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Enquanto a rapaziada da NBA não ata, nem desata, para desespero de todos os loucos (onde me incluo) que adoram esta competição, faço questão de deixar aqui algo que, mais do que um documentário de ..." /> — ler mais..

Enquanto a rapaziada da NBA não ata, nem desata, para desespero de todos os loucos (onde me incluo) que adoram esta competição, faço questão de deixar aqui algo que, mais do que um documentário de ..." /> Olhos de ver - Record

Olhos de ver

Divac/Petrovic: uma lição de vida

30 Outubro, 2011 0

Enquanto a rapaziada da NBA não ata, nem desata, para desespero de todos os loucos (onde me incluo) que adoram esta competição, faço questão de deixar aqui algo que, mais do que um documentário de basquetebol, é uma lição de vida. Trata-se, em resumo, de um trabalho fantástico da cadeia televisiva norte-americana ESPN que, entre outras peças igualmente interessantes do desporto mundial, resolveu recordar a vivência de dois basquetebolistas de eleição que, curiosamente, tive o prazer de ver jogar. Vlade Divac e Drazen Petrovic foram muito mais que apenas bons jogadores. Foram amigos, compatriotas e companheiros, mas também adversários, líderes de selecções diferentes, símbolos de duas nações que chegaram a odiar-se e que tinham (e têm) no basquetebol uma bandeira.

Quis o destino que Petrovic partisse cedo deste mundo. Divac não teve oportunidade de, após vários anos de costas voltadas, explicar um mal entendido. Contudo, nunca desistiu dessa ideia. E foi através deste trabalho que conseguiu arrumar de vez com uma questão que o atormentava. 

O documentário não é novo e até já passou em Portugal, no cabo. Ainda assim, aconselho todos os que gostam de desporto e prezam a amizade a ver ou rever isto. São minutos que não se esquecem facilmente…

Quando começa a NBA?

28 Outubro, 2011 0

Não faço ideia o número de vezes que, “in loco”, através de telefone, “mail” ou pelo twitter, me colocaram a questão que escolhi para título deste “post”. Mas, se isso não me causa desconforto algum, ter a perfeita consciência que ninguém pode responder com exactidão à pergunta é que me deixa zangado. Pior: já não rejeito a possibilidade de, pura e simplesmente, a temporada não se realizar.

Mesmo sabendo que muitos milhões de dólares separavam as pretensões de patrões e jogadores, sempre fui daqueles que acreditavam numa solução airosa para o diferendo. Desconfiava que, aquando do momento exacto, iria imperar o bom senso. Enganei-me. E muito. Pelo que tenho lido na imprensa norte-americana, ninguém (ou muito poucos) está na disposição de ceder e, assim sendo, parece que todos decidiram caminhar, de mãos dadas, para um buraco que, bem pior que colocar em causa a temporada 2011/12, deverá lançar sérias nuvens para o futuro a curto prazo da competição.

Quem já teve oportunidade de navegar pelos sites da especialidade nos Estados Unidos facilmente percebeu que existem opiniões para todos os gostos. Já encontrei algumas que qualifico de inteligentes e outras como absurdas. Pessoalmente apreciei imenso as palavras de Derrick Rose. E juro que, neste caso, o facto de o rapaz ser o base dos “meus” Chicago Bulls é uma mera coincidência. De forma directa, sem rodeios, o jovem assumiu que esta é uma guerra entre pequenos e grandes milionários. Definição sucinta, mas certeira.

É precisamente por saber que a NBA, há longas décadas, dá muito dinheiro a ganhar a muita gente que não me conformo com este impasse que, naturalmente, já deixou de ser uma disputa laboral, para se transformar numa questão pessoal entre duas facções, numa guerrilha de egos. Faz sentido contribuir para a desvalorização de um activo gigantesco só porque em vez de gastar x milhões por ano se pretende poupar 4, 5 ou 6 por cento? Faz sentido batalhar sem cedências para poder assinar contratos de x milhões em vez de auferir menos 4, 5 ou 6 por cento?

