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Época nova, vida nova neste blog. Desta vez mais (e muito bem) acompanhado na hora de soltar a paixão pelo futebol internacional. Pelo menos semanalmente, quero falar do destaque, da desilusão e da..." /> Solbakken: o pacemaker dos adeptos do Copenhaga - Paixão Internacional - Record

Paixão Internacional

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Solbakken: o pacemaker dos adeptos do Copenhaga

26 Agosto, 2016 1758 visualizações

Época nova, vida nova neste blog. Desta vez mais (e muito bem) acompanhado na hora de soltar a paixão pelo futebol internacional. Pelo menos semanalmente, quero falar do destaque, da desilusão e da equipa da semana. Se aparecer mais vezes, ainda melhor. Aqui farei questão de realçar factos e feitos importantes de muitos e variados clubes, mas especialmente temas que possa escapar a quem tiver tempo e paciência para estar desse lado a ler.

Destaque da semana: FC Copenhaga
Regressado ao FC Copenhaga no verão de 2013, o norueguês Stale Solbakken reencontrou no seu “berço” o melhor local para voltar a ser feliz. Curiosamente, o técnico até participou nessa época na fase de grupos da Liga dos Campeões mas, ao lado de Juventus, Real Madrid e Galatasaray pouco mais conseguiu do que uma vitória e um empate, provando que o trabalho de recuperação dos dinamarqueses ainda estava no início. Solbakken deixara um Copenhaga consistente a nível interno em 2011, quando resolveu experienciar outra realidade ao pegar no Colónia. Essa época não correu bem, sobretudo devido a problemas fora das quatro linhas, o que levou Solbakken a uma tirada curiosa na altura: “Até Jesus ou José Mourinho teriam tido problemas para lutar pelo sucesso com este grupo”. O técnico norueguês deixou a Alemanha ainda com a época a decorrer e aceitou o Wolverhampton mas também não correu bem. Vítima de um ataque cardíaco quando ainda era futebolista – chegou a ser dado como clinicamente morto quando ia numa ambulância após paragem cardíaca num jogo mas foi reanimado a caminho do hospital – Solbakken colocou um pacemaker. Agora, percebeu que é em Copenhaga que mexe com o coração dos adeptos. Fez regressar o Copenhaga ao lugar mais alto do futebol dinamarquês e à fase de grupos da Champions, agora com um núcleo de jogadores mais experientes. Com Leicester, FC Porto e Club Brugge como adversários, o Copenhaga não deve ser visto como o clube mais fraco do grupo. 

Desilusão da semana: Ajax FC
Quem viu a eliminatória do histórico Ajax diante dos emergentes russos do Rostov no último patamar de acesso à fase de grupos da Champions, só pode ter ficado… triste. Para começo de conversa, é no mínimo estranho que o clube tenha escolhido Peter Bosz para render Frank de Boer. O antigo técnico do Vitesse tinha alcançado bons resultados neste clube – dois quintos lugares e um sexto  em três épocas – tendo na temporada de estreia liderado o campeonato holandês durante várias jornadas e no final da mesma sido nomeado para o prémio Rinus Michels, que condecora o melhor treinador do ano. A questão é o Ajax não é… o Vitesse. A exigência nem se compara e o que mais assusta é a (falta de) qualidade do futebol do Ajax nesta altura da época. A equipa foi engolida pela velocidade e dinâmica da equipa do Rostov e os melhores jogadores dos lanceiros, como El Ghazi, Bazoer e Younes são autênticas sombras do talento que mostravam com De Boer. A entrada em falso na liga holandesa e o adeus à Champions já deixaram Bosz tremido, pelo que nos próximos dias do clube de Amesterdão haverá muitos temas em discussão.

Equipa da semana: Hull City
Na pré-época, o cenário não era mau. Era medonho. Técnico interino e… 13 jogadores do plantel principal para um clube que subiu à Premier League indiciavam muitos problemas e um péssimo arranque de temporada em perspetiva. Nada mais errado. Dois jogos e outras tantas vitórias no campeonato dito mais competitivo do Mundo e ainda outro triunfo na 1.ª eliminatória da Taça da Liga. E as vitórias, embora não tenham sido frente a históricos do futebol inglês, foram sobre… o campeão Leicester – pode não estar tão forte como na época passada mas não deixa de ser o campeão e uma equipa muito difícil de bater em 2015/16 – e o sempre incómodo Swansea. O técnico interino Mike Phelan começa a ganhar a confiança da direção do clube e até já está a indicar possíveis reforços. Segue-se um embate com o Manchester United de Mourinho. Belo prémio para a determinação que o Hull já mostrou, com tantos problemas que já teve de enfrentar apenas ao cabo de duas jornadas de Premier League.

Hugo Neves