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Existem situações em que tentar ser original e pretender surpreender a pessoa amada pode ser catastrófico. Um bom exemplo disso aconteceu no recente embate entre o Cercle de Brugge e o Standard de ..." /> Olhos de ver - Record

Olhos de ver

Proposta de casamento

30 Dezembro, 2010 0

Existem situações em que tentar ser original e pretender surpreender a pessoa amada pode ser catastrófico. Um bom exemplo disso aconteceu no recente embate entre o Cercle de Brugge e o Standard de Liége, partida referente ao principal escalão do futebol belga. Frank, um jovem bem intencionado, aproveitou o aquecimento das duas equipas para, em conivência com os dirigentes do clube local, ir ao relvado pedir a namorada em casamento. O resultado, contudo, não foi o esperado. Nathalie ficou em pânico com a proposta, disse que não e saiu a correr do relvado, perante o desespero do rapaz e a indignação (com alguns risos à mistura entre os adeptos visitantes) dos cerca de 10 mil espectadores. Veja as imagens e diga lá se isto não é uma situação bastante desagradável…

Agora que já se riu com a situação fique a saber que, ao invés do que pensaram praticamente todos os presentes no estádio, quem foi enganado não foi o simpático Frank. É que tanto ele (Rik Verheye), como a suposta namorada (Anneke Van Hoof), são dois actores que, pura e simplesmente, aproveitaram a realização do jogo para gravar uma cena para uma série a ser exibida proximamente num canal televisivo belga. Engraçado é que, pelos vistos, conseguiram esconder muito bem a sua identidade, sinal de que são profissionais à altura.

Mão quente

29 Dezembro, 2010 0

Embora o feito tenha acontecido no início do mês de Dezembro, mais precisamente no dia 3, considero que ainda é relevante poder mostrar o que o basquetebolista Leonardo Gutierrez rubricou durante a partida que opôs o seu Peñarol del Plata ao Boca Juniors, na primeira fase do campeonato argentino. Verdadeiramente endiabrado, o internacional argentino (habitual membro da respectiva selecção nacional, com a qual já conquistou um sem número de títulos, incluído a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2004), de 32 anos e 2.01 metros, anotou 48 pontos na clara vitória da sua equipa por 120-76. Mas, impressionante, nem foi o total de pontos, mas sim o facto de ter concretizado 15 triplos (em 22 tentativas), algo difícil de ver em qualquer jogo de basquetebol, em qualquer país, em qualquer escalão. É verdade que, aqui e ali, os defensores “ajudaram” ao não contestar os lançamentos mas, podem ter a certeza, acertar “tiro” longos é difícil mesmo sem oposição.

Segundo várias informações, o recorde mundial de triplos concretizados numa partida sénior profissional é pertença do norte-americano Christopher Lofton que, no decorrer da temporada 2008/09, na Turquia, ao serviço do Mersin, marcou 17 em 22 lançamentos. Já o brasileiro Marcelinho Machado surge na segunda posição, pois em Março deste ano acertou 16 em 21 pelo Flamengo. A medalha de bronze é agora de Gutierrez.

Árbitro azarado

A missão dos árbitros nunca é fácil e, muitas vezes, a sua única preocupação não passa pela avaliação correcta do que se passa no terreno de jogo. Mais do que dominar as regras, os juízes precisam de ter bom-senso, conseguir dirigir um grupo de atletas quase sempre com as emoções ao rubro e, claro, ignorar as contínuas bocas que costumam chegar das bancadas. Mas, por vezes, ainda existem outros perigos, inesperados, é certo, mas igualmente comprometedores. Veja o vídeo de um embate amador nos Estados Unidos e diga lá se o auxiliar não teve um enorme azar. Duplo azar…

Neto e filho de peixe…

Apesar de ter apenas 2 anos, Benjamin já dá sinais de poder vir a tornar-se futebolista. E, muito provavelmente, acima da média. A forma como convive tranquilamente com a bola, revelando uma ligação pouco usual para uma criança tão jovem, aponta nesse sentido. A confirmar-se a previsão, contudo, tal não causará espanto, pois o petiz é filho de Sérgio “Kun” Aguero, atacante dos espanhóis do Atlético de Madrid, e neto de um tal Diego Armando Maradona. Quem tem genes assim pode mesmo chegar longe. Os argentinos aguardam… ansiosos.