As disputas laborais no desporto profissional norte-americano têm tido, historicamente, desenlaces aceitáveis. Basicamente porque os intervenientes, pese as suas evidentes diferenças de opinião, nunca deixaram de ver a “big picture”. Até agora. Neste momento, a incapacidade para ceder parece estar a cegar os dirigentes dos dois lados. E a cada dia que passa ambos estão a perder dinheiro e credibilidade. Será que não percebem isso?

PS – As últimas informações que chegam desde Nova Iorque apontam no sentido de uma considerável aproximação entre as partes. Não sei se será assim. Garanto é que não passo mais nenhuma madrugada à espera de novidades.

Pedofilia no futebol brasileiro

25 Outubro, 2011 0

Do site brasileiro “UOL esporte” transcrevo uma notícia que, no mínimo, merece reflexão atenta por parte dos responsáveis do futebol local, pois trata-se de um tema de enorme gravidade. E como não acredito que Neto tenha inventado uma coisa assim, o único caminho é investigar o que se passa…

O ex-jogador e atual comentarista esportivo Neto afirmou que é muito comum “a homossexualidade nas categorias de base” dos clubes de futebol brasileiro. A afirmação foi feita em entrevista ao jornal “O Estado de S.Paulo”. A repórter, então, questionou o motivo que poderia existir para que houvesse mais atletas homossexuais nas categorias de base do que no profissional.

Neto, então, explicou que o que existe, desde a época em que era jogador, nas décadas de 1980 e 90, é um assédio sexual, por parte de dirigentes de futebol, que se aproveitariam da condição econômica vulnerável dos pequenos atletas para exigir-lhes favores íntimos. As declarações de Neto, porém, não vieram acompanhadas de provas ou de nomes de pessoas envolvidas nos supostos crimes que o ex-jogador narra.

“Muita gente usa o poder como diretor, como técnico, como outras coisas, para usar do benefício sexual com os meninos (das categorias de base)”, disparou o ex-atleta. Neto admitiu também que tomou conhecimento de atos como esse, embora jamais tenha denunciado à polícia, quando era gerente de futebol, na década de 2000.

“Essas coisas não são divulgadas, mas quando eu trabalhei como gerente de futebol (no Guarani) e quando fui jogador, a gente sabia disso. É velado. Para falar a verdade, é uma coisa muito séria, que o ministro dos Esportes e as autoridades deveriam olhar mais”, recomendou o comentarista.

Ao ser diretamente questionado se violências desse tipo já teriam acontecido com algum “amiguinho” seu, Neto encerrou o assunto: “Ah, se eu estou falando isso é porque já, né? Mas eu não vou falar”.

Pinto da Costa e a paixão pelo ?traidor?

Muita gente duvidava da presença de André Villas-Boas na cerimónia da entrega dos Dragões de Ouro e também não eram poucos aqueles que equacionavam a forma como a “nação portista” iria reagir caso o anterior técnico confirmasse a ida à festa. Nunca entendi estas interrogações. O actual treinador do Chelsea só tinha de estar no Coliseu da Invicta para receber um galardão justíssimo e a plateia só o podia acolher de uma forma: de pé, batendo palmas a quem, recentemente, realizou uma temporada fenomenal à frente do clube, recheada de vitórias, títulos e futebol de elevada qualidade.

Se nunca me passou pela cabeça que Villas-Boas ignorasse a chamada ou que a maioria dos portistas acatasse sugestões ilógicas perante quem tanto lhes deu em tão pouco tempo, não imaginava que Pinto da Costa o recebesse com tanta pompa e circunstância.

Assumo que o líder portista me surpreendeu. Pela forma exuberante como abraçou Villas-Boas, pelo discurso emotivo em que mais parecia um pai a receber um filho desaparecido há muito, pela admiração que, genuinamente, deixou transparecer pelo profissional que, há uns meses, o deixou encostado à parede, sem soluções efectivas para encontrar um substituto a escassas horas do arranque da actual época.

