas na praça pública, se assassinam reputações ou se atenta contra o caráter de quem, por falta de jeito ou de felicidade, foi apanhado na teia da inveja coletiva.E a pergunta que se coloca é esta: se o Boavista foi injustamente punido, como se demonstrou, por que motivo demorou cinco anos a reparar essa injustiça? E como foi possível que tantos responsáveis permanecessem tanto tempo em silêncio? – alguns, por certo, na esperança de que a fragilidade dos homens e das instituições enterrasse de vez o caixão axadrezado.Piso terreno armadilhado para me interrogar, até, sobre os motivos que terão levado a comunicação social a “esquecer” o Boavista e a considerar provados e satisfatórios os pressupostos da sua condenação. E a não prosseguir uma investigação que conduziria, fatalmente, à inexistência de crime nas condutas imputadas a Valentim Loureiro e a João Loureiro, à tese de prescrição dos processos, à não descida de Deus à Terra, enfim, o que fosse.Como dirijo um diário com responsabilidades especiais no acompanhamento do fenómeno desportivo e na denúncia dos erros que gera, sinto-me tão à vontade a fazer a pergunta como a responder: nada havendo na comunicação social contra o Boavista, muito pelo contrário, não existem motivos que justifiquem a indiferença dos média quanto à sua sorte. Trata-se de um caso, mais um, de pura inércia. Aceitar o infortúnio alheio com desprendimento é sinal de uma sociedade doente, que perdeu valores e deixou de acreditar na justiça. Pelo Record me penitencio: não nos devíamos ter calado. Bem-vindo de volta, Boavista. 

Canto direto, publicado na edição impressa de Record de 23 fevereiro 2013

Uma década na direção de Record

22 Fevereiro, 2013 0

 

Há precisamente 10 anos, o meu nome saiu pela primeira vez no cabeçalho de Record. Não é ainda tempo de balanços: de reconhecer os erros que cometi ou de assinalar os êxitos para que dei, a uma equipa de competências, o meu contributo – desde o maior número de leitores de sempre ao EBITDA mais robusto da história do Record. Por isso, assinalo a data com quatro simples homenagens.

1. Aos compradores do jornal, aos assinantes, e às marcas e clientes que têm reconhecido o mérito do nosso trabalho;

2. Aos que, no Record e na Cofina Media, me têm ajudado a dobrar este cabo das tormentas; 

3. Aos que já não temos connosco, levados pela lei da vida ou perdido que foi, sem apelo, o comboio de alta velocidade que nos atravessa os dias; 

4. Ao Alberto do Rosário, que acreditou em mim antes e me trouxe, há uma década, para esta praia, e à administração da Cofina, que nunca me exigiu mais do que o possível. E, sempre, ao meu camarada António Magalhães, que meteu comigo pés ao caminho.

A todos deixo o meu obrigado e uma certeza: não estarei por aqui outros 10 anos.

Passe curto, publicado na edição impressa de Record de 21 fevereiro 2013

Há precisamente 10 anos, o meu nome saiu pela primeira vez no cabeçalho de Record. Não é ainda tempo de balanços: de reconhecer os erros que cometi ou de assinalar as êxitos para que dei, a uma equipa de competências, o meu contributo – desde o maior número de leitores de sempre ao EBITDA mais robusto da história do jornal. Por isso, assinalo a data com quatro simples homenagens.
1Aos compradores do jornal, aos assinantes, e às marcas e clientes que têm reconhecido o mérito do nosso trabalho;
2Aos que, no Record e na Cofina Media, me têm ajudado a dobrar este cabo das tormentas; 
3Aos que já não temos connosco, levados pela lei da vida ou perdido que foi, sem apelo, o comboio de alta velocidade que nos atravessa os dias; 
4Ao Alberto do Rosário, que acreditou em mim antes e me trouxe, há uma década, para esta praia, e à administração da Cofina, que não me exige nada mais do que o possível. E, sempre, ao meu camarada António Magalhães, que meteu comigo pés ao caminho.
A todos deixo o meu obrigado e uma certeza: não estarei aqui outros 10 anos.

24 óperas completas

20 Fevereiro, 2013 0

De: António Marques [mailto:adfm2011@gmail.com]
Enviada: terça-feira, 19 de Fevereiro de 2013 23:15
Assunto: 24 óperas completas.

