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O São Paulo-Palmeiras, um dos clássicos do futebol brasileiro, esteve muito perto de ser adiado no domingo. A enorme chuvada que se abateu na região provocou um atraso de cerca de 50 minutos no ar..." /> — ler mais..

O São Paulo-Palmeiras, um dos clássicos do futebol brasileiro, esteve muito perto de ser adiado no domingo. A enorme chuvada que se abateu na região provocou um atraso de cerca de 50 minutos no ar..." /> Olhos de ver - Record

Olhos de ver

Futebol na piscina

28 Fevereiro, 2011 0

O São Paulo-Palmeiras, um dos clássicos do futebol brasileiro, esteve muito perto de ser adiado no domingo. A enorme chuvada que se abateu na região provocou um atraso de cerca de 50 minutos no arranque da partida e, embora o árbitro tenha decidido pela realização do encontro, a verdade é que as duas equipas não proporcionaram um grande espectáculo porque tal era impossível. Mas, curioso, foi ver vários adeptos a tirar partido do facto de, num ápice, as bancadas do Morumbi se terem transformado em autênticas pistas de piscina. Há gente para tudo…

Uma pérola chamada Coentrão

 

Quando poucos o previam, o Marítimo esteve quase a conseguir quebrar a onda vitoriosa do Benfica. Mas, com um “forcing” final notável – mais ainda se tivermos em conta que a equipa jogara na segunda-feira em Alvalade e na quinta em Estugarda -, os encarnados não só anularam a vantagem que chegou a pertencer aos insulares, como mantiveram a sua recente tradição de pura e simplesmente não empatar. Para isso, e sem desprimor para outros futebolistas que se exibiram em plano de evidência, muito contribuiu a prestação de Fábio Coentrão.

Tenho de assumir que, aquando da chegada do então médio ala esquerdo à Luz, não acreditava que se estivesse na presença de alguém capaz de singrar. Tinha perfeita consciência do seu potencial técnico, mas não me parecia que conseguisse ganhar a maturidade suficiente para, num clube de topo, poder ser protagonista. Durante alguns meses, a minha leitura bateu certo. O jogador não se impunha de forma alguma e, após sucessivos empréstimos (Nacional, Saragoça e Rio Ave), dava a ideia de estar talhado para ser, no máximo, um elemento de destaque num clube mediano, capaz de brilhar esporadicamente. Pois bem, faço questão de dar a mão à palmatória. Coentrão soube colocar a cabeça no seu devido sítio a tempo e, com a mudança para a posição de lateral (olho de Jesus), transformou-se num jogador de eleição.

Coentrão, por esta altura, é um dos jogadores nucleares do Benfica, um dos nomes mais unânimes da Selecção Nacional (provavelmente só suplantado por Cristiano Ronaldo), um dos laterais mais electrizantes do futebol europeu e, naturalmente, um dos alvos mais desejados por parte de tudo o que é colosso no Velho Continente. O vila-condense vale muitos milhões de euros e o seu passe não pára de valorizar. E se alguém tem dúvidas em perceber o porquê disso suceder, basta rever a forma como
jogou os últimos minutos do duelo de domingo. Ele defendeu, atacou, correu, driblou, desarmou, passou, cruzou, rematou e, claro, acertou na rede, em cima da hora, o pontapé que decidiu o encontro e provocou uma euforia desmedida nos mais de 55 mil que estiveram na Luz mesmo sabendo que o título está objectivamente perdido.

Apesar de nunca ter escondido que gostaria de desenvolver a carreira com outro símbolo ao peito, Coentrão – à conta do esforço e da competência – conseguiu cair no goto dos adeptos encarnados. E foi no meio deles que comemorou o “tiro” com que aniquilou o Marítimo. Um momento para mais tarde recordar e que, com toda a certeza, não terá oportunidade de repetir muitas vezes, pois já ninguém duvida que, no final da época, será ele a próxima jóia a ser rentabilizada por Vieira.

PS – Ao juntar-se aos adeptos na comemoração do golo que ditou o resultado final do embate com os madeirenses, Coentrão deveria ter recebido um cartão amarelo (é o que diz o regulamento) e, caso isso tivesse acontecido, ficaria de fora na deslocação das águias a Braga. A questão é que seria completamente imoral sancionar um jogador por ter sido espontâneo na hora de comemorar um golo decisivo. Continuo a considerar que quem inventou esta regra nunca praticou desporto e que aqueles que nada fazem para a alterar são, no mínimo, incapazes de perceber o que é o “sal” e a “pimenta” do futebol.

