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  Na foto da esquerda (ou em cima, depende do formato do ecrã), vemos o estado lamentável em que se encontra o antigo cinema Paris, junto ao Largo da Estrela, em Lisboa. Ali passei várias tardes em..." /> Quinta do Careca - Record

Quinta do Careca

Dois marcos da cultura ao abandono, duas vergonhas para Lisboa

31 Maio, 2010 0

 

Na foto da esquerda (ou em cima, depende do formato do ecrã), vemos o estado lamentável em que se encontra o antigo cinema Paris, junto ao Largo da Estrela, em Lisboa. Ali passei várias tardes em que devia estar nas aulas, no vizinho Liceu Pedro Nunes, a matar o meu precoce vício pelo cinema, nos tempos em que, por 2 escudos e 50 (1,25 cêntimos!), se viam dois filmes.

Pois a velha sala está há muitos (demasiados) anos no nojo que a foto documenta, sem que ninguém se incomode com isso…,

Na outra imagem, vê-se o estado atual do antigo Teatro Vasco Santana, a Entrecampos, também na capital, que começou a ser demolido quando a Feira Popular desapareceu, mas que alma caridosa deixou ficar a meio para que rataria e marginalidade possam “confraternizar” em plena Lisboa. E com o caso da trapalhada dos terrenos ainda em tribunal, teme-se que o desleixo e a imundície continuem a reinar… nos próximos anos.

Duas vergonhas para uma capital europeia – sem que António Costa (julgo eu) possa acabar com elas… É Portugal no seu pior.

Lisboeta sofre… agora é a Praça de Londres

Alteração de trânsito na Praça de Londres

A partir de hoje, dia 31 de Maio, e durante 2 meses e meio, devido a obras de requalificação da placa central da Praça de Londres, irá ocorrer um condicionamento de trânsito, sendo vedada a via mais á esquerda dos dois lados da referida Praça. Durante toda a duração dos trabalhos, será vedada a travessia pedonal existente na placa central, durante um mês, havendo informação no local sobre os desvios inerentes. A PSP-DT/PM estarão no local de modo a gerir as alerações viárias e pedonais.

A Câmara Municipal de Lisboa inicia no dia 31 de Maio a requalificação da placa central da Praça de Londres. A intervenção tem uma duração prevista de execução de quatro meses e vai transformar, de uma forma global e integrada, o separador central da Praça de Londres num jardim de proximidade, de bairro, dotando-o de renovadas condições de fruição e potenciando a sua qualidade paisagística.

A intervenção vai permitir aumentar a consistência interna do jardim, através da implementação de relvados com capacidade de carga, ao mesmo tempo que cria, através de uma modelação no terreno, um efeito de interioridade, contribuindo também para diminuir assim os níveis de ruído no seu interior. Os pavimentos serão reestruturados e redefinidos e será instalado mobiliário urbano e um novo sistema de rega e de drenagem. Também a iluminação do jardim será renovada de forma a aumentar o nível de conforto e a segurança dos utilizadores.

Serão plantadas quatro novas árvores, transplantada uma palmeira de médio porte e um arbusto de grande porte, e suprimidas duas árvores de pequeno porte, com problemas fitossanitários e mal conformadas que, por essa razão, não são transplantáveis.

A Câmara Municipal de Lisboa lamenta eventuais incómodos causados durante a realização da obra, solicitando a maior compreensão dos Munícipes.

Hoje é Sábado: E se “eles” tivessem desaparecido?

29 Maio, 2010 0

Spínola foi útil? Talvez não.
Soares serviu? De pouco.
Sócrates faz falta? Nenhuma

A vida teria sido melhor se Hitler tivesse desaparecido quando a mãe o mandou ao pão? Sem dúvida. O que se duvida, sim, é que a Europa fosse a sociedade de nações que é hoje sem a tragédia da Segunda Grande Guerra. Idêntica reflexão se poderia fazer sobre os portugueses que marcaram o último meio século? Guardando as devidas distâncias, pensemos então em Portugal sem Salazar, Caetano, Spínola, Otelo, Soares… ou Sócrates.