A estrutura leonina

26 Dezembro, 2010 0

Fiquei surpreendido quando o Sporting contratou Costinha para chefiar o seu futebol profissional. Afinal de contas, e pese pouco antes ter assumido um sportinguismo desconhecido do grande público, tratava-se de alguém sem passado no clube e, pior, sem qualquer tipo de experiência no cargo. Num emblema necessitado de resultados e sem dinheiro para gastar à vontade, parecia-me uma aposta bastante arriscada. Não me enganei. Meses volvidos, o antigo internacional só tem sido notícia pelas razões erradas, sejam elas a tentativa de implementação de regras de conduta pouco claras, a “guerra” com Izmailov ou a recente ameaça a Sousa Cintra, por exemplo. Por outras palavras, temos vindo a confirmar que esta não era a escolha certa. Num outro clube, com mais serenidade, tempo e euros, talvez pudesse desempenhar um papel positivo, mas neste Sporting… não.

Face aos resultados insatisfatórios da equipa de futebol – com excepção à presença na Liga Europa -, acreditava, já há algumas semanas, que o clube de Alvalade tinha de fazer alguma coisa. Parecia óbvio que a cabeça de alguém tinha de rolar. Só não fazia ideia se seria a de Paulo Sérgio, Costinha ou até de José Eduardo Bettencourt. Com a contestação entre os sócios e adeptos a ser cada vez mais visível, todos os cenários eram possíveis. E, de facto, houve mesmo mudança na estrutura. Todavia, para surpresa minha (e provavelmente de muitos), a alteração não ditou, pelo menos para já, a saída de ninguém. José Couceiro, aparentemente, foi preencher um espaço em aberto.

Pois… é precisamente essa definição oficial que me faz confusão. Em primeiro lugar, e por mais esclarecimentos em sentido contrário, porque Costinha perdeu, efectivamente, importância na estrutura. Posso até acreditar que, no futuro, poderá trabalhar em perfeita sintonia com alguém que, no FC Porto, foi seu treinador. Não duvido disso. A questão é que, até à data, Costinha era o “manda-chuva” do futebol leonino e só tinha de reportar ao presidente. Agora, quem tratará dos assuntos directamente com o líder será Couceiro. Tal significa, resumidamente, que Costinha deixou de ter acesso oficial a Bettencourt. Todas as suas ideias, sugestões ou preocupações deverão passar, em primeira instância, pelo seu responsável directo. No meu “dicionário” isso representa uma nítida perda de influência.

Segundo foi dito na apresentação de Couceiro, a sua entrada visa também libertar Bettencourt para outras tarefas. Mas, pergunto eu, quais tarefas? O presidente tem de ser o responsável máximo em todos os dossiers e o futebol, não é novidade para ninguém, é só o mais importante, o vital, ainda por cima num clube que, em comparação com o que sucedia há duas ou três décadas, tem menos atletas, menos equipas, menos instalações desportivas e menor adesão popular. Sendo assim, Bettencourt devia concentradíssimo na equipa de futebol. E convém recordar que estamos a falar de um líder que “exigiu” ser profissional para aceitar o cargo, que recebe bem para dirigir os destinos do clube. No entanto, parece que precisa de mais gente à sua volta para o auxiliar. E, claro, pessoas contratadas, pagas de forma considerável. Duvido muito que seja a trilhar este caminho que o Sporting consiga endireitar-se nos tempos mais próximos…

O vídeo do momento

17 Dezembro, 2010 0

O vídeo do momento. Está na moda porque, de facto, o Natal apresta-se para chegar mas, também, por se tratar de uma ideia sensacional da Excentric, extremamente bem apresentada e com refinado sentido de humor. Só espero que não ofenda os mais radiciais religiosos que, por vezes, se enervam com tudo e mais alguma coisa…

Ronaldo e Casillas de costas voltadas?