Quem vai parar o Benfica?

25 Fevereiro, 2011 0

Se dúvidas existissem, as recentes exibições encarnadas – nomeadamente as realizadas no Dragão, em Alvalade e Estugarda – confirmaram aquilo que, nas semanas anteriores, já parecia evidente: o Benfica é a equipa que está a praticar o melhor futebol em Portugal. De um dia para o outro, quando a conjuntura nem era particularmente favorável, as águias acertaram o passo. Elevaram a fasquia do seu jogo, resolveram os problemas derivados dos deslizes defensivos e aumentaram a eficácia ofensiva. Basicamente… desataram a ganhar! E estão a consegui-lo, na maioria das vezes, adicionando qualidade suficiente para entusiasmar os mais exigentes.

Há mesmo quem, entre as hostes benfiquistas, faça questão de discutir se a equipa actual é mais forte que a da temporada passada. Trata-se de um exercício de análise complexo (como são todos os do género, porque é objectivamente impossível fazê-lo com total rigor), mas ao mesmo tempo interessante. Pessoalmente, confesso, não dediquei muito tempo ao assunto, mas do que li e ouvi nos últimos dias, creio que a constatação mais pertinente, mesmo sendo algo redutora, pertence a Jorge Jesus. Com um sorriso nos lábios, durante uma conferência de imprensa, o treinador mostrou-se tentado a dizer que a versão 2011/12 está mais forte, mas realçou que, a anterior, ganhou o Campeonato e a Taça da Liga e que, a do presente, ainda não venceu nada.

O Benfica está, de facto, a jogar muito bem. E perante isso, e tendo em conta a forma indiscutível como superou os principais rivais nos últimos dias, apetece perguntar quem, internamente, será capaz de o parar? Contudo, aquilo que é de momento um trajecto de nível (com vários recordes pelo meio), corre sérios riscos de ficar ofuscado pelo segundo lugar ocupado na Liga. E essa posição subalterna não é sequer um problema momentâneo. O Benfica, por melhor que jogue, mesmo que derrote em casa o FC Porto e acreditando até que vai vencer todos os jogos até ao final da prova (algo que me parece verdadeiramente improvável, pois não é normal, em lado nenhum, ver uma equipa triunfar em 20 jogos seguidos no respectivo campeonato), pode não conseguir sair do segundo posto. Aliás, esse será o desfecho mais normal, face ao significativo avanço que o conjunto de André Villas-Boas ostenta, reforçado com a mais que provável vantagem no confronto directo.

O FC Porto, é verdade, já esteve mais forte. Hulk parece ter perdido muito dos seus poderes e Falcão, por causa das mazelas, esteve muito tempo de fora. Contudo, em bom tempo, soube amealhar. E como é que o fez? Por competência própria e por culpa alheia. As águias somaram apenas 3 pontos nas quatro primeiras jornadas da Liga. Quando o Campeonato ainda estava a começar já tinham 9 pontos de atraso. Não fora essa entrada em falso (os erros arbitrais não podem ser desculpa para tudo) e o Benfica, nesta altura, mesmo que estivesse a 3-4 pontos de distância, talvez fosse o principal candidato ao título. Assim… não é! E o facto de, indiscutivelmente, exibir o melhor futebol nas últimas semanas não resolve o problema.

Não conseguindo ser campeão, o Benfica está obrigado a conquistar a Taça de Portugal e a Taça da Liga. E surge bem posicionado para o alcançar. Nestas competições só depende de si e, numa primeira fase, dos desempenhos em casa para carimbar a presença nas duas finais. Se o fizer, e sem desprimor algum para os adversários, sabe que será favorito, pois pela frente não terá FC Porto nem Sporting. Resta ainda a Europa. Tenho dúvidas que a equipa consiga aguentar tanta sequência de jogos sem pagar o preço de uma opção que não contempla muita rotação. Ainda assim, para já, vejo o Benfica muito capaz de eliminar os franceses do PSG. São os gauleses um conjunto fraco? Não! Mas, nem por sombras se aproximam do poder que as águias têm revelado nos últimos meses.

