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O tão aguardado embate entre Barcelona e Real Madrid defraudou as expectativas de todos os que aguardavam um grande jogo de futebol. Tudo porque, resumidamente, só uma das formações resolveu entra..." /> — ler mais..

O tão aguardado embate entre Barcelona e Real Madrid defraudou as expectativas de todos os que aguardavam um grande jogo de futebol. Tudo porque, resumidamente, só uma das formações resolveu entra..." /> Olhos de ver - Record

Olhos de ver

Real humilhação

30 Novembro, 2010 0

O tão aguardado embate entre Barcelona e Real Madrid defraudou as expectativas de todos os que aguardavam um grande jogo de futebol. Tudo porque, resumidamente, só uma das formações resolveu entrar em campo. A outra, em traços gerais, apenas protagonizou uns fogachos que, perante um adversário diferente, talvez ainda lhe permitisse sonhar com qualquer coisa. No entanto, face aquela que é, para mim (e sem discussão), a melhor equipa de futebol da actualidade… chapéu!

O Real Madrid teve a mesma infelicidade que, por exemplo, o Sevilha. Nesse recente embate, que testemunhei “in loco”, os catalães também marcaram muito cedo (e em ambos podiam tê-lo feito ainda antes) Tal significa, perante a verdadeira máquina comandada por Guardiola, que o assunto está resolvido. Mais golo, menos golo, o Barcelona – ainda por cima em casa – raramente deixa escapar situações em que começa os jogos a vencer.

Estava convicto que o Barcelona iria ganhar a partida, mas jamais me passou pela cabeça que o Real saísse de Camp Nou vergado a uma das maiores derrotas da sua história. Quem tem jogadores como Cristiano Ronaldo e um técnico chamado José Mourinho pode sempre vencer, inclusive no terreno do Barca. E mesmo não ganhando (ou sequer empatar), é de imaginar que consiga, pelo menos, competir. Desta vez, porém, nada disto sucedeu. Os homens da capital espanhola foram apenas e só ilustres convidados do banquete catalão. E terem sido despachados “apenas” com um 5-0 foi simpático, pois fiquei claramente com a ideia de que os locais, caso necessitassem, teriam festejado mais 1 ou 2 golos. Bastava, se calhar, não passar largos minutos da segunda parte a brincar com a bola, perante o desespero dos opositores que, com toda a certeza, teriam pago bem para que o encontro terminasse quanto antes.

Não me recordo de ver, a um nível tão elevado, uma equipa ser tão superior a outra. O carrossel futebolístico do Barcelona atingiu proporções impensáveis. A bola parecia estar sempre em sua posse e, em diversas situações, desconfiei que em campo fossem mesmo 11 contra 11 (depois, é verdade, o Real ficou com um a menos). Os catalães estavam em todo o lado, a defender ou a atacar. E do meio-campo para a frente é impossível não gostar daquilo que fazem quase sempre. No alto rendimento é essencial ganhar, mas encantar também fica bem e esta rapaziada tem o agradável hábito de conciliar muitas vezes esses dois conceitos.

No final, existia grande curiosidade em saber como Mourinho iria avaliar a partida. Fê-lo com nota bastante satisfatória. Tenho a certeza que, como a partida cedo ficou resolvida, teve tempo para preparar a abordagem da imprensa. E, sem dúvida, esteve muito melhor ele a responder que a sua equipa a jogar. A maioria dos técnicos iria tentar justificar o injustificável, atirar as culpas para cima do árbitro ou arrasar os seus jogadores. Mourinho mostrou que é mentalmente muito forte, que tem discernimento mesmo nas alturas delicadas. Marcou pontos quando recordou que a festa deve ser comedida quanto feita antes das contas finais; chamou a atenção para o facto de, estando apenas com 2 pontos de desvantagem, continuar a precisar apenas de ganhar os seus jogos para chegar ao título e foi honesto quando assumiu que o Real esteve muito mal e o Barcelona muito bem.