Aquando da “deserção” para o Chelsea, Villas-Boas foi criticado por muitos portistas. E Pinto da Costa, sem o dizer publicamente, não conseguiu esconder algum enfado pela decisão de quem, dias antes, tinha jurado fidelidade eterna. Nunca entendi estas reacções que, basicamente, só se compreendem por terem sido protagonizadas a quente. Nem os adeptos, nem os dirigentes, acreditavam que alguém se apresentasse no Porto com a firme disposição de levar o técnico. Mas foi isso precisamente que aconteceu. Os ingleses prontificaram-se a bater a cláusula de rescisão existente no contrato do técnico e, tão ou mais importante, acenaram com um proposta financeira irrecusável. Villas-Boas fez o que qualquer outro faria no seu lugar. E, claro, não deixou de ser portista por causa disso. Foi profissional e não traidor, da mesma forma que, no passado, por exemplo, técnicos assumidamente benfiquistas como Fernando Santos ou Jesualdo Ferreira acederam a orientar o FC Porto.

Num evento em que FC Porto e Villas-Boas estiveram muito bem, não deixei de registar a forma escondida, de sorriso algo amarelo, com que Vítor Pereira assistiu a tudo isto. Se dúvidas existissem, o actual timoneiro da nau azul e branca deve ter percebido que os portistas têm imensas saudades do treinador da época passada. E se o respeito pela obra feita seria suficiente para que sócios e simpatizantes recordassem Villas-Boas, creio que ninguém duvida que essa paixão é mais sentida porque, ao mesmo tempo, olham com imensa desconfiança para o sucessor. O tal que, decididamente, se sentou numa cadeira de sonho, mas onde não consegue acomodar-se convenientemente. Pelo menos por enquanto.

O que eu vi no fim-de-semana

24 Outubro, 2011 0

Futebol:

– Vítor Pereira salvar o segundo “match point” à frente do FC Porto. Encostado à parede, sem margem para continuar a somar resultados negativos, assumiu o risco, procedeu a alterações no conjunto e ganhou a aposta. Resta saber se já acertou no remédio ideal para a maleita da equipa ou se, pura e simplesente, encontrou um mero paliativo.

– O Benfica ganhar um jogo (em Aveiro) sem precisar de jogar muito bem. Esse é um dos privilégios de quem tem um avançado pouco vistoso mas muito eficiente e um guarda-redes que raramente tem trabalho continuado, mas que costuma cumprir quando chamado a intervir.

-Sp. Braga e Marítimo a confirmar diante dos seus adeptos o bom momento que atravessam. Atingir os lugares europeus, mesmo a uma distância tão longa, parece ser um objectivo perfeitamente alcançável.

– O V. Guimarães a estar cada vez mais enterrado na classificação geral. Acredito que os vimaranenses escaparão à queda na Liga Orangina, mas a verdade é que, até ao momento, estão a ser uma desilusão de todo o tamanho.

– O meu Atlético a brilhar cada vez mais no segundo escalão. Tenho evitado falar na carreira da equipa liderada por João de Deus de forma a não atrair o azar, mas a verdade é que depois do tremendo sucesso em Matosinhos não podia continuar sem dizer nada. Sublime é a palavra que melhor define o desempenho alcantarense nas primeiras 7 rondas da prova. Domingo de manhã, na Reboleira, lá estarei para ver o duelo com o Sp. Covilhã.

-O Manchester United levar uma dose das antigas. Em casa e contra o vizinho rival City. O coisa dá a ideia de estar complicada para a formação de Alex Ferguson mas, ao contrário da opinião de muita gente, não creio que os “red devils” estejam a caminhar para uma temporada deveras negativa, nem sequer que os novos ricos do City venham a ser os próximos campeões ingleses.