15 Dezembro, 2010 0

Segundo avançou na terça-feira José Ramon de la Morena, jornalista que apresenta o afamado programa “El Larguero” na Cadena Ser, a relação entre Cristiano Ronaldo e Iker Casillas está cada vez mais complicada, ao ponto de provocar um clima agreste no balneário do Real Madrid. Dando mostras de estar bem por dentro do assunto, Morena recorda que tudo começou com a surpreendente declaração de Sara Carbonero (namorada do guarda-redes), a 20 de Setembro, quando numa tertúlia televisiva apelidou o internacional português de “individualista”. O madeirense não gostou do que ouviu e, de imediato, enviou uma mensagem ao companheiro de equipa manifestando o seu desagrado. O assunto, mais tarde, foi desvalorizado mas, agora, voltou à baila e parece que nem a intervenção directa do presidente Florentino Perez terá sido capaz de provocar a aproximação entre dois dos futebolistas mais importantes da formação orientada por José Mourinho.

Morena assegura ainda que Ronaldo não entende a razão de a maioria dos colegas não o defenderem aquando das entradas mais duras nos jogos, em contraste com o que se passa com Messi no Barcelona.

Será que as querelas dentro do balneário merengue são assim tão evidentes ou Morena, com um passado respeitadíssimo, exagerou desta vez? Para já, ninguém arrisca uma resposta definitiva, mas parece que a teoria aqui apresentada tem uma base sólida, até porque Casillas também foi chamado a dar a sua opinião e, se negou a existência de um conflito aberto, mostrou bem que não “morre de amores” por Ronaldo

Leia a intervenção do jornalista espanhol de 54 anos, faça o mesmo em relação às palavras do guardião e diga o que pensa sobre o assunto.

PS – Se pretender ouvir os sons, tenha em atenção que os links atrás referidos também possibilitam essa opção.

O génio de LeBron James

14 Dezembro, 2010 0

Veja as cinco melhores jogadas da jornada do dia 13 na NBA e repare, com atenção, no incrível lançamento que Lebron James foi capaz de marcar no embate em que os Miami Heat receberam e venceram os New Orleans Hornets. Visto desta forma, a coisa até parece fácil, mas garanto que não é. Nem um bocadinho…

Às escuras e às claras

Segundo acabei de ler num despacho da Agência Lusa, em meados de 2011, várias aldeias do Alto Minho vão passar a ficar às escuras entre as 3 e as 5 da manhã. A ideia é conseguir poupar cerca de 1 milhão de euros/ano em iluminação pública.

Sou, naturalmente, favorável a todas as tentativas de poupança, ainda por cima num momento em que a crise está cada vez mais instalada entre nós. No entanto, parece-me que privar alguns portugueses de luz, mesmo que apenas durante um período de duas horas (e de madrugada), é um exagero. Se queremos começar a poupar energia, era capaz de ser boa ideia, por exemplo, abdicar de ver as ruas das principais localidades do País repletas de iluminação relativa ao Natal.

Eu sei que as artérias ficam mais alegres com as tradicionais luzinhas desta quadra, mas o Natal não deixa de se realizar se, por hipótese, estivermos um ano sem as ver. Já a vida das pessoas, poucas ou muitas, pode ser visivelmente afectada por não ter electicidade durante duas horas.