PS – Acreditava que Portugal ia conseguir o pleno na Liga Europa. Ficámos pelos 75%. Não foi mau, mas soube a pouco, ainda por cima face à forma como o Sporting foi eliminado por um Rangers a léguas do valor de há uns anos. Mas, convenhamos, ao clube de Alvalade já não parece faltar acontecer nada. Ou dito de forma: quando pensamos que já sucedeu tudo surge sempre mais qualquer coisa. Quando a onda é negativa…

Para quem gosta de espectáculo

22 Fevereiro, 2011 0

O fim-de-semana do “All-Star” da NBA é algo que, mesmo aqueles que não apreciam basquetebol de forma particular, deviam observar, “in loco”, uma vez na vida. É que ao contrário do que muitos pensam, a diversão não se esgota dentro do campo. Durante três dias existem dezenas e dezenas de actividades, muitas apenas lúdicas mas outras com cariz social, que merecem ser acompanhadas de perto. Felizmente, já testemunhei isso, razão pela qual insisto em dizer que, quem gosta de espectáculo e boa disposição, devia tentar arranjar maneira de viver esta experiência. Mas, para já, o melhor é espreitar o que se aconteceu em Los Angeles. Veja, porque os vídeos abaixo não mostram somente o que passou nas transmissões televisivas. 

Benfica a mais para Sporting a menos

21 Fevereiro, 2011 0

Quem estava à espera de um grande jogo em Alvalade enganou-se. Grande foi só a vergonha na bancada Sul, onde alguns desordeiros passaram uma parte inteira numa autêntica batalha campal com a Polícia que apanhou tudo e todos pela frente, incluindo crianças que só cometeram o delito de gostar de futebol. No campo, o Benfica entrou melhor, colocou-se justamente na frente e depois, após a expulsão (correcta) de Sidnei, tratou de cerrar fileiras para segurar a vantagem, um pouco à imagem do que se passou recentemente no Dragão, em embate respeitante à Taça de Portugal. E mesmo com essa postura, os visitantes ainda fizeram o 2-0 e estiveram próximo do terceiro, quando Cardozo executou um “chapéu” que passou ligeiramente acima da trave.

Não estou propriamente surpreendido com o desenrolar do dérbi. Ganhou quem tem estado muito mais forte e perdeu quem, esta temporada, em casa, se tem revelado uma equipa sem estofo, sem ideias, sem alma, sem criatividade… sem nada! Para quem ainda não reparou, convém referir que, diante dos seus adeptos, os leões somam 3 vitórias, 4 empates e 3 derrotas (com 13-14 em golos) na Liga. Isto são 13 pontos conquistados e 17 perdidos. Fora… o saldo é de 20-10!

Pelo que se observou fiquei claramente com a sensação que o “score” podia ter sido mais dilatado se o encontro tivesse sido sempre disputado com 11 para cada lado. Mas, em jogo de Campeonato e sem que o confronto directo possa ser útil face aos dois triunfos do Benfica, aos encarnados bastava ganhar. Foi o que fizeram, mostrando uma enorme entreajuda quando se viram em inferioridade numérica. Se tivesse sido “esta equipa” a começar a Liga, talvez ainda fosse possível roubar o primeiro lugar ao FC Porto. De outra forma, e pese o momento de enorme fulgor dos comandados de Jesus, é quase impossível, pois em Portugal só o Benfica mostra condições suficientes para derrubar a turma comandada por André Villas-Boas.

Nas águias, os argentinos continuam em alta. Gaitán e Salvio estão transfigurados. Para melhor. Quem os viu e quem os vê. Mas, o resto do conjunto também respira confiança, de Luisão a Coentrão, passando até por Roberto que, desta vez, só teve um tremelique, pese aqueles últimos pontapés constantemente para fora.

Quanto ao Sporting… Bom, começa a ser complicado avaliar os desempenhos dos leões. Em traços gerais, a vontade e a dedicação de alguns elementos não chega para disfarçar as lacunas, as debilidades, os erros de “casting”, as opções erradas, etc, etc. Paulo Sérgio, claro, é o “saco” preferido para as críticas, mas volto a insistir que isso é injusto. Antes dele, que também erra (não entender que Salomão constrói mais em 10 minutos que alguns companheiros em 80 é algo que me faz tremenda confusão), há muita gente responsável. E o principal é o ex-presidente. Bettencourt arrisca-se a ficar na história como um dos piores dirigentes que passaram por Alvalade. E ainda foi (bem) pago para isso. Inacreditável!