-A Espanha (e pelo menos meio Portugal) delirar com nova goleada do Real Madrid ( “hat trick” de Ronaldo), bem como com o empate caseiro do Barcelona perante o Sevilha (Messi falhou um penálti no termo da compensação), mas esquecer, ignorar ou desvalorizar o facto do “desconhecido” Levante ter dado 3-0 no terreno do Villarreal e ser o líder da prova…

– Roberto queixar-se da imprensa portuguesa. Diz o rapaz que, aos primeiros erros no Benfica, rapidamente se transformou num alvo fácil. É capaz de ter razão. Esqueceu-se foi de dizer que no seu país parecem ser os dianteiros das equipas contrárias a seguir a teoria. É que depois de verem o Real Madrid, logo na jornada de abertura, a “oferecer-lhe” 6 golos, todos tentam manter a bitola. E por mais elogios que os “periodistas” lhe dediquem, os números dizem-nos que o guardião mais batido da Liga espanhola é… o alvo fácil!

– Neymar ter como companheiros na frente de ataque do Santos dois jogadores como Renteria e Kardec. Há aqui qualquer coisa que, decididamente, não combina bem…

Modalidades:

– O desporto a conviver com a morte. Não devia ser assim mas, de vez a vez, surgem mesmo de mãos dadas. Infelizmente. Agora, calhou no motociclismo. Uma queda a velocidade estonteante é sempre um risco imenso, mas Simoncelli teve, acima de tudo, um azar gigantesco.

– Uma final pouco espectacular do Mundial de râguebi. Alguns especialistas podem dizer que um embate de 8-7 é sinónimo de grande equilíbrio e desempenho defensivo. Para mim significa mais incapacidade ofensiva, más cobranças de penalidades e um enorme receio de arriscar e falhar. Ainda assm, como se previa, desta vez ganhou mesmo a Nova Zelândia.

– Um jogo de basquetebol muito intenso entre CAB e Benfica. Os encarnados confirmaram o favoritismo, mas os insulares (que marcaram 17 triplos) estiveram bem próximo de protagonizar a surpresa. Se calhar, a época não vai ser um passeio tão óbvio para águias e dragões…

– O Nacional de hóquei em patins começar como têm terminado todos os da última década: com o Benfica a dar ar de candidato e a tropeçar, enquanto o FC Porto colecciona vitórias.

Liga (estatísticas e curiosidades)

21 Outubro, 2011 0

Para quem gosta de números, curiosidades e alguns dados que servem para pouco (ou praticamente nada), aqui fica um olhar diferente sobre as primeiras 7 rondas da edição 2011/12 da Liga Zon Sagres. Prometo, lá mais para a frente, actualizar toda esta informação.

Jogos: 56

Vitórias caseiras: 24

Empates: 15

Vitórias visitantes: 17

Resultado mais comum: 0-0 (8 vezes)

Jogo com mais espectadores: FC Porto-Benfica, 49.511

Jogo com menos espectadores: Feirense-Marítimo, 717

Equipa com mais vitórias: Benfica e FC Porto, 5

Equipa com menos vitórias: Rio Ave, 0

Equipa com mais empates: Feirense e Beira Mar, 4

Equipa com menos empates: Académica e U. Leiria, 0

Equipa com mais derrotas: U. Leiria, V. Guimarães, P. Ferreira e Rio Ave, 5

Equipa com mais vitórias seguidas: Benfica, FC Porto, Maritimo e Sporting, 4

Equipa com mais jogos seguidos sem ganhar: Rio Ave, 7

Equipa com mais empates seguidos: Beira Mar, FC Porto, Olhanense e Sporting, 2

Equipa com mais jogos seguidos sem empatar: Académica e U. Leiria, 7

Equipa com mais derrotas seguidas: P. Ferreira e Rio Ave, 4

Equipa com mais jogos seguidos sem derrotas: Benfica e FC Porto, 7

Golos marcados: 143

Melhor marcador: Cardozo e Nolito (Benfica) e Baba (Marítimo), 5 golos

Autogolos: 2

Golos na 1.ª parte: 62

Golos na 2.ª parte: 81

Ataque mais concretizador: Benfica, 19 golos (2,71 golos/jogo)