Jesus salva novo “match point”

13 Dezembro, 2010 0

O Benfica bateu (2-0) o Sporting de Braga, na Luz, e confirmou a continuidade na Taça de Portugal. Em condições normais, tal não seria motivo para grande falatório. Todavia, desta vez, o caso era diferente. Mesmo sabendo das declarações da véspera do presidente Luís Filipe Vieira – assegurando que o treinador fazia parte da solução e não do problema -, continuo a acreditar que, em caso de eliminação, as águias não perderiam apenas a possibilidade de conquistar a segunda prova mais importante do calendário nacional. Jorge Jesus muito dificilmente seria hoje o técnico dos encarnados se não tivesse ganho este jogo, pois a pressão dos adeptos há muito se faz sentir e os dirigentes, por muito que queiram resistir, jamais poderão permanecer indiferentes à força das massas. É que, quer se queira, quer não, são eles que fazem o clube, que investem o seu dinheiro em quotas, acções e bilhetes, que dão corpo aos objectivos traçados pelos dirigentes. É a sua vontade que, cedo ou tarde, acaba por imperar, pois quem ousar fazer-lhes frente de forma evidente só não cairá no meio do despique se, de repente, os resultados mudaram radicalmente. E na Luz, esta temporada, duvido muito que as exibições cinzentas e os resultados sofríveis se transformem, de um dia para o outro, em algo de muito positivo.

Jesus, como não poderia deixar de ser, aproveitou o triunfo diante dos minhotos para “vender o seu peixe”. Garantiu que os jogadores sentem o clima negativo em torno do treinador e, nesse aspecto, creio que tem razão. Só tenho dúvidas que, por esta altura, todo o balneário esteja tão ao seu lado como apregoa. Jesus, desde o último defeso, tomou medidas que desagradaram profundamente à maioria dos futebolistas. A dispensa de Quim, o tratamento pouco digno ao capitão Nuno Gomes (diz, vezes sem conta, que o capitão é Luisão…), a defesa intransigente de Roberto desde a pré-época ignorando os deslizes que estavam à vista de todos, a paciência exagerada com alguns elementos (César Peixoto é mais um exemplo) em detrimento da falta de calma para lidar com outros, a escassa vontade em rodar o plantel pese a sobrecarga evidente de determinados jogadores, a desculpa incessante da ausência de Ramires e Di María para justificar os insucessos (dando a ideia de que o desempenho dos outros foi pouco importante durante a campanha da temporada passada), a escassa utilização de elementos que contaram com o seu aval aquando da contratação (Fábio Faria ou Jara, por exemplo), o inexplicável recuo no empréstimo de Roderick para o jovem central limitar-se a treinar, a ostracização a que votou Mantorras e as inúmeras invenções na construção do onze (no Dragão isso atingiu o auge) ou nas substituições são só alguns dos pecados que os atletas não entendem. Já para não falar nas inúmeras sessões de vídeo que, pelo que consta, só provocam bocejos.

Tal não significa, claro, que os jogadores estejam dispostos a “fazer a cama” ao treinador, pois sabem que os maus resultados também os afectam, seja ao nível dos prémios, bem como na diminuição da respectiva cotação no mercado, já que jogador que não ganha, tende a perder estatuto. Pura e simplesmente a relação que no passado funcionava às mil maravilhas é agora diferente. Para pior e isso, indirectamente, reflecte-se nos desempenhos em campo. Ainda por cima, os atletas não acham piada nenhuma ao facto do treinador gostar de ser o protagonista, de se colocar em “bicos de pé”. Aliás, curiosamente, só após o soar do alarme, depois de começaram a surgir rumores da sua eventual saída, é que Jesus veio a público assumir ter errado, nomeadamente quando se lembrou de prometer aos benfiquistas a discussão da Liga dos Campeões.

Contra o Sp. Braga, Jesus salvou o segundo “match point” (o primeiro foi uma oferta do Lyon, impedindo que as águias falhassem a Liga Europeia em detrimento do “poderoso” Hapoel de Israel), mas o problema é que o “jogo” continua bastante desfavorável. Precisa de continuar a ganhar para se aguentar e, nesta fase, já nem interessa se a equipa joga bem ou mal…