Uma nota final para Artur Soares Dias. Fez um trabalho globalmente positivo, mas penso que começou muito cedo a exibir cartões. E com esse critério apertado, esqueceu-se de expulsar Pedro Mendes que, depois de amarelado, fez falta susceptível de receber mais um. De resto, Sidnei foi bem expulso e o golo anulado ao Sporting nem sequer se pode qualificar dessa forma. O jogo estava parado (e bem), devido a deslocação de dois/três jogadores, antes do remate certeiro.

PS – Quinta-feira, para a Liga Europa, Benfica e Sporting têm jogos complicados pela frente. Mas ambos podem e devem ser cumpridos com nota positiva. As águias não podem embandeirar em arco com o que se passou esta segunda-feira, mas são muito mais fortes que o Estugarda e só precisam de não perder na Alemanha. O Sporting, por seu turno, tem de ser fiel ao que que tem mostrado toda a época: nas competições internacionais esquece-se dos problemas internos e cresce. O Rangers, aliás, não sendo uma equipa vulgar, está longe de poder assustar.

FC Porto e Sp. Braga, em casa, também têm todas as condições para seguir em frente. Os portistas têm mais de metade do trabalho feito e os minhotos só precisam de recuperar algum do ânimo do arranque de temporada.

Mark Webber falou bem

O arranque do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 estava agendado para o fim-de-semana de 11 a 13 do próximo mês de Março. Mas, felizmente, já foi adiado. Ninguém podia garantir se, nessa altura, o Bahrein seria um local capaz de acolher uma prova desta envergadura. Aliás, a avaliar pelas últimas notícias que chegam do país asiático, parece que a nação não está preparada para receber o Mundial, nem outra competição qualquer. Os problemas sociais, no seguimento do que se tem visto em outros países da região, são mais que muitos e não se vislumbram melhorias a curto prazo. No domingo, subscrevi na íntegra a leitura que o piloto australiano Mark Webber fez da situação. Hoje, fiquei satisfeito por perceber que ele não estava sozinho. Ainda bem.

Veja como têm sido os últimos dias no Bahrein e diga se esta não foi a medida mais sensata a tomar:

Liedson soube homenagear Ronaldo

No dia em que Ronaldo, o “Fenómeno”, se despediu dos adeptos do futebol, em geral, e dos do Corinthians, em particular, Liedson comprovou que, nesta altura, ainda é – pese o avançar da idade – um avançado capaz de dinamitar qualquer defesa.

Cerca de duas horas depois de ver os exigentes simpatizantes do Corinthians a fazer as pazes com o melhor marcador da história dos Mundiais (absurda a forma como o criticaram nos últimos meses, quando Ronaldo já era oficiosamente um ex-futebolista), o antigo ídolo de Alvalade voltou a fazer o gosto ao pé, assinando de forma magistral o seu quinto golo em quatro exibições ao serviço do clube de São Paulo.

Confira os momentos especiais deste Corinthians-Santos:

As cigarradas de Ronaldo e Roberto Carlos

18 Fevereiro, 2011 0

Na noite de quinta-feira, Ronaldo deu uma festa na sua casa de São Paulo, com o propósito de homenagear Anderson Silva, lutador de MMA e primeiro atleta que tem a imagem gerida pela empresa 9ine, da qual Ronaldo é sócio. José Mariano, repórter fotográfico da Agência Estado, aproveitou para, sem o consentimento dos visados, obter imagens do Fenómeno e Roberto Carlos a fumar. O tema não é novo na imprensa brasileira, mas a verdade é que ainda não se tinham visto fotos dos ex-jogadores do Corinthians de cigarro na mão, algo que agora está a suscitar muita polémica. O debate está animado e, como não poderia deixar de ser, com uns criticando o mau exemplo e outros defendendo a liberdade individual. Pessoalmente, considero que cada um é livre de fazer o que muito bem entende, nomeadamente quando está dentro da sua casa ´(Ronaldo diz que vai agir judicialmente contra o fotógrafo por este ter tirado as fotos em cima do muro da casa). Mas, ainda assim, consigo entender opiniões contrárias. Diga o que pensa sobre o assunto mas, entretanto, confira a opinião de Ricardo Perrone, jornalista brasileiro que, através do seu blog, confirma conhecer muitos episódios do género…

“O repórter fotográfico José Mariano, da Agência Estado, conseguiu imagens raras para o público ao flagrar Ronaldo e Roberto Carlos fumando.  Porém, o vício dos dois não é novidade no meio do futebol.