Ataque menos concretizador: Beira Mar e Nacional, 3 golos (0,42 golos/jogo)

Equipas que marcaram em mais jogos: Benfica e U. Leiria, 7

Equipas que marcaram em menos jogos: Beira Mar, 1

Melhor ataque caseiro: Benfica, 13 golos

Pior ataque caseiro: Beira Mar, 0 golos

Melhor ataque forasteiro: FC Porto, 9 golos

Pior ataque forasteiro: Nacional, 0 golos

Jogo com mais golos: U. Leiria-FC Porto, 7 golos

Jogo com menos golos: 8 (0-0)

Penáltis assinalados: 15

Equipa com mais penáltis a favor: Gil Vicente, 4

Equipa com menos penáltis a favor: Beira Mar, Feirense, Marítimo, Nacional, Sp. Braga, Sporting e V. Guimarães, 0

Total de remates: 1344 (média de 24/jogo e 12/equipa)

Equipa com mais remates: FC Porto, 120

Equipa com menos remates: P. Ferreira, 58

Equipa com mais remates sofridos: V. Setúbal, 111

Equipa com menos remates sofridos: FC Porto, 60

Jogo com mais remates: V. Guimarães-Beira Mar, 38

Jogo com menos remates: Beira Mar-U. Leiria, 13

Equipa com mais remates num jogo: Sporting, 25

Equipa com menos remates num jogo: Olhanense, 2

Total de cantos: 714 (média de 12.75/jogo e 6.37/equipa)

Equipa com mais cantos: Benfica, 56

Equipa com menos cantos: P. Ferreira, 18

Equipa com mais cantos sofridos: Feirense, 64

Equipa com menos cantos sofridos: U. Leiria, 29

Jogo com mais cantos: Académica-Feirense, 23

Jogo com menos cantos: U. Leiria-Académica e P. Ferreira- U. Leiria, 5

Equipa com mais cantos num jogo: Sporting, 14

Equipa com menos cantos num jogo: Olhanense, P. Ferreira e V. Guimarães, 1

Total de faltas: 1684 (média 30.07/jogo e 15.03/equipa)

Equipa com mais falta cometidas: Marítimo, 123

Equipa com menos faltas cometidas: Sp. Braga, 86

Equipa com mais faltas sofridas: Sporting, 141

Equipa com menos faltas sofridas: P. Ferreira, 83

Jogo com mais faltas: Sporting-Olhanense, 44

Jogo com menos faltas: Rio Ave-Sp. Braga, 19

Equipa com mais faltas num jogo: Olhanense, 28

Equipa com menos faltas num jogo: Sp. Braga, 5

Total de foras-de-jogo: 321 (média de 5.73/jogo e 2.86/equipa)

Equipa com mais foras-de-jogo: Benfica, 35

Equipa com menos foras-de-jogo: Marítimo, 10

Equipa que provocou mais foras-de-jogo: Académica, 33

Equipa que provocou menos foras-de-jogo: Rio Ave, 9

Jogo com mais foras-de-jogo: Benfica-Académica, 15

Jogo com menos foras-de-jogo: P. Ferreira-Sporting, P. Ferreira-Gil Vicente e V. Setúbal-Rio Ave, 1

Equipa com mais foras-de-jogo numa partida: Benfica, 11

Equipa com menos foras-de-jogo numa partida: 10 equipas, 0

Total de cartões: 368 (média de 6.57/jogo e 3.28/equipa)

Jogo com mais cartões: P. Ferreira-U. Leiria, 15

Jogo com menos cartões: Gil Vicente-Benfica e Rio Ave-Sp. Braga, 2

Equipa com mais cartões: P. Ferreira, 35

Equipa com menos cartões: Gil Vicente e Sp. Braga, 16

Total de cartões amarelos: 338 (média de 6.03/jogo e 3.01/equipa)