                                                    Verdi – La Traviata (1988) – Complete opera

http://www.youtube.com/watch?v=49UZa0TO2zQ

Verdi. Traviata (Cotrubas, Domingo, MacNeil) Met 1981.AVI

http://www.youtube.com/watch?v=zAJTSWVpkag&feature=related

Rigoletto – Rome 1991

http://www.youtube.com/watch?v=tn007yOc6cs&feature=related

Nabucco – Giuseppe Verdi – 2007

http://www.youtube.com/watch?v=Xz6GBsJltxE&feature=related

Verdi: Nabucco with Deutekom & Nimsgern & Muti (The whole opera)

http://www.youtube.com/watch?v=-olPTjrQ5iQ&feature=related

Il Barbiere Di Siviglia – G.Rossini – Scala – 1999

http://www.youtube.com/watch?v=enEVv02f6bo&feature=related

La BohèmeGiacomo Puccini    –    20http://www.youtube.com/watchv=c1C4tzSM7XU&feature=related

Puccini – Madama Butterfly (Maazel).

http://www.youtube.com/watch?v=Lu8f3gOkeQA&feature=related

Best Tosca Ever – Kabaivanska Domingo Milnes – Full Movie

http://www.youtube.com/watch?v=DnO7FBS1akI&feature=related

Verdi: Aida with Freni, Domingo, Wixell. Houston1987

http://www.youtube.com/watch?v=3wNF3WlGKxc&feature=related

Roberto Alagna, Angela Gheorghiu, Rene Pape – Romeo & Juliette – Orange 2002

http://www.youtube.com/watch?v=ySnx0CVyQNY&feature=related

Bizet – Carmen (von Karajan).

http://www.youtube.com/watch?v=9c7HjQ16mGc&feature=related

 

Georges Bizet 2009 Carmen

http://www.youtube.com/watch?v=PhiiJcdW6vY&feature=related

The Magic Flute (Die Zauberflöte) – English Subtitles

http://www.youtube.com/watch?v=tlhbFk2GbcY&feature=related

Le Nozze di Figaro KV 492Wolfgang Amadeus Mozart

http://www.youtube.com/watch?v=VOkZIxIi900&feature=related

“The Marriage of Figaro”

http://www.youtube.com/watch?v=6YF3vmqJLQQ&feature=related

Mozart – Don Giovanni – Furtwangler, Siepi, Grummer, Edelmann (Salzburg Festival 1954)

http://www.youtube.com/watch?v=Fj1i_fL5QCw&feature=related

Rossini – La Cenerentola (1981) – Complete opera

http://www.youtube.com/watch?v=HXZn1j_484U&feature=related

Rossini – La Cenerentola (Summers, Liceu)

http://www.youtube.com/watch?v=g88sEp7OXCw&feature=related

L' italiana in Algeri – Bologna 1994

http://www.youtube.com/watch?v=7465M1Xtbxs&feature=related

Don Pasquale – Gaetano Donizetti 2010

http://www.youtube.com/watch?v=1D4pX3mSe68

Lucia di Lammermoor – Gaetano Donizetti – 1982

http://www.youtube.com/watch?v=NwMmQ_0Yds

Giuseppe Verdi Il TROVATORE

http://www.youtube.com/watch?v=Byt_GZzBFTc

Carmen Dolores… quem é?

16 Fevereiro, 2013 0

Numa programação dominada por produtos “populares”, não é fácil, nos tempos que correm, encontrar grandes momentos de televisão. Eles surgem, inesperadamente, neste ou naquele canal, por vezes até deslocados no formato em que são apresentados.

Há dias, numa pequena reportagem com Carmen Dolores, a propósito do lançamento do seu livro, “No palco das memórias”, Manuel Luís Goucha, que não é o simples “entertainer” que interpreta por ofício, assinou, no “Você na TV”, da TVI, um trabalho magnífico.

Sim, magnífico, pois permitiu-nos rever não só uma enorme figura da representação – amarrada, como outras, à pequenez do meio e à crueldade do esquecimento – como desfrutar da fluidez de raciocínio e da capacidade de comunicação da atriz, que se mantêm intactas e admiráveis – quase aos 89 anos!

Não antevejo sucesso para a obra. Carmen Dolores já pouco diz às novas gerações, reféns dos engraçadinhos sem graça e dos “famosos” que são ninguém. Ficará, sim, o seu talento e a sua qualidade na memória daqueles que, velhos como nós, teimosamente resistem.

Antena paranóica, publicado na edição impressa do Correio da Manhã de 16 fevereiro 2013