Mas, não posso concordar com tudo o que Mourinho disse. Afirmar que a derrota será fácil de digerir, tal a superioridade do antagonista, é mentira. Este foi um dos maiores atropelos do Real em Barcelona (quarto 0-5, depois dos verificados em 1935, 45 e 94, apenas equivalente ao 2-7 de 1950) e o mais significativo da sua carreira. Por mais que tenha tentado passar outra ideia, o treinador estava devastado. Tal como os jogadores e os adeptos. E hoje ainda se sentirá assim, amanhã também e daqui a 1 mês continuará igual, sonhando com o momento em que possa servir a devida vingança…

PS – Sérgio Ramos, um defesa que admiro, perdeu completamente as estribeiras na partida. E embora Puyol, por exemplo, tenha retirado valor aos gestos descontrolados do adversário, imagino que este episódio não ajudará a selecção espanhola a recuperar a serenidade depois da goleada sofrida na Luz. Mas isso, claro, é tema para se ver lá mais para a frente…

Cidade (nem sempre) Maravilhosa

27 Novembro, 2010 0

Tenho assistido, incrédulo, às notícias que nos chegam diariamente do Rio de Janeiro. Bem sei que problemas existem em todos os países e cidades, mas continuo a considerar verdadeiramente incrível o que, com regularidade assustadora, vai acontecendo num dos locais mais bonitos do planeta. As autoridades, acredito, tudo têm feito para normalizar a situação e, no futuro, deverão intensificar as suas acções. No entanto, mesmo a uma distância considerável, reforço a ideia de que entregar a organização de um Mundial de futebol e de uns Jogos Olímpicos a uma nação com este tipo de problemas é estar a arriscar imenso. 

Quem quiser seguir, praticamente ao momento, as notícias de uma fonte independente… é só clicar e ouvir.

Alguns links com imagens que retratam fielmente o que se tem passado nos últimos dias no Rio de Janeiro:

http://totallycoolpix.com/2010/11/rio-de-janeiro-drug-war/

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/fotos/2010/11/confira-imagens-da-vila-cruzeiro-apos-ocupacao-da-policia.html

http://noticias.uol.com.br/album/20101123rio_album.jhtm#fotoNav=105

E aqui vídeos igualmente importantes para se poder ter uma ideia precisa deste verdadeiro caos:

Perguntas pertinentes

26 Novembro, 2010 0

Leia, faça as análises e reflexões que necessitar, e depois torne públicas as suas respostas a algumas questões pertinentes.

– Quem sairá primeiro do futebol do Benfica: Nuno Gomes ou Jorge Jesus?
– Quantos jogadores irá Luís Filipe Vieira vender antes do final da temporada?
– José Eduardo Bettencourt falou verdade quando apelidou João Moutinho de “maça podre” ou de “extraordinário profissional” ?
– A contratação de Hildebrand pelo Sporting serviu basicamente para quê?
– O Sporting-FC Porto vai ser resolvido por alguém que já vestiu a camisola contrária?
– Hulk tem condições para protagonizar a maior transferência mundial do próximo defeso?
– O Sp. Braga, motivado pela vitória diante do Arsenal, ainda está a tempo de se intrometer nos lugares de topo da Liga?
– Gilberto Madaíl irá suceder a Gilberto Madaíl na liderança da Federação Portuguesa de futebol?
– Organizar um Mundial em posição subalterna face a Espanha será benéfico para o futebol português e para o País?
– O Real Madrid de José Mourinho vai derrotar o Barcelona em pleno Nou Camp?

Acabou o mito Jesus

25 Novembro, 2010 0

Mesmo tendo tido a sorte de calhar num grupo bastante simpático, sem nenhum “tubarão”, o Benfica não conseguiu qualificar-se para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões. E a triste sentença chegou ainda com uma partida para disputar. Tudo porque as águias foram incapazes de levar de vencida a modesta formação do Hapoel Telavive. Pior: saíram de Israel vergadas ao peso de uma humilhante derrota (0-3) que, conforme confessou o treinador local, nem os próprios adversários admitiam como possível.

Meses depois de ter conquistado o título nacional – e de ter mostrado um futebol vistoso e eficiente -, a equipa do Benfica é, hoje em dia, bastante diferente. Para pior. Para muito pior. E se são os jogadores que fazem os resultados dentro do campo, convém não esquecer o “dedo” dos treinadores. Jorge Jesus foi endeusado quando colocou os encarnados a jogar “a sério”. Agora, no entanto, parece claro que não será um inquilino para durar muito no banco. E tudo porque, num ápice, a sua boa estrela desapareceu. Agora, quase que invariavelmente, as opções saem furadas, as substituições não ajudam e, mais grave, dá a ideia que os jogadores já não absorvem a mensagem, nem sequer entendem algumas (várias) das suas decisões. Aliás, também dirigentes e cada vez mais adeptos se interrogam perante determinadas atitudes do técnico.

O Benfica abandona a “Champions” depois de perder os três jogos fora. Longe da Luz, mais do que serem invariavelmente derrotados, os encarnados nem um golito marcaram. Com Lyon e Schalke longe do fulgor dos últimos anos (os franceses são oitavos e os alemães 15.ºs nos respectivos campeonatos), nem assim os portugueses foram capazes de, pelo menos, empatar uma partida. E se o registo já estava mau, na quarta-feira raiou o absurdo quando se deu a catástrofe em Telavive. Pese ter beneficiado de 21 cantos, de ter tido a bola quase de princípio a fim e de ter construído as melhores oportunidades, o Benfica saiu completamente amolgado do relvado, após ter escrito uma das páginas mais cinzentas da sua história (Jesus está a coleccionar várias nos últimos tempos) . É que ser goleado pelo Hapoel é algo que não tem qualquer justificação, pois estamos a falar de uma equipa que fez a sua estreia esta época na mais importante competição europeia, que nunca tinha ganho uma partida a este nível, que é oriunda de um país que, futebolisticamente falando, é de expressão reduzida e, já agora, possui nas suas fileiras apenas (alguns) jogadores medianos.

A época passada, o Benfica tinha um ataque que impunha respeito e uma defesa sólida. Na altura, mesmo quando a inspiração não era a melhor, a equipa lá conseguia encontrar maneira de ganhar os jogos. Agora, vê-se precisamente o inverso. O rendimento dos avançados é bastante inferior, o sector recuado mete água quase sempre e os jogos, mesmo quando os adversários atacam pouco, podem sempre ser perdidos. Até o elogiado trabalho de laboratório de há uns meses nas bolas paradas desapareceu. Agora, são os opositores que tiram partido desse tipo de lances.

Jesus, ontem, falou em falta de sorte. Tem alguma razão. E disse ainda que a equipa podia ter estado a jogar 3 ou 4 horas que dificilmente iria marcar um golo. Também deve ter razão. Aliás, nas pouco mais de 4 horas e meia que a equipa disputou fora nesta Liga dos Campeões… nunca marcou, pelo que a dedução parece correcta. O treinador que tanta gala fazia há uns meses com as suas profecias também acertou noutra coisa: o Hapoel ia decidir a sorte deste grupo. Só não foi capaz de prever quem seria o “bombo da festa”.

Sempre considerei que Jesus estava a exagerar quando dizia, de peito cheio, que a equipa podia vencer a “Champions”. Só ele, no meio das suas megalómanas visões, podia acreditar nesse desenlace. Aliás, um dos grandes problemas (talvez o maior) do actual Benfica é que o técnico tem metido as mãos pelos pés vezes sem conta. Jesus, depois de ter brilhado a temporada passada, convenceu-se que era uma espécie de clone de José Mourinho, que conseguia transformar em ouro tudo o que tocava e que iria ganhar vezes sem conta. Falou demais e mal (o que não foi propriamente uma novidade…), tomou opções erradas (dispensas e contratações) e começou a dar sinais de evidente desnorte quando surgiram as dificuldades. Agora, resume à falta de sorte os resultados negativos. Será que, no passado, os positivos também eram obra do destino? Afinal de contas, sempre se ouviu dizer que, num país em que Belenenses e Boavista foram momentâneas excepções, quem treina Benfica, FC Porto ou Sporting arrisca-se sempre a ser campeão…

PS – Sem Supertaça e Liga dos Campeões e com o Campeonato virtualmente perdido, o Benfica tem, desportivamente, de concentrar forças na Taça de Portugal, na Taça da Liga (gostava de ver, neste cenário, Vieira abdicar da competição) e na Liga Europa (acreditando que o apuramento para esta prova vai ser uma realidade). Contudo, financeiramente, não vejo maneira de o clube poder passar por Janeiro sem vender jogadores. Deixar algumas das figuras na Luz mais tempo só servirá para as desvalorizar.

PS1 – Depois de ter humilhado Nuno Gomes ao lançá-lo nos instantes finais do já resolvido embate com a Naval, Jesus foi ainda mais longe desta vez. Desvalorizou a confiança que o capitão ganhou com o recente golo e abdicou da sua experiência e liderança (mesmo no banco) numa partida que catalogou de final. Ele lá sabe porquê. Ou pensa que sabe…

Artista com futuro

23 Novembro, 2010 0

Não sou um seguidor fiel do programa “Ídolos”, nem sequer um grande entendido em música. Mas, como qualquer outra pessoa, penso que consigo distinguir um bom de um mau cantor. Vem isto a propósito da interpretação que vi, no passado domingo, da concorrente Sandra Pereira no tema “Ó gente da minha terra” que tanto aprecio na voz sensacional de Mariza.

Se quem consegue fazer isto não tem futuro nesta indústria, então ninguém tem. E o mais impressionante é que consta que a rapariga tem queda é para o rock e pop!

Como voa Blake Griffin

Chama-se Blake Griffin e joga nos Los Angeles Clippers da NBA. A equipa, já se sabe, não é grande coisa, mas a capacidade, técnica ou atlética, do rapaz de 21 anos e 2,08 metros não deixa margens para dúvidas. Só para poder ter uma ideia aproximada do que ele é capaz de fazer quando tira os pés do chão, deixo aqui o vídeo de dois momentos notáveis no recente duelo com os New York Knicks, partida em que conseguiu 44 pontos, 15 ressaltos, 7 assistências, 2 bolas recuperadas e 1 desarme de lançamento. 

Apesar dos inúmeros problemas que os joelhos já lhe provocaram (falhou aquela que seria a temporada de estreia na Liga, o ano passado, por causa de uma operação ao joelho esquero) este fantástico atleta continua a ser capaz de voar. Veja as imagens e depois imagine até onde é que ele conseguiria saltar se não tivesse tido esses tais problemas…

Opinião que subscrevo

Um “mail” enviado por um amigo deu-me a conhecer o recente artigo de opinião que Joana Amaral Dias escreveu no “Correio da Manhã”, sob o título “A fuga das galinhas”. Com a devida vénia, aqui reproduzo o texto, acrescentando que o subscrevo na totalidade, ressalvando que a generalização acaba por “enfiar no mesmo saco” algumas pessoas que, efectivamente, sabem do seu ofício. Ainda assim, repito, estas palavras deviam fazer-nos pensar. 

“Um gestor vale mais do que quem salva vidas e cria (vários tipos) de riqueza como um médico ou um cientista? Qual é o dom especial que possuem para que ganhem muito mais que todos os outros? Não se sabe. Mas essa ignorância não altera os rendimentos.

Mesmo que os resultados empresariais derivem de uma extensa cadeia. Mesmo que todas as empresas devam ter um papel social. Pois é. Os nossos trabalhadores são dos mais mal pagos da Europa, mas os gestores são dos mais bem pagos. Um gestor alemão recebe dez vezes mais que o trabalhador com o salário mais baixo na sua empresa. O britânico 14. O português 32. Mas, segundo um estudo da Mckinsey, Portugal tem dos piores gestores. Logo, quando se fala em reduzir direitos e salários, a quem nos devemos referir? Lógico? Não. Dizem que os bons gestores escasseiam e é necessário recompensá-los. Senão, fogem do país. Ok. Então, é simples. Se são assim tão poucos, ide. Não serão significativos na crescente percentagem de fuga dos cérebros que estavam desempregados/explorados. Depois, contratem-se gestores alemães ou ingleses. Por lá, não rareia tanto a qualidade. Estão habituados a discutir não só ordenados mínimos como ordenados máximos. E sempre são mais baratinhos.”

Joana Amaral Dias, Docente universitária

Ronaldo e Messi são diferentes

21 Novembro, 2010 0

Bons futebolistas, espalhados por todas as regiões do planeta, é que coisa que nunca faltou. Difícil, ao longo dos tempos, foi encontrar verdadeiros craques, aqueles que, numa nesga de terreno, num repente, conseguem alterar uma partida, um campeonato. Esses não são bons, são muito mais que isso, fazem a diferença e contribuem, como ninguém, para que o futebol seja a maior paixão mundial. Escolher se o melhor de todos os tempos foi Pelé ou Maradona é uma tarefa que, basicamente, não leva a lado nenhum. As opiniões dividem-se e por muito que se tente ser objectivo, o resultado da análise é invariavelmente o mesmo: subjectivo.

Mas, por mero capricho do destino, por vezes existem períodos em que é relativamente fácil dizer quem são as estrelas do momento. Sem desprimor para ninguém – e reafirmo que gente com talento não falta por aí -, dois ainda jovens futebolistas têm dominado o panorama internacional nos últimos 2/3 anos. E a tendência recente, já deu para perceber, vai manter-se esta temporada. E não importa esperar para saber se os respectivos emblemas, nas competições nacionais ou internacionais, vão ter sucesso. Isso, claro, poderá ser um factor de desempate entre os dois e que ajudará a colorir as suas carreiras, mas jamais será suficiente para englobar outros artistas nesta discussão.

Cristiano Ronaldo e Messi são, por estes dias, os melhores futebolistas mundiais, aqueles que mais espectáculo dão, que mais empolgam o espectador no estádio ou em casa, que mais assiduamente fazem a diferença. A qualidade dos seus desempenhos está colocada tão alto que, nesta altura, já deixaram de ser apenas as peças que desequilibravam e, desta ou daquela forma, faziam a bola chegar aos pontas-de-lança para estes concretizarem. Como se tem visto, agora eles quase não precisam dos verdadeiros avançados, a não ser para dividir as atenções dos defesas.

Com uma eficiência avassaladora, o português e o argentino são, nas suas equipas e selecções, autênticas máquinas de futebol ofensivo, criando (como sempre) espaços para os companheiros, mas mostrando igualmente uma veia finalizadora que faz corar de vergonha todos aqueles que, ao longo dos tempos, só tinham como missão empurrar a bola para o fundo das balizas. Cristiano Ronaldo e Messi marcam golos em situações de “1×1”, em ataque planeado, em contra-ataque, de livre directo, de penálti, com os pés (direito ou esquerdo), com a cabeça, dentro da área, de longe, com remates colocados e/ou fortes… de qualquer maneira.

No sábado, em mais uma ronda da liga espanhola, as duas estrelas fizeram “hat-tricks”, empurraram os respectivos conjuntos para a goleada e, mais importante, abriram, desde já, o apetite para o escaldante Barcelona-Real Madrid de dia 28. E se o entusiasmo em torno do duelo que vai fazer parar meio mundo a uma segunda-feira já não era suficientemente forte, Ronaldo fez questão, bem ao estilo de José Mourinho, de “incendiar” os adeptos com uma provocação evidente. Instando a comentar o sensacional 8-0 com que os catalães venceram no terreno do Almeria, o madeirense desvalorizou o facto e ainda disse, em jeito de desafio, “vamos ver se marcam 8 na segunda-feira”!

Promete muito, mesmo muito, esse embate em Barcelona. Mau é ter de esperar mais de uma semana até que a bola comece a rolar. O melhor, para ir satisfazendo o apetite, é rever as goleadas que os rivais aplicaram na ronda de afinação antes do clássico e os momentos de génio… dos génios:

Amizade acima da rivalidade

19 Novembro, 2010 0

Brasileiros e argentinos têm uma rivalidade imensa. É no futebol, claro está, que mais se nota, mas a mesma estende-se praticamente a tudo. Mas, pelo meio, há quem não dê muito crédito a isso. Ronaldinho e Messi, dois dos melhores futebolistas dos últimos anos que coincidiram no Barcelona, confirmaram-no em Doha, no Qatar, durante o recente embate particular que terminou com a vitória dos argentinos com um golo, nos descontos, apontado por Messi. Para além de terem falado inúmeras vezes durante o encontro, no final os dois amigos voltaram a reunir-se e o argentino acabou por levar a camisola do ex-companheiro. Um bonito exemplo.

O casal Piqué e Shakira

Segundo avançou o jornal espanhol “Sport”, o defesa central Piqué foi visto, recentemente, a passear com a cantora colombiana Shakira. O encontro terá ocorrido em Blanes, na praia, e há quem sustente que o central do Barcelona não é apenas um mero amigo da cantora que conheceu na África do Sul, durante o Mundial que coroou os espanhóis como campeões.

Não faço ideia se o rumor é verdadeiro, nem estou minimamente preocupado com o assunto, pois trata-se de uma questão que só diz respeito aos envolvidos. Ainda assim, considero mais simpática esta notícia do que a outra, há uns meses, que indiciava um pretenso relacionamento entre Piqué e… Ibrahimovic.