Equipa com mais cartões amarelos: P. Ferreira, 28

Equipa com menos cartões amarelos: Gil Vicente, 15

Jogo com mais cartões amarelos: P. Ferreira-U. Leiria, 13

Jogo com menos cartões amarelos: Gil Vicente-Benfica e Rio Ave-Sp. Braga, 2

Equipa que provocou mais cartões amarelos: P. Ferreira, 32

Equipa que provocou menos cartões amarelos: Nacional, Feirense e Académica, 14

Total de cartões vermelhos: 30 (média de 0.56/jogo e 0.26/equipa)

Cartões vermelhos por acumulação: 13

Cartões vermelhos directos: 17

Equipa com mais cartões vermelhos: P. Ferreira, 7

Jogos sem expulsões: 33

Jogo com mais expulsões: V. Setúbal-P. Ferreira e Olhanense-Feirense, 3

Equipa com menos cartões vermelhos: Benfica, Nacional e Sp. Braga, 0

Jogos com expulsões: 23

Jogos sem expulsões: 33

Jogo com mais expulsões: V. Setúbal-P. Ferreira e Olhanense-Feirense, 3

O louco basquetebol do CSKA

20 Outubro, 2011 0

Aproveitando o impasse que pode fazer com que esta época, pela primeira vez na história, não exista campeonato da NBA, muitas equipas europeias têm acolhido estrelas que, em condições normais, deviam estar a treinar nos Estados Unidos. E o emblema que se tem destacado nessa “pesca” improvável é o CSKA de Moscovo que, à custa dos muitos dólares dos seus responsáveis, recrutou Andrei Kirilenko e Nenad Krstic que se juntaram a outros jogadores de nomeada, com destaque para Milos Teodosic, Shevd, Monya ou Khryapa.

Mas, apesar de considerar que o CSKA tem condições para ser a melhor equipa da época no Velho Continente, quero falar é da forma pouco peculiar como tem sido publicitado este tremendo investimento financeiro. Assim, convido-o a observar bem as fotos da apresentação de Andrei Kirilenko, que joga com o número 47 para que possa ser designado como AK47, bem como o vídeo que ilustra o que estes rapazes gigantes conseguem fazer num restaurante de luxo da capital russa…


Pinto da Costa espera o quê?

Antes da deslocação do FC Porto a Coimbra escrevi aqui um artigo intitulado “Vítor Pereira na corda bamba”. Na sequência do empate com o Feirense e da derrota, na Rússia, com o Zenit, tinha a forte convicção de que bastaria uma igualdade perante os estudantes para que os dragões mudassem de treinador. Como o desfecho acabou com um triunfo fácil dos azuis e brancos fiquei sem maneira de poder comprovar a minha intuição. Mais: pela forma serena como a equipa ultrapassou o conjunto de Pedro Emanuel pensei que o mau tempo já lá ia e que, contra o meu prognóstico logo no dia da apresentação, o técnico iria recuperar a confiança da nação portista e teria condições de se transformar num segundo André Villas-Boas, alguém que poderia vencer à frente de uma formação de topo sem antes ter comprovado credenciais e aptidões. Enganei-me. E parece que não foi por pouco…

Muitos dos adeptos portistas que conheço nem se lembram do 8-0 à simpática equipa do Pêro Pinheiro. Para eles, face às evidentes debilidades do opositor, essa partida da Taça de Portugal “não existiu” Ou dito de outra forma: existiu, foi oficial, valeu a qualificação para a 4.ª ronda da prova, permitiu confirmar que Walter merece a titularidade de momento, mas não serviu para mais nada, nomeadamente para fazer diminuir o coro de contestação que, de repente, nasceu no Dragão em torno do técnico principal.