A primeira vez que ouvi sobre a dupla fumar foi em 2006, na Alemanha, quando cobria a Copa do Mundo pela Folha de S.Paulo. Segundo o relato, alguns jogadores do time estavam incomodados com o hábito do lateral e do atacante. Consideravam que fumar em pleno Mundial demonstrava falta de profissionalismo ou de comprometimento com o time.

O que ouvi na ocasião é que além de cigarros também fumavam charutos. Mas só uma parte dos atletas se incomodava. O treinador Carlos Alberto Parreira não demonstrou preocupação.

Pouco depois de Ronaldo chegar no Corinthians, perguntei ao preparador físico Walmir Cruz se alguém da comissão técnica tinha pedido para ele parar de fumar. Ou pelo menos reduzir o número de cigarros diários. Walmir respondeu que não. Explicou que não era função dele e que deveria apenas observar se o atacante seguia suas ordens nos treinamentos.

Ronaldo e Roberto Carlos não são os únicos fumantes no futebol. A maioria, porém, se mantém discreta. O goleiro Marcos faz parte desse clube do cigarro. Ficou furioso quando leu notícias sobre seu vício. Ameaçou falar sobre as escapadas de jornalistas casados à noite e falou até em revelar as preferências sexuais de alguns, se insistissem no assunto. Coincidentemente o tema desapareceu do noticiário. Marcão, no entanto, não abandonou o cigarrinho. Hoje, fuma sem constrangimento em algumas áreas do CT palmeirense. Assim como devem fazer muitos outros atletas em diversos times, mas longe dos flashes.”

 

Liedson soma e segue

No seu jeito tradicional, aproveitando as oportunidades que lhe surgem pela frente, Liedson continua a brilhar ao serviço do Corinthians. Quinta-feira, na quarta jornada do Paulistão, o ex-leão voltou a exibir os seus dotes de goleador e assinou os dois golos com que a sua equipa bateu o Mogi-Mirim. Para ver e recordar. Os sportinguistas (principalmente) e não só.

 

 

 

Deus voltou a casa

16 Fevereiro, 2011 0

Não me esqueço dos muitos jogos em que vi (ao vivo ou via televisão) Michael Jordan e Scottie Pippen darem verdadeiros recitais de basquetebol que, na maioria dos casos, terminaram em vitórias para os Bulls. Ontem, mais de uma década depois de guiarem a equipa até ao sexto título da NBA, voltaram a estar juntos a pretexto do embate entre Chicago e Charlotte. E o reencontro só podia ser na “casa” de ambos, o United Center, local onde o primeiro tem uma majestosa estátua à porta. Jordan, agora, é o dono dos Bobcats, enquanto Pippen, desde o arranque da temporada, é embaixador da formação do Illinois. Mas, nem o facto de estarem momentaneamente em lados opostos fez com que não assistissem ao jogo lado-a-lado.

Os adeptos dos Bulls, como não poderia deixar de ser, receberam Jordan com todo o carinho e respeito. O primeiro desconto de tempo foi mesmo aproveitado pelos mais de 20 mil espectadores presentes para saudar de forma efusiva os seus dois maiores ídolos. Michael será sempre um Deus para os milhões de simpatizantes dos touros que, naturalmente, sabem bem que a equipa não teria ganho dimensão mundial sem a arte e o engenho do melhor basquetebolista da história. E “Air” também sabe que, sem Pippen ao lado, não teria chegado tão longe.

Quanto ao jogo… ganhou quem tinha de ganhar. É que amigos, amigos… negócios à parte. E Jordan nem pode ficar triste. É que para além de nos dois embates anteriores a vitória ter pertencido aos Bobcats, de certeza que perder para os Bulls é algo que não o incomoda muito.