Oliveira Salazar desapareceu – foi visto pela última vez debruçado no forte de St.º António, a ver o mar. Seria bom para os nossos compatriotas que deram a vida ou sacrificaram a família pela liberdade, e mesmo para o País, que não se atrasaria 40 anos? Seria. Mas o que teria sido de Portugal com a continuação dos desvarios da I República? Ainda seríamos independentes?

Marcello Caetano desapareceu – disse que ia tomar chá com Kaúlza de Arriaga e nunca mais se soube dele. Poderíamos ter dispensado os serviços do professor de Direito e saltado logo para a democracia? Poderíamos. Mas quem criaria, nesse caso, as condições de amolecimento do Estado Novo que permitiram aos capitães ousar discutir a guerra e preparar a revolução?

António de Spínola desapareceu – pôs o cavalo a galope pelas matas do Buçaco e não voltou ao hotel. Tendo feito o que fez em 1974, o general foi-nos útil? Talvez não. Mas sem o seu livro e o seu carisma como se criaria a bola de neve da contestação e qual seria a referência dos militares para mudar o regime?

Otelo Saraiva de Carvalho desapareceu – meteram-no no Campo Pequeno e nunca mais o deixaram sair. Não haveria 25 de Abril sem ele? Claro que sim. Mas depois do golpe falhado pelos bravos das Caldas, a 16 de Março de 1974, ficámos a saber que não se pode brincar às revoluções. Se os planos de Otelo não tivessem sido minuciosos, e depois religiosamente cumpridos, quanto tempo mais aturaríamos Caetano e a sua clique?

Mário Soares desapareceu – ficou a dormir a sesta no carro quando o motorista foi almoçar. Na situação de penúria em que nos encontramos, de que nos serviu, afinal, o seu contributo? Se calhar, de pouco. Mas sem o homem da resistência, do combate ao totalitarismo, da integração europeia ou das presidências abertas como viveriam hoje os portugueses? Em ditadura, numa democracia popular ou apenas num estado isolado do Velho Continente?

José Sócrates desapareceu – partiu num cruzeiro com Pacheco Pereira, o casal Moniz e Belmiro de Azevedo. Faz falta? Nenhuma. Portugal sem ele seria um país melhor? Bem, aí peço desculpa, mas antes de acreditar no freguês que se segue não ficarei grato por este ir dar banho ao cão.

Observador, crónica publicada na edição impressa da Sábado de 27 maio 2010

Nota – Estas crónicas respeitam. sempre que possível, o tema de sociedade da Sábado, que era, desta vez, pessoas desaparecidas.

19 horas sem acesso aos blogs!

Problemas de ordem técnica a que os bloggers de Record são alheios fizeram com que entre a uma hora da madrugada e as 20 ninguém conseguisse ter acesso aos nossos blogs. Aqui deixo a todos os leitores o pedido de desculpa.

A anedota do dia: não tem muita graça mas enfim…

28 Maio, 2010 0

De: Manuel Frazão [mailto:manuel.f.frazao@gmail.com]
Enviada: sexta-feira, 28 de Maio de 2010 19:42
Para: Adriano Aranha – Sapo; agostinho.abade@oasisatlantico.com; Alexandre Cesário; Ana Abrunhosa; Arlindo Israel; Artur Castela; Augusto Bota; Carlos N. Lopes; Carlos Pereira; CATA CASTELA; Catarina Tavares; CRISTA; Ernesto Ferreira da Silva; Fausto Castelhano; Fernando Mota; Helena Catarrinho; J. Caldas; João Pinto; José António Bernardes Dinis; Leonardo Ferrada; Mª Lourdes Borges Castro; Mário Casquilho; Miguel Roquette; Nélida Jornal Sporting; Nuno Frazão – Gmail; Nuno Mourão; “Paula Dias (Álvaro)”; Raul Monteiro; Record – Redacção; Xana
Assunto: Fwd: FW: Inversão de marcha nas auto-estradas


Assunto: Inversão de marcha nas auto-estradas
 
Desde há quinze dias, que nos acessos às auto-estradas portuguesas está a verificar-se um acentuado aumento de circulação em contra-mão por causa (pasme-se !!) dos benfiquistas!
 
Sucede que, chegados às portagens e confrontados com a mensagem de “RETIRE O TÍTULO”, os benfiquistas entram em pânico e fogem em sentido contrário ao do trânsito, colocando em risco a vida dos restantes quatro milhões de portugueses…