Eu, que de tempos em tempos tenho uns ataques de optimismo, acreditava que o embate com o Apoel de Nicósia não seria muito diferente do jogo da Taça de Portugal. OK, é evidente que não estava à espera de 8 golos, nem 5 ou 6, mas pensava que o FC Porto iria voltar a ser uma equipa mandona, experiente, capaz de impor os ritmos, de empurrar o adversário para o seu meio-campo, de vulgarizar um opositor que, com todo o respeito aos seus profissionais, em Portugal jogaria com um único objectivo: evitar a despromoção. Voltei a enganar-me. E decididamente não foi por pouco…

O FC Porto jogou pouco e mal contra o Apoel. Dentro e fora do campo. É claro que criou oportunidades suficientes para, com estrelinha, poder ganhar. Contudo, quem viu o jogo, sabe que o mesmo também se pode dizer em relação aos cipriotas. E é precisamente nesta comparação que começam os problemas. Os campeões nacionais, ainda por cima em casa, não podem dividir o jogo com um concorrente muito voluntarioso, empenhado, mas sem qualidade por aí além. Os vários elementos conhecidos do plantel cipriota confirmam-nos isso: são razoáveis, até conseguem brilhar em emblemas pequenos, mas são incapazes de assumir protagonismo quando ascendem ao patamar mais alto. Quem é que naquela equipa seria capaz de triunfar num conjunto como o FC Porto? Ninguém! Grave, contudo, é perceber que no duelo de quarta-feira poucas diferenças se viram entre os profissionais de ambos os lados. Como é possível?

No final, João Moutinho, em declarações aos jornalistas, confirmou o óbvio, dizendo que “a equipa não está bem”. O médio revelou apenas algo que está à vista de todos. Contudo, aquelas palavras, pareceram-me uma mensagem com destinatário, um grito de alerta de um dos líderes do grupo. Voltei a ficar com a sensação de que Vítor Pereira retornou à corda bamba. Só que, desta feita, o elástico está mais desgastado, mais susceptível de rebentar. Por isso, mais uma vez, antevejo que um tropeção caseiro com o Nacional na próxima jornada da Liga e Pinto da Costa será forçado a intervir.

Bom, pelas minhas contas, mais tarde ou mais cedo, Pinto da Costa terá mesmo de reparar um erro que é só seu. Tenho perfeita consciência de que a saída de Villas-Boas o deixou num beco sem saída a escassas horas do arranque da temporada, mas o líder já teve tempo de sobra para perceber que com este técnico não vai lá e para descobrir outro. Adiar a decisão só serve para dar trunfos à concorrência. Os adeptos sabem isso, os jogadores também e até alguns dirigentes. Será possível que Pinto da Costa não o saiba? Duvido imenso, mas se calhar estou outra vez enganado…

PS – Vítor Pereira, que no Dragão sempre se esforçou por vestir um “fato” que não é seu, tentou justificar o injustificável no “flash interview”. Correu mal. Refugiar-se na tese de que o “Apoel não é uma equipa qualquer” é absurdo. Os cipriotas, pese toda a abnegação, são um dos elos mais fracos da Liga dos Campeões. Enaltecer a sua capacidade ou colocar o FC Porto ao seu nível é uma heresia. E quando é o treinador do FC Porto a fazê-lo não sei se devemos rir ou chorar…  

O pai LeBron James

12 Outubro, 2011 0

Enquanto aguarda um milagre que salve a temporada 2011/12, LeBron James – a exemplo de tantos outros basquetebolistas norte-americanos da NBA – não perde oportunidade de participar em partidas de exibição onde vai tentando manter a forma. Numa das últimas, foi mesmo ao ponto de treinar “musculação” durante o jogo. Como? Segurando o seu filho Bryce de uma maneira, no mínimo, peculiar…

Copenhaga confirmou maus indícios…

No artigo que aqui publiquei antes deste – e a pedido de vários visitantes do blog – optei por ser optimista em relação à deslocação de Portugal à Dinamarca. Bom, não foi só para satisfazer aqueles que consideram a minha escrita algo negativa, pois pura e simplesmente acreditava que a Selecção Nacional, mesmo que repetisse uma prestação acinzentada, iria sair de Copenhaga com pelo menos 1 ponto, o suficiente para assegurar a presença na fase final do Europeu do próximo ano. Enganei-me.

Enquanto escrevo estas linhas revejo pela enésima vez os lances principais da partida com a Dinamarca e confesso ter dificuldade em perceber como foi possível uma equipa de topo entrar tão mal num jogo decisivo. Portugal jogava para dois resultados possíveis, enquanto os locais tinham de ganhar. Em condições normais, deveria ser a rapaziada loura a entrar nervosa, a acusar a necessidade de marcar golos, a desguarnecer o seu meio-campo e com isso a oferecer-nos espaços para, como tanto gostam os nossos futebolistas, contra-atacar. Enganei-me.

Por mais estranho que possa parecer, o resultado acabou por ser o melhor que nos aconteceu na capital dinamarquesa. Sim, mesmo sem terem encantado, os homens da casa fizeram o suficiente para marcar mais 1, 2 ou 3 golos. Bastava Rui Patrício não ter estado tão inspirado e o “score” podia ter sido humilhante. Pensava que Portugal, por estes dias, já não era capaz de sofrer “encostos” tão evidentes. Enganei-me.

Vou voltar ao artigo anterior. Acabava assim:

“Num momento tão positivo para a Selecção, não vou ser eu a ser negativo. Sim, não serei eu, em vésperas de um duelo tão fulcral, a falar dos 3 golos sofridos em casa contra a frágil Islândia; a apontar a inconsistência defensiva de um grupo em que face às opões iniciais só se mantém (de momento) João Pereira; a referir que algumas das segundas unidades estão a léguas da qualidade dos habituais titulares; a dizer que convocar tantos jogadores pouco 'rodados' nos seus clubes tem de retirar 'andamento' ao conjunto; a relembrar as estranhas deserções de elementos essenciais (não foi só no consulado de Queiroz que elas aconteceram); a salientar o escasso rendimento de Ronaldo em comparação com o que consegue no Real Madrid; a lamentar o 'caso Ricardo Carvalho' ou a dar importância ao facto de o ciclo de vitórias não ser acompanhado de exibições seguras e convincentes. Isso é tarefa para quem só gosta de criticar, de quem é negativo…”

Infelizmente, não me enganei ao chamar a atenção para determinados pontos.

Mas, sem qualquer ironia, Portugal continua a ter todas as condições para seguir em frente. Eliminar num “playoff”, cuja segunda mão será em casa, Turquia, Bósnia, Montenegro ou Estónia é o mínimo que se pode pedir a uma selecção que quer estar entre os melhores, sempre com os olhos postos nos lugares cimeiros. Se não revelarmos capacidade suficiente para afastar o país que nos calhar em sorte, o melhor é mesmo não irmos à fase final, pois estas quatro selecções (sendo a Turquia a mais perigosa e a Estónia uma autêntica “pera doce”) não têm rigorosamente nada a ver com Espanha, Alemanha, Holanda, Itália, Inglaterra ou França… Assim sendo, com mais ou menor susto, creio que acabaremos mesmo por ver a Selecção Nacional no Euro'2012. Convém é assumir, desde o primeiro instante, que somos favoritos. Espero não me enganar!

PS – Aprecio o trabalho de Paulo Bento e não tenho dúvidas nenhumas em colar o seu nome à recuperação que a Seleção conseguiu fazer depois de um péssimo arranque na fase de qualificação. Mas, em Copenhaga, não gostei da forma como geriu o conjunto. Para mim, mexeu demasiado tarde na equipa, demorou a trocar Postiga por Nuno Gomes e deu sempre a ideia de estar à espera que algo acontecesse como que por obra do acaso (o golo de Ronaldo até entra nesta categoria, mas surgiu “fora de horas”). Se o resultado estivesse em 0-0 até seria uma postura aceitável, mas em desvantagem a partir do 13.º minuto era necessário fazer algo mais cedo.