— ler mais..

Jogos: 56Vitórias: 41Empates: 15Resultado mais comum: 1-0 (14 vezes)Equipa com mais vitórias: Argentina e Holanda (4)Equipa com menos vitórias: Argélia, Camarões, Coreia do Norte, França, Honduras,..." /> — ler mais..

Jogos: 56Vitórias: 41Empates: 15Resultado mais comum: 1-0 (14 vezes)Equipa com mais vitórias: Argentina e Holanda (4)Equipa com menos vitórias: Argélia, Camarões, Coreia do Norte, França, Honduras,..." /> Olhos de ver - Record

Olhos de ver

Mundial (estatísticas após os oitavos-de-final)

30 Junho, 2010 0

Jogos: 56
Vitórias: 41
Empates: 15
Resultado mais comum: 1-0 (14 vezes)
Equipa com mais vitórias: Argentina e Holanda (4)
Equipa com menos vitórias: Argélia, Camarões, Coreia do Norte, França, Honduras, Itália, Nigéria e Nova Zelândia (0)
Equipa com mais empates: Nova Zelândia e Paraguai (3)
Equipa com menos empates: Alemanha, Argentina, Camarões, Chile, Coreia do Norte, Dinamarca, Espanha, Grécia, Holanda e Sérvia (0)
Equipa com mais derrotas: Camarões e Coreia do Norte (3)
Equipa com menos derrotas: Argentina, Brasil, Holanda, Nova Zelândia, Paraguai e Uruguai (0)
Golos marcados: 123
Melhor marcador: Gonzalo HIGUAIN (Argentina) e David VILLA (Espanha), com 4 golos
Autogolos: 2
Golos na 1.ª parte: 52
Golos na 2.ª parte: 71
Golo mais rápido: Steven Gerrard (Inglaterra), 4’
Golo mais tardio: Álvaro Pereira (Uruguai), 90’+5
Equipas que não marcaram: Argélia e Honduras
Equipas que marcaram 1 golo: Coreia do Norte, França e Suíça
Equipas que marcaram 2 ou mais golos: 27
Melhor ataque: Argentina (10 golos)
Jogo com mais golos: Portugal-Coreia do Norte (7)
Jogo com menos golos: 7 (0)
Penáltis assinalados: 12
Penáltis convertidos: 9
Penáltis falhados: 3
Equipa com mais penáltis a favor; Gana (2)
Equipa com menos penáltis a favor: 21 (0)
Equipa com mais penáltis contra: Sérvia e Holanda (2)
Equipa com menos penáltis contra: 22 (0)
Total de remates: 1571 (média de 28.05/jogo e 14.02/equipa)
Equipa com mais remates: Argentina (79)
Equipa com menos remates: Nova Zelândia (15)
Equipa com mais remates sofridos: Coreia do Norte (80)
Equipa com menos remates sofridos: Itália (21)
Equipa com mais remates num jogo: Costa do Marfim (28)
Equipa com menos remates num jogo: Nova Zelândia (3)
Equipa com mais remates sofridos num jogo: Coreia do Norte (28)
Equipa com menos remates sofridos num jogo: Itália (3)
Jogo com mais remates: Portugal-Coreia do Norte e Estados Unidos-Argélia (41)
Jogo com menos remates: Portugal- Costa do Marfim (12)
Total de cantos: 524 (média de 9.35/jogo e 4.67/equipa)
Equipa com mais cantos: Inglaterra (35)
Equipa com menos cantos: Nova Zelândia (3)
Equipa com mais cantos sofridos: Nigéria (28)
Equipa com menos cantos sofridos: Camarões (3)
Equipa com mais cantos marcados num jogo: Itália (15)
Equipa com menos cantos marcados num jogo: Coreia do Norte, Japão, Nova Zelândia e Uruguai (0)
Equipa com mais cantos sofridos num jogo: Nova Zelândia (15)
Equipa com menos cantos sofridos num jogo: França, Camarões, Itália, Paraguai e Costa do Marfim (0)
Jogo com mais cantos: Coreia do Sul-Grécia (17)
Jogo com menos cantos: Paraguai-Nova Zelândia (2)
Total de faltas: 1737 (média 31.01/jogo e 15.50/equipa)
Equipa com mais falta cometidas: México (84)
Equipa com menos faltas cometidas: Coreia do Norte (26)
Equipa com mais faltas sofridas: Japão (96)
Equipa com menos faltas sofridas: Dinamarca e Nigéria (32)
Equipa com mais faltas cometidas num jogo: Camarões e Japão (29)
Equipa com menos faltas cometidas num jogo: Coreia do Norte (3)
Jogo com mais faltas: Paraguai-Japão (55)
Jogo com menos faltas: Alemanha-Inglaterra (13)
Total de foras-de-jogo: 259 (média de 4.62/jogo e 2.31/equipa)
Equipa com mais foras-de-jogo: Alemanha e Honduras (18)
Equipa com menos foras-de-jogo Nigéria (2)
Equipa que provocou mais foras-de-jogo: Suíça (20)
Equipa que provocou menos foras-de-jogo: Argentina e Nova Zelândia (2)
Equipa com mais foras-de-jogo numa partida: Chile e Honduras (9)
Equipa com menos foras-de-jogo numa partida: 13 equipas (0)
Jogo com mais foras-de-jogo: Suíça-Honduras (11)
Jogo com menos foras-de-jogo: Argentina-Nigéria (0)
Equipa com mais cruzamentos: Espanha (106)
Equipa com menos cruzamentos: Coreia do Norte (28)
Equipa com mais lançamentos laterais: Eslováquia (118)
Equipa com menos lançamentos laterais: Coreia do Norte (43)
Equipa com mais passes: Espanha (2265)
Equipa com menos passes: Nova Zelândia (663)
Total de cartões: 231 (média de 4.12/jogo e 2.06/equipa)
Equipa com mais cartões: Chile (16)
Equipa com menos cartões: Espanha (1)
Jogo com mais cartões: Chile-Suíça (10)
Jogo com menos cartões: Coreia do Norte-Costa do Marfim (0)
Total de cartões amarelos: 217
Equipa com mais cartões amarelos: Chile (15)
Equipa com menos cartões amarelos: Espanha (1)
Jogo com mais cartões amarelos: Chile-Suíça (9)
Jogo com menos cartões amarelos: Coreia do Norte-Costa do Marfim (0)
Total de cartões vermelhos: 14
Cartões vermelhos por acumulação: 7
Cartões vermelhos directos: 7
Equipa com mais cartões vermelhos: Argélia e Austrália (2)
Equipa com menos cartões vermelhos: 20 (0)
Jogos com expulsões: 14
Jogos sem expulsões: 42
Equipa com maior posse de bola: Espanha (59.75%)
Equipa com maior distância percorrida: Estados Unidos (473.48 quilómetros)
Equipa com menor distância percorrida: Nigéria (278.52 quilómetros)
Total de assistência: 2.691.011 (média de 48.053)
Jogo com maior assistência: África do Sul-México (84.490)
Jogo com menor assistência: Nova Zelândia-Eslováquia (23. 871)

Entrar e sair com medo

Estou desalentado com a eliminação de Portugal nos oitavos-de-final do Mundial da África do Sul. Mas, por outro lado, sinto que nada de estranho aconteceu. Basicamente, a Selecção Nacional perdeu com uma Espanha que, não só no “ranking”, mas essencialmente dentro do campo, provou que é melhor. Quer isso dizer que era impossível ganhar? Não, nada disso. Mesmo com a exibição cinzenta que protagonizámos – uma primeira parte à espera do erro contrário e uma segunda onde fomos completamente passivos, com a agravante de tudo se ter tornado pior a partir do golo, quando era obrigatório atacar -, a sorte podia ter sorrido às nossas cores. No entanto, sendo certo que gostava de ter assistido a uma jornada feliz para Portugal, tenho de admitir que o futebol é sempre mais “honesto” quando vence quem mais faz por isso, quem joga melhor, quem assume as despesas da partida, quem prefere ser “caçador” e não a “caça”.

Como deve suceder com quase todos os portugueses que gostam de futebol (cada cabeça sua sentença) se o seleccionador fosse eu… os meus 23 não teriam sido os que foram à África do Sul. E mesmo tendo em conta as opções de Queiroz, o onze para defrontar a Espanha também seria diferente daquele que foi escolhido. E não o digo por causa da derrota, apenas e só porque considero que é mais digno perder a jogar para a frente (embora sem descurar as tarefas defensivas, pois como o técnico diz, quando não há posse de bola, numa equipa de topo, devem defender os 11) do que para trás ou para o lado à espera de qualquer coisa. Aquilo que senti é que Portugal pretendia ganhar o Euromilhões quando apenas tinha feito uma chave para o efeito. Dá para ganhar assim? Dá, mas todos sabemos que as hipóteses aumentam se apostarmos em mais combinações (leia-se tácticas). Como o treinador referiu antes do encontro, a partir dos oitavos-de-final, deixa de ser possível jogar com os resultados alheios, é tudo para o vencedor e nada para o perdedor. Nessa linha, não vejo outra alternativa que não seja jogar para ganhar. E com todo o respeito que Queiroz me merece – tenho discordado de inúmeras opções, mas não embarco no facilitismo de pensar que com outro responsável teríamos forçosamente outro resultado -, não me parece que tenha sido feito tudo o que era possível para ajudar a que essas vitórias surgissem.

Portugal entrou no Mundial a jogar para não perder e saiu exactamente na mesma. Teve cautelas a mais. E quando isso sucede não uma, mas sim três vezes (a excepção foi o embate com a Coreia do Norte), fica claro que a equipa não apareceu na África do Sul com a cadência certa para sonhar com o título. Apenas para ir caminhando até esbarrar com uma formação com outra filosofia, indiscutivelmente mais ofensiva. E não vale a pena falar do Brasil. Contra a equipa das quinas, os brasileiros jogaram somente para o empate porque sabiam que isso era suficiente para ganhar a “poule”.

Quem vê actuar conjuntos como a Argentina, a Holanda, a Alemanha ou o Brasil (com a tal excepção num jogo diferente) percebe que é mais normal essas equipas ganharem do que perderem ou empatarem. E porquê? Jogam para vencer! Não ficam, antecipadamente, a fazer contas ao que pode correr mal. Preferem equacionar o que pode correr bem. São positivas na sua abordagem ao jogo. Vão todas sair a sorrir do Mundial? Não, porque só teremos um campeão e, porque nada nos garante que a tal estrelinha não possa sorrir a outro pretendente. Agora, se mantiverem a sua postura, de certeza que estarão mais perto da possibilidade de ganhar.

Portugal, diga-se em abono da verdade, não foi feliz em todo este processo. Não foi cabeça de série na prova e isso, tendo em conta o quarto lugar no Alemanha’2006 e o terceiro posto no “ranking”, é mais que questionável; apanhou com o Brasil no seu grupo quando – como facilmente pudemos observar – tinha outros nomes sonantes mais “a jeito” nesta altura; levou com a Costa do Marfim como potencial terceiro colocado do grupo que, claro, tornou logo a série como a mais forte da primeira fase; podia ter evitado a Espanha de forma indirecta se, na terceira jornada do Grupo H, a Suíça tivesse batido a débil Honduras ou se o Chile tivesse aproveitado as claras ocasiões de golo que teve diante da Espanha quando o resultado ainda estava em branco; viu-se privado de peças importantes como Bosingwa e principalmente Nani devido a lesão; não contou com Pepe e Deco em condições normais e, talvez o pior de tudo, apresentou como referência Cristiano Ronaldo e não um dos melhores futebolistas mundiais da actualidade que dá pelo mesmo nome.

Contudo, e porque é igualmente verdade, talvez pudéssemos estar agora a discutir a melhor maneira de passar às meias-finais se, na segunda parte do embate com a Costa do Marfim, a táctica utilizada fosse alterada no sentido de se tentar ganhar o jogo depois de perceber que os africanos dificilmente lá iriam. Ou, mais tarde, se se aproveitassem os derradeiros 15 minutos do compromisso com o Brasil – quando já se sabia que a Coreia do Norte não iria ser copiosamente derrotada pelos marfinenses o que, mesmo em caso de derrota nossa, nos colocava nos “oitavos” – para forçar o ataque, tentando ser primeiros do grupo.

Eu sei que, enquanto Portugal jogava as hipóteses de ser primeiro ou segundo, não se sabia como iria acabar o grupo da Espanha, o que equivale a dizer que, face às possíveis combinações de resultados, até poderíamos ter apanhado com os nosso vizinhos mesmo sendo primeiros da série. Mas não nos teria ficado nada mal tentar ganhar a “poule”. É que o Brasil também não sabia o que iria suceder com a Espanha e não o vi com intenção de ceder a liderança do nosso grupo…

Em resumo: a Selecção foi demasiado calculista com a Costa do Marfim, Brasil e Espanha e, mesmo tendo tido chances de marcar, acabou em branco esses três duelos. Digamos que foi um desfecho normal quando se pensa primeiro em não perder.

Mundial (19.º dia)

Paraguai-Japão, 0-0 (5-3 g.p.)

Resumo: Num dos jogos menos entusiasmantes de toda a prova, a lotaria dos penáltis (leia-se também competência, pois os remates não entraram sozinhos…) sorriu aos sul-americanos que, desta forma, estão pela primeira vez no seu historial nos quartos-de-final de um Mundial. Esperava-se, contudo, que os paraguaios mostrassem mais futebol, que fossem mais afoitos em busca do triunfo. Mas isso, salvo alguns períodos, não se viu de forma consistente. Nem nos 90 minutos, nem no prolongamento. Já o Japão, pese toda a sua boa vontade, confirmou ser uma equipa com um naipe de bons executantes, mas sem experiência suficiente para, em duelos a eliminar, ter argumentos sérios para pensar em voos mais altos. Ainda assim, saliente-se, com um pouco de estrelinha e tinham seguido em frente.

Figura: Oscar CARDOZO. O avançado do Benfica não fez uma exibição de “encher o olho”. Aliás, isso seria difícil tendo em conta a fraca qualidade do futebol praticado por ambos os conjuntos (conforme se atesta pelo 0-0 ao fim de 120 minutos), bem como pelo facto de só ter entrado no tempo extra. Contudo, na hora da verdade, quando teve nos pés o penálti que valia a qualificação, Cardozo foi frio e eficaz, empurrando o seu país para uma fase nunca antes atingida.

Desilusão: Yuichi KOMANO. O defesa direito dos nipónicos, jogador do Jubilo Iwata, não foi pior, nem melhor, que muitos dos outros atletas durante os 120 minutos do duelo. Mas, nos penáltis, conseguiu ser o único dos 9 chamados a executar os pontapés decisivos que errou. E isso ditou a eliminação da sua equipa.

A rever: Keisuke HONDA. O médio dos russos do CSKA Moscovo, de 24 anos, não volta a jogar neste Mundial, mas sai da África do Sul como uma das grandes figuras. Numa competição onde a qualidade técnica, o espectáculo futebolístico, tem deixado a desejar, este japonês mostrou que ainda se “fabricam” verdadeiros “artistas”, jogadores que sabem fazer magia com a bola nos pés.

Arbitragem: Num jogo sem muitas situações complicadas para resolver, o belga Frank DE BLEECKERE cumpriu a sua missão.

Espanha-Portugal, 1-0

Resumo: Quem estava à espera de um grande jogo de futebol no confronto ibérico… deve ter ficado desiludido. Portugal optou, desde o início, por conceder o domínio territorial ao adversário, de forma a tentar sair, depois, para o contra-ataque. Mas a estratégia que até pareceu minimamente inteligente nos primeiros 45 minutos, revelou-se excessivamente calculista quando, após o golo de David Villa, Portugal foi obrigado a assumir o jogo e, pura e simplesmente, não foi capaz. Se esta partida teve algo de interessante é que, ao contrário do que sucede tantas vezes nesta modalidade, desta vez ganhou mesmo quem foi melhor, quem atacou mais, quem mais procurou vencer.

Figura: EDUARDO. O guarda-redes português fez uma exibição notável, saindo do Mundial – em que entrou com o fantasma de Quim a pairar por cima da sua cabeça – como um dos intocáveis na equipa lusa. Demonstrou, nas quatro partidas, grande serenidade e reflexos. Para quem não estava habituado a estas andanças, o “keeper” que ainda pertence ao Sporting de Braga confirmou estar capaz de saltar para um emblema com outro potencial, com objectivos mais ambiciosos.

Desilusão: Cristiano RONALDO. Um forte pontapé, na marcação de um livre directo, que deixou Casillas algo atrapalhado não chega para transformar a exibição de um dos melhores futebolistas mundiais em algo de positivo. Longe disso.

A rever: Fernando LLORENTE. O avançado do Athletic Bilbau, sistematicamente tapado numa equipa que exibe dois dianteiros com a qualidade de Fernando Torres e David Villa, provou que pode ser importante em determinados embates. O seu forte poder atlético (1.94), que impõe respeito entre os centrais contrários, é um trunfo adicional quando é preciso “furar” defesas cerradas.

Arbitragem: O argentino Hector BALDASSI teve um trabalho globalmente positivo, mas talvez tenha exagerado na forma como tentou aplicar um critério largo, falhando várias faltas e até alguns amarelos. De resto, parece ter existido posição ilegal de Villa no lance do golo (consta que por 22 centímetros), mas o lance era bastante complicado de avaliar.

Maradona gosta de mulheres

29 Junho, 2010 0

Perante uma pergunta recheada de interpretações dúbias, durante uma conferência de imprensa, Maradona – muito bem-disposto – fez questão de recordar que, pese todos os abraços e beijos nos seus atletas, ele gosta mesmo é de mulheres, de momento, mais concretamente da Verónica…

Técnico alemão é… nojento

Há gente com gostos muito distintos. E “pancadas” de todo o género. Mas, convenhamos, existem vícios, taras, rituais e tiques verdadeiramente impensáveis. Não acredita?! Então veja lá o que Joachim Low, treinador da selecção alemã, faz no banco enquanto sofre com as incidências das partidas no Mundial da África do Sul…

Mexicanas voltam a sorrir

Após a derrota do México diante da Argentina (1-3), nos oitavos-de-final do Mundial da África do Sul, várias mexicanas devem ter sorrido de alegria. É que a fazer fé num anúnico de uma marca de cervejas, muitos maridos e namorados tinham solicitado uma “pausa” nos relacionamentos. O “divórcio” momentâneo tinha duração prevista de um mês, mas nem chegou a três semanas. A ideia, registe-se, tem mesmo muita piada. Verifique:

Mundial (18.º dia)

Holanda-Eslováquia, 2-1

Resumo: Jogo a jogo, os holandeses vão mostrando que não é utópico pensar em altos voos na África do Sul. Uma equipa imbatível há 23 partidas e com enorme potencial ofensivo pode, de facto, sonhar com o título mundial, embora seja verdade que os testes a sério ainda não apareceram (será nos quartos-de-final com o Brasil). Perante uma Eslováquia inexperiente a este nível, os holandeses limitaram-se a jogar mais e melhor. Aqui e ali, é justo dizer, apanharam alguns sustos – bem resolvidos pelo seu guarda-redes -, mas deram sempre a ideia de ter o assunto relativamente controlado. Robben diz que a Holanda ainda não mostrou o seu melhor e, efectivamente, parece que a equipa tem feito apenas o necessário para ganhar. Mas, em 4 jogos, venceu todos…

Figura: Arjen ROBBEN. Aos 26 anos, o magistral futebolista do Bayern de Munique está mesmo em grande forma. E é pena ter aparecido limitado na competição, pois até agora só ainda mostrou um pouco daquilo que está ao seu alcance. Desta feita, na primeira vez que surgiu como titular, foi o “desbloqueador” que os holandeses precisavam. Basicamente, pegou na bola, foi por ali fora e lá descobriu maneira de, com um pontapé colocado, fazer o 1-0. Se estiver inspirado com o Brasil… vai ser um quebra cabeças para os sul-americanos.

Desilusão: Marek HAMSIK. O talentoso médio dos italianos do Nápoles passou completamente ao lado da partida, tendo sido incapaz de funcionar como “motor” atacante da sua equipa. É certo que protagonizou alguns pormenores dignos de realce, mas isso num jogador tão poderoso sabe a pouco.

A rever: Maarten STEKELENBURG. O guardião holandês não foi sujeito a muito trabalho, mas mostrou atributos das poucas vezes que os  dianteiros eslovacos se libertaram das marcações. Em vésperas de um decisivo embate com o poderoso Brasil, a Holanda deixou claro que não possui armas apenas no ataque. O “keeper” do Ajax pode ser um trunfo adicional.

Arbitragem: Desempenho seguro do juiz espanhol Alberto UNDIANO que, mesmo no final, esteve bem ao assinalar grande penalidade contra a Holanda.

Brasil-Chile, 3-0

Resumo: Bastou uma pequena distracção, na marcação de um pontapé de canto, e o Chile viu a sua baliza ser violada. Se até aos 35 minutos, o duelo ainda estava relativamente equilibrado (os chilenos preocupavam-se, sobretudo, em defender, mas lá iam espreitando o contra-ataque), aos 38’, após o segundo golo do “escrete”, a questão do apuramento para os quartos-de-final ficou completamente decidida. Com uma equipa em nítida subida de confiança, os “canarinhos” começam a ser um opositor muito forte para qualquer equipa. Quanto ao Chile, foi pena que o sistema táctico adoptado por Bielsa fosse tão defensivo. Deixar de fora um criativo como Valvidia, por exemplo, é hipotecar a maioria das poucas possibilidades do conjunto. O Chile, na segunda metade, bem se esforçou para encurtar distâncias, mas nessa altura já o Brasil jogava sem pressão, senhor do encontro.

Figura: RAMIRES. O médio do Benfica foi o eleito por Dunga para ocupar a vaga do lesionado Elano e correspondeu, completamente, à aposta do treinador. Incansável, como sempre, não deixou os adversários terem um instante para descansar. E não se limitou a recuperar posses de bola ou a lançar o ataque, pois testou o remate de longe e combinou várias vezes com os companheiros mais adiantados (de grande nível a assistência para o golo de Robinho), criando situações de clara superioridade numérica. Não se entende é como é que levou um cartão amarelo – com o jogo ganho – que o impende de marcar presença no embate seguinte.

Desilusão: Mark GONZÁLEZ. Se já não tinha estado muito bem diante da Espanha (desperdiçou uma oportunidade clara que, na altura, podia ter valido o 1-0), desta vez ainda foi pior. Completamente desenquadrado do jogo.

A rever: ROBINHO. Depois de ter sido poupado com Portugal, reapareceu em grande, marcando um golo e imprimindo a velocidade que a equipa precisa para fazer a diferença nas áreas próximas da baliza.

Arbitragem: O inglês Howard WEBB teve um critério bastante largo em vários lances, esquecendo-se de assinalar algumas faltas e, consequentemente, de exibir mais alguns cartões amarelos. De resto, também fez (e mal) vista grossa a um penálti cometido sobre Lúcio.

Sincronia arbitral

Nem todos os árbitros escalados para o Mundial da África do Sul são maus. Mas, alguns, já todos percebemos, deviam arranjar outras ocupações porque, decididamente, não possuem muito jeito para isto do futebol. Contudo, convém ter sempre presente que estes, no entender da FIFA, são dos melhores. Portanto, imaginem o valor de tantos e tantos que nem internacionais são. Adiante…

No caso do trio chefiado pelo mexicano Marco Rodriguez, quando deixar de andar pelos relvados pode, juntamente com os seus auxiliares, passar para a ginástica de grupo ou, caso saibam nadar, para a natação sincronizada. É que a avaliar pela forma como executam os exercícios de aquecimento… têm potencial. Veja o vídeo e confira:

Funk da Jabulani e Vuvuzela

28 Junho, 2010 0

O funk é um tipo de música que, nos últimos tempos, ganhou expressão no Brasil e não só. Oiça uma demonstração do género, tendo como base uma letra inspirada no Mundial da África do Sul, mais propriamente nas famosas Jabulani e Vuvuzelas.

Em cima do lance

É função de todos os “cameraman” presentes no Mundial da África do Sul estar o mais perto possível da acção para que, quem segue as partidas em casa, não perca pitada. Mas, se isso é verdade, também não é preciso encostar aos jogadores. Veja o que sucedeu aquando do segundo golo da Argentina perante o México e a reacção nada amigável do lateral